Questões de Pedagogia da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP)

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Em seu livro sobre Educação Especial, Smith (2008) discute as mudanças nas definições de retardo mental da AAMR – American Association on Mental Retardation propostas em 1992 e em 2002. A autora destaca que a definição de 2002

  • A.

    tem profundas diferenças com relação à definição de 1992 e retorna ao conceito de defasagem e perda.

  • B.

    reforça os conceitos de incapacidade e definição do QI como base para a definição.

  • C.

    retorna ao conceito do QI como única definição para diagnóstico da deficiência mental.

  • D.

    retoma a perspectiva negativa da deficiência intelectual sem se preocupar com o sistema de apoio.

  • E.

    reforça os conceitos do comportamento adaptativo e dos sistemas de apoio.

Para se compreender a função e o papel do AEE para os alunos em sua construção do conhecimento, tem-se os documentos oficiais (Brasil.MEC/SEESP/2006 e 2007). Estes definem que

  • A.

    o aluno seja incentivado a se expressar, pesquisar, inventar hipóteses e reinventar o conhecimento livremente.

  • B.

    o aluno faça a repetição do conteúdo de sala de aula até que seja capaz de reproduzi-lo.

  • C.

    o professor substitui o professor de sala de aula em sua função de ensinar aos alunos com deficiência mental.

  • D.

    o professor não deve permitir que o aluno se expresse livremente nem inventar hipóteses sobre o conhecimento.

  • E.

    o aluno deve seguir estritamente o que o professor da sala comum indicou como necessidade ao professor do AEE.

Com a leitura dos documentos oficiais (Brasil.MEC/ SEESP/2006 e 2007), pode-se afirmar que o Atendimento Educacional Especializado (AEE) constitui-se em

  • A.

    atendimento particular, reforço escolar, preocupado com as diferenças de cada aluno.

  • B.

    atendimento em grupos heterogêneos (idade/deficiência) preocupado com o modo de cada aluno se relacionar com o saber.

  • C.

    atendimento particular, dentro de um grupo com a mesma faixa etária e deficiência.

  • D.

    reforço escolar realizado em grupo para atender as necessidades do grupo acima das necessidades de cada aluno.

  • E.

    atendimento em grupos separados por deficiência e inabilidades.

Ao apresentar a problemática da escola e sua relação com as pessoas com deficiência mental na construção do conhecimento (Brasil.MEC/SEESP/2006), os autores destacam que escolas com gestão autoritária, de caráter homogeneizador, meritocrático e competitivo

I. oprimem o professor;

II. oferecem formação contínua para atuação;

III. reduzem o professor a uma situação de isolamento e impotência;

IV. apoiam e auxiliam os professores no processo de inclusão.

São afirmativas verdadeiras apenas as contidas em

  • A.

    I e II.

  • B.

    I e III.

  • C.

    III e IV.

  • D.

    I, II e III.

  • E.

    II, III e IV.

No documento Atendimento Educacional Especializado (Brasil.MEC/SEESP/2006), tem-se uma discussão a respeito do contexto das deficiências e da deficiência mental em específico. Desse contexto, faz parte o preconceito e a discriminação social. Os autores propõem que isso resulta

  • A.

    do medo da diferença e do desconhecido.

  • B.

    da diferença, apenas.

  • C.

    da incapacidade dessas pessoas.

  • D.

    da insegurança diante do desconhecido, apenas.

  • E.

    da imagem que se constrói de sua grande capacidade intelectual.

A partir da leitura dos objetivos do CIF (2004), pode-se afirmar que esse documento

I. proporciona uma base científica para a compreensão e o estudo dos determinantes da saúde, dos resultados e das condições relacionadas com a saúde;

II. estabelece uma linguagem comum para a descrição da saúde e dos estados relacionados com a saúde, para melhorar a comunicação entre diferentes utilizadores, tais como, profissionais de saúde, investigadores, políticos e decisores e o público, incluindo pessoas com incapacidades;

III. permite a comparação de dados entre países, entre disciplinas relacionadas com os cuidados de saúde, entre serviços, e em diferentes momentos ao longo do tempo;

IV. proporciona um esquema de codificação para sistemas de informação exclusivamente da saúde.

São afirmativas verdadeiras apenas as contidas em

  • A.

    I e II.

  • B.

    II e IV.

  • C.

    III e IV.

  • D.

    I, II e III.

  • E.

    I, II e IV.

Ao trabalhar com alunos com deficiência mental em sala de aula, necessita-se de bases para compreender implicações educacionais dessa deficiência. A CIF (2004) auxilia no processo, mas é preciso conhecer a evolução dessa classificação.

A CIF transformou-se, de uma classificação de “consequência da doença” (versão de 1980) numa classificação de “componentes da saúde”. Os “componentes da saúde” identificam o que constitui a saúde, enquanto que as “consequências” referem-se

  • A.

    ao impacto das demandas internacionais das doenças.

  • B.

    às consequências do tratamento medicamentoso.

  • C.

    ao impacto local e regional das doenças.

  • D.

    às consequências do comprometimento emocional, apenas.

  • E.

    aos impactos das doenças na saúde das pessoas.

Atualmente temos diferentes referenciais para a definição, diagnóstico e classificação dos estados de saúde e doença. Um desses referenciais é o CIF – Classificação Internacional de Funcionalidade (2004). Nesse documento, em suas páginas iniciais, são descritos os antecedentes e é feita uma associação entre esse referencial e outro, ou seja,

  • A.

    CMD-10 (Classificação Mental das Deficiências).

  • B.

    IDM-10 (Índice de Deficiência Mental).

  • C.

    CID-10 (Classificação Internacional de Doenças).

  • D.

    DIC-10 (Descrição Internacional de Clínicas).

  • E.

    CDM-10 (Classificação da Deficiência Mental).

Ao discutir a etiologia da deficiência mental, Coll (2004) afirma que há inúmeros fatores determinantes. Dentre eles, destaca uma distinção clássica das causas. São elas:

  • A.

    primárias, secundárias e terciárias.

  • B.

    primárias, perinatais e terciárias.

  • C.

    pré-natais, perinatais e terciárias.

  • D.

    primárias, peri e pós-natais.

  • E.

    pré, peri e pós-natais.

Segundo Coll (2004), o traço mais visível das pessoas com deficiência mental é a rigidez do comportamento. Para explicar essa rigidez, o autor escreve que essas pessoas são capazes de estar e de persistir muito mais tempo que outras pessoas em uma determinada tarefa, por mais repetitiva que seja. Essa condição pode ser compreendida, segundo o autor, a partir

  • A.

    da baixa capacidade intelectual; consequentemente, da dificuldade na adaptação a situações novas.

  • B.

    da incapacidade intelectual; consequentemente, da maior necessidade de manter-se na mesma atividade.

  • C.

    da alta capacidade de atenção; consequentemente, da maior dificuldade em realizar várias atividades.

  • D.

    da incapacidade de concentração; consequentemente, da incapacidade de atenção.

  • E.

    da baixa capacidade intelectual; consequentemente, da maior capacidade de adaptação a situações novas.

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