Questões de Pedagogia da FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO)

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O Art. 2º, da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, aponta que a educação é dever da família e do Estado, devendo focar o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania, bem como a sua qualificação para o trabalho. Esse fato coloca em destaque os(as)

  • A.

    princípios da educação brasileira.

  • B.

    meios educacionais brasileiros.

  • C.

    fins da educação nacional.

  • D.

    bases educacionais nacionais.

  • E.

    diretrizes educacionais brasileiras.

O ato de planejar não faz parte exclusiva da ação educacional. Em vez desse pensamento, sabe-se que todos os setores devem planejar seus trabalhos. Ao planejá-los, devem ser analisadas tanto as restrições, impedimentos e falhas quanto os acertos, facilidades e sucessos, compondo-se a trajetória do processo. Para Gandin (1994), o planejamento participativo parte da leitura do nosso mundo que é injusta, pois falta a participação em todos os níveis e aspectos da atividade humana, instaurando-se a injustiça social, pela própria dificuldade de participação de todos no poder. O autor aponta que o planejamento participativo, enquanto instrumento e metodologia, é um processo técnico que abre espaços especiais para a questão política, valorizando as questões da missão, da qualidade e da participação, assumindo um caráter de proposta prospectiva para a instituição que se planeja. Perrenoud e Thurler (2000) propõem se desenvolver o trabalho pedagógico a partir de “uma situação-problema, uma vez que ela nos leva a nos desafiar para uma realização, de um lado, estruturada pelas coordenadas que lhe dão possibilidade e, de outro, que se expressa aqui e agora”, ou seja, ao se propor a realização de uma atividade, que envolva urna situação-problema, “supõe-se considerar algo em uma certa direção ou norte”. Para os autores, acima citados, “as situações-problemas se caracterizam por recortes de um domínio complexo, cuja realização implica mobilizar recursos, tomar decisões e ativar esquemas.(...) A aprendizagem, que constitui o verdadeiro objetivo da situaçãoproblema, se dá ao vencer o obstáculo na realização da tarefa”. Portanto, as situações-problemas, propostas no trabalho cotidiano da sala de aula, têm de ser acompanhadas e avaliadas, uma vez que é uma situação didática, na qual se propõe ao sujeito uma tarefa que ele não pode realizar

  • A.

    sem criar problemas de relação interpessoal.

  • B.

    sem efetuar uma aprendizagem precisa.

  • C.

    com valores morais extremamente fechados.

  • D.

    com pressa de acabar o trabalho proposto em sala de aula.

  • E.

    contando que outrem a realize para si mesmo.

Ao propor uma análise sobre a ação do professor reflexivo, Lima e Gomes nos falam que para Pimenta (1998:59) existem três saberes complementares, a se levar em conta, ao se focar a profissão docente. Seriam eles: o saber da experiência, o saber científico e o saber pedagógico. Sobre o saber da experiência, a autora diz que, mesmo que não sejam professores(as), as pessoas têm uma experiência socialmente acumulada sobre essa profissão e o seu exercício, que seria adquirido no espaço da docência e na sua prática, visando a superação dos problemas do cotidiano da sala de aula. Enquanto saber científico, as autoras - aludindo a MORIN, E. 1993 - nos mostram que o conhecimento não se reduz à informação, é seu primeiro estágio. O conhecer implica em um segundo estágio, em trabalhar com as informações, classificando-as, analisandoas e contextualizando-as. O terceiro estágio tem a ver com a inteligência, a consciência ou sabedoria. A inteligência, por sua vez, tem a ver com a arte de vincular o conhecimento de maneira útil e pertinente, isto é, produzindo novas formas de progresso e desenvolvimento. A consciência e a sabedoria envolvem reflexão, isto é, a capacidade de produzir novas formas de existência, de humanização. (MORIN, E. 1993. In: Lima e Gomes, 1998) Quanto aos saberes pedagógicos, que os cursos de formação de professores(as) promovem uma formação docente de forma puramente técnica, “como se fossem receitas desarticuladas da realidade e sem a devida contextualização e atualização.” Evidencia que esses saberes necessitariam ser interdisciplinares, tendo como ponto de partida a prática social, podendo-se reinventar e recriar os saberes pedagógicos através de

I. problematizar, propor e desenvolver projetos nas escolas;

II. conferir os dizeres de autores e da mídia, bem como as representações

III. conferir os saberes que têm sobre a escola e o ensino,

IV. conferir os saberes que têm sobre a os alunos e os(as) professores(as)

V. conferir os saberes que têm nas escolas rurais.

Estão corretas as seguintes afirmativas:

  • A.

    I, II, IV e V.

  • B.

    I, II, III e V.

  • C.

    II, III, IV e V.

  • D.

    I, II, III e IV.

  • E.

    I, II, III, IV e V

O Projeto Político-Pedagógico – PPP – tem sido objeto de preocupação e estudo para as instituições educacionais, docentes e pesquisadores no assunto, em âmbito nacional, desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, em seu artigo 12, que estabelece a necessidade dos estabelecimentos de ensino de elaborar e executar suas propostas pedagógicas. É o plano global da instituição. O Projeto Educativo já não é algo que se possa prescindir na escola, como algo que remete prescrições para fora dela. Na realidade, esta é uma metodologia de trabalho que possibilita re-significação de toda a ação dos diferentes agentes da escola. Segundo Vasconcellos (2000), para tornar menor o sofrimento de toda a comunidade escolar, nas mais específicas dimensões da escola (comunitárias e administrativas, além da pedagógica), até as mais gerais (políticas, culturais, econômicas etc.), a função do projeto político pedagógico é a de justamente...

  • A. criar condições de ações exigidas pelo poder público.
  • B.

    ditar apenas as diretrizes da ação da equipe técnico-pedagógica.

  • C.

    ajudar a resolver problemas, a transformar a prática.

  • D.

    definir as competências dos profissionais da educação.

  • E.

    dimensionar o trabalho da escola tradicional.

O processo de construção do conhecimento e a aprendizagem discente colocam em evidência a avaliação como a parte mais importante do processo ensino/aprendizagem. Para Libâneo (2005), “a prática da avaliação da aprendizagem, em seu sentido pleno, só será possível na medida em que se estiver efetivamente interessado na aprendizagem do educando, ou seja, há que se estar interessado em que o educando aprenda aquilo que está sendo ensinado.” Se o valor da avaliação está no fato de o discente poder tomar conhecimento de seus avanços e dificuldades, ao professor caberá criar situações de desafio no processo de ensino, que levem o educando a buscar a superação das dificuldades existentes, continuando a progredir no processo de construção dos saberes (Luckesi, 1999). Assim agindo, o educador se mostra interessado na aprendizagem do educando e em seu concomitante desenvolvimento. A avaliação só pode funcionar efetivamente num trabalho educativo, com uma perspectiva dinâmica de aprendizagem para o desenvolvimento, em espaços de elaboração do conhecimento diferenciados, em que os alunos possam expressar sua curiosidade, criatividade, vivências, experiências, sentimentos (...) na (re)construção do conhecimento pertinente, redimensionando o processo, sem encaminhar as decisões. Assim agindo, a avaliação implicará numa retomada do curso de ação, promovendo o seu realinhamento ou a sua reorientação. Ao focar a qualidade dos resultados intermediários ou finais da avaliação, Luckesi valoriza a avaliação

  • A.

    somativa.

  • B.

    formativa.

  • C.

    diagnóstica.

  • D.

    sumativa

  • E.

    quantitativa.

O principal objetivo do trabalho da maior parte dos docentes é conseguir que seus discentes tenham a possibilidade de desenvolver a sua aprendizagem da melhor forma possível. Libâneo (1991) nos mostra que o campo principal da educação escolar é o processo de ensino, que se constitui no objeto de estudo da Didática. Como não há técnica pedagógica sem uma concepção de homem e de sociedade, também não há uma concepção de homem e sociedade sem uma competência técnica para realizá-la, educacionalmente. Cabe à Didática tratar os objetivos, condições e meios de realização do processo de ensino, interligando os meios pedagógico-didáticos aos objetivos sócio-políticos. Para o autor, o ensino viabiliza as tarefas da instrução, acabando por “delimitar como objeto da Didática o processo de ensino que, considerado no seu conjunto, inclui: os conteúdos dos programas e dos livros didáticos, os métodos e formas organizativas do ensino as atividades do professor e dos alunos e as diretrizes que regulam e orientam esse processo.” Ele nos mostra que caberá ao docente compatibilizar “a educação escolar, que é uma tarefa eminentemente social, pois a sociedade necessita prover as gerações mais novas daqueles conhecimentos e habilidades que vão sendo acumulados pela experiência social da humanidade”. Logo, para Libâneo (1991), pode-se definir processo de ensino como uma seqüência de atividades docentes e discentes, tendo em vista a assimilação de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades (tais como o pensamento independente, observação, análise-síntese e outras), através dos quais os alunos

  • A.

    aprimoram as capacidades cognitivas.

  • B.

    melhoram sua formação sócio-acadêmica.

  • C.

    entendem-se sujeitos comuns na aprendizagem.

  • D.

    ampliam sua interação com os conhecimentos.

  • E.

    desenvolvem suas atitudes frente aos conhecimentos.

Antunes (2001), focando o sistema de avaliação formativa, assinala que há muitas contradições em volta da escola, na atualidade, expondo que a mais importante dela é a necessidade de se trabalhar as emoções e as relações interpessoais no espaço da sala de aula, dizendo que trabalhar emoções exige levar os alunos a refletir sobre os fatos da realidade, opinar sobre as emoções e sentimentos, discutir os valores existentes, percebendo como esses valores podem animar as ações coletivas de forma positiva e construtiva. Ressalta, porém, que é sempre problemático promover a avaliação da conquista afetiva e do progresso nas relações interpessoais, por ser extremamente difícil, uma vez que não se consegue desprender de uma subje-tividade, podendo-se incorrer no “risco da invasão da privacidade do aluno e do seu incontestável direito ao silêncio”. Para o autor, um bom avaliador, ao avaliar as emoções, deve ter em mente que jamais deverá confundir o discente com o ato realizado. Caso seja imprescindível se fazerem recriminações, que elas sejam dirigidas

  • A.

    ao que se fez e jamais a quem as fez.

  • B.

    à didática da instituição, por ser inadequada.

  • C.

    à incompetência da equipe técnico-pedagógica.

  • D.

    às distorções do sistema educacional vigente.

  • E.

    às políticas educacionais que regulam o sistema educacional.

Em educação, é indiscutível a necessidade de se fazer o planejamento. Ao realizar um planejamento, se deve questionar o processo ensino-aprendizagem, procurando os meios e as possibilidades de solução a se alcançar ao final do processo. Planejar é pensar como deve ser; é prever como pode ser e como posso fazer para realizar a ação pretendida. É buscar definir objetivos e estabelecer metas. É criar possibilidades e estratégias de ação. É analisar os resultados, através da avaliação contínua, daquilo que deu ou não certo. Para Gandin (1999), ao se propor aproximar uma realidade a um ideal, planejar é

  • A.

    descobrir o currículo oculto da escola.

  • B.

    realizar um conjunto orgânico de ações.

  • C.

    idealizar a sociedade em torno da escola.

  • D.

    fazer uma sondagem da família dos alunos.

  • E.

    propor uma relação de técnicas e meios educacionais.

A inclusão social para detentos e egressos do sistema penitenciário coloca, em evidência, as questões da educação e do trabalho, em nossa sociedade. Seja qual for a origem do crime cometido, os apenados, ao cumprirem a pena instituída, têm na educação um papel fundamental do processo de inclusão, uma vez que a Constituição assegura esse direito, assistido a todos, como uma obrigação do Estado, direito este que não pode ser tomado como um privilégio ou benefício, mas como um dever a ser cumprido, seja qual for a condição humana. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) está intimamente ligada à educação prisional, para promover um atendimento eficiente do sistema público, no que se refere às questões de acesso e permanência nas escolas. Ao trabalhar com a docência nesse cenário, é importante que o docente atente para a afirmação de Freire (1996), que aponta que o professor que desrespeita a curiosidade do educando, o seu gosto estético, a sua inquietude, a sua linguagem, mais precisamente, a sua sintaxe e a sua prosódia; o professor que ironiza o aluno, que o minimiza, que manda que “ele se ponha em seu lugar” ao mais tênue sinal de sua rebeldia legítima, tanto quanto o professor que se exime do cumprimento de seu dever de propor limites à liberdade do aluno, que se furta ao dever de ensinar, de estar respeitosamente presente à experiência formadora do educando, transgride

  • A.

    os fundamentos pedagógicos da educação confessional.

  • B.

    as diretrizes morais, traçadas para a escola privada.

  • C.

    os princípios fundamentalmente éticos de nossa existência.

  • D.

    as prescrições do sistema jurídico nacional.

  • E.

    os valores e princípios que regem a sociedade minoritárias.

O compromisso liberal do Estado brasileiro de ofertar a educação para todos os cidadãos, sem discriminações ou exclusão social é um direito inalienável, sem que a família possa prescindir dessa exigência do poder público. O Art. 5º, da Lei de Diretrizes e Bases – LDB/96 – determina que “qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, pode acionar o Poder Público para exigir o acesso ao ensino fundamental, uma vez que esse nível de ensino se constitui em

  • A.

    dever público objetivo.

  • B.

    processo de formação do Estado.

  • C.

    processo de formação do Estado.

  • D.

    oferta de educação para a comunidade.

  • E.

    direito público subjetivo.

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