Questões de Pedagogia da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP)

Lista completa de Questões de Pedagogia da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.

A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional apresenta evidências sobre a necessidade de descentralização do sistema educacional, conferindo aos Estados, Municípios e Escolas maior autonomia para a elaboração e execução de suas propostas pedagógicas. Atendendo a essa demanda, a Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (CENP) da Secretaria da Educação do Estado do São Paulo elaborou o documento intitulado "A construção da proposta pedagógica da escola". Nesse documento, as etapas que precisam ser consideradas pela escola, ao elaborar sua proposta pedagógica, são:

  • A.

    reflexão dos professores para repensar a proposta pedagógica já desenvolvida, avaliação das ações planejadas e realizadas, análise da real aprendizagem dos alunos através dos diferentes instrumentos utilizados para a avaliação, estabelecimento de novas metas, conhecimentos, habilidades e atitudes que serão trabalhados com os alunos de acordo com a realidade da escola.

  • B.

    reflexão de toda a equipe escolar para repensar a proposta pedagógica já desenvolvida, avaliação das ações planejadas e realizadas, análise da real aprendizagem dos alunos através dos diferentes instrumentos utilizados para a avaliação, estabelecimento de novas metas, conhecimentos, habilidades e atitudes que serão trabalhados com os alunos de acordo com a realidade da escola.

  • C.

    discussão pela equipe escolar sobre o planejamento a ser desenvolvido pela escola a partir da realidade nacional, estabelecimento de novas metas a serem atingidas pelos alunos em cada nível de ensino, determinando conhecimentos, habilidades e atitudes que serão trabalhadas no próximo ano letivo.

  • D.

    reunião entre os professores a fim de estruturar o planejamento escolar a partir da realidade do estado, definição de objetivos, conteúdos, estratégias didáticas e avaliação a serem utilizadas para medir o desempenho dos alunos.

  • E.

    discussão entre os professores para planejar um trabalho diferenciado na escola e com a finalidade de estabelecer relações entre as diretrizes curriculares nacionais para educação básica e a realidade local, definição de objetivos, conteúdos, estratégias didáticas e avaliação a serem utilizadas para medir o desempenho dos alunos.

Propor situações-problema aos alunos é considerado, atualmente, prática inovadora na escola. Para adotar essa sistemática de trabalho, os professores precisam saber que

  • A.

    as situações de desafios devem estar ao alcance dos alunos e devem levar cada um a progredir, sendo mobilizadoras.

  • B.

    uma situação problema é organizada em torno de resolução de um obstáculo pela classe, obstáculo este não identificado pela classe previamente.

  • C.

    o estudo organiza-se em torno de uma situação de caráter hipotético que permita ao aluno um estudo mais aprofundado.

  • D.

    a situação deve oferecer resistência suficiente, levando o aluno a investir nela seus conhecimentos anteriores disponíveis, de modo que a situação leve a reproduzi-los.

  • E.

    a situação-problema deve ter um caráter problemático; a atividade deve operar em uma zona próxima, propícia ao desafio intelectual.

As novas tecnologias em educação como computadores, internet, multimídias, entre outros recursos, podem auxiliar no processo de aprendizagem dos alunos, entretanto, o seu uso no processo de aprendizagem precisa ser

  • A.

    mais explorado para a elaboração de textos, evitando, assim, a entrega de trabalhos manuscritos que dificultam a leitura do professor.

  • B.

    orientado pelo professor para que os alunos elaborem seus trabalhos sem recorrer a bibliotecas.

  • C.

    melhor aproveitado pelos alunos para a realização de trabalhos, evitando a pesquisa em bibliotecas.

  • D.

    orientado pelo professor com a finalidade de produção de conhecimento.

  • E.

    orientado pelo professor para que os alunos reproduzam os conhecimentos encontrados na Internet.

Pensando que o uso do computador é um recurso auxiliar ao trabalho do professor, pode-se afirmar que ele é útil porque

  • A.

    a utilização do correio eletrônico facilita a comunicação entre professor e aluno, acabando com os encontros presenciais, que não se fazem tão necessários com o advento das novas tecnologias.

  • B.

    possibilita a adoção de chat ou bate-papo, a fim de descontrair a relação professor-aluno.

  • C.

    favorece a reprodução e correção de provas e trabalho, substituindo a realização de trabalhos manuscritos e, desta forma, agiliza o processo de ensino e de aprendizagem.

  • D.

    oferece recursos facilitadores de aprendizagem, como a confecção de CD-ROM e material em Power Point.

  • E.

    permite o uso de lista de discussão, cujo objetivo é substituir os cursos e aulas presenciais.

Assinale a alternativa que contém a medida correta a ser assumida diante dos resultados insatisfatórios de um aluno nas avaliações de aprendizagem.

  • A.

    Promover, automaticamente, o aluno defasado para série seguinte, respeitando o seu ritmo de aprendizagem.

  • B.

    Implantar a avaliação focada na seletividade dos alunos, agrupando-os em turmas com dificuldades semelhantes.

  • C.

    Reconstruir o contrato tácito entre a família e a escola, explicando que avaliar o aluno sem atribuir-lhe nota é mais interessante para seu autoconceito.

  • D.

    Adotar a sistemática de divulgação pública dos resultados dos alunos para estimular a competição entre os alunos e, conseqüentemente, sua melhoria de desempenho.

  • E.

    Analisar o problema apresentado em sua base ou raízes e modificar os procedimentos didáticos para atender suas dificuldades.

A monitora Iracema convocou os pais para uma reunião que trataria sobre o comportamento da sua turma. A mãe de Paula não compareceu. A monitora, então, relatou sobre a rotina do grupo, explicando minuciosamente para os pais o estágio de desenvolvimento de cada criança e suas particularidades, demonstrando conhecer profundamente sua turma. Os pais, após essa exposição, questionaram o motivo pelo qual as crianças freqüentemente voltavam para casa com hematomas, mordidas e escoriações. A monitora, então, explicou que Paula agredia com freqüência seus coleguinhas, e que ultimamente estava mais agressiva, pois seus pais estavam em processo de separação. A monitora, então, explicou aos pais os problemas da família e os reflexos, dessas questões na vida de Paula. Alguns pais concluíram que o melhor seria afastar Paula do convívio de seus filhos, para evitar as agressões. Outros, solicitaram a atuação do Conselho Tutelar. Em razão do adiantado da hora, a monitora agradeceu a presença de todos e agendou uma nova reunião com a mesma pauta. Essa situação demonstra

  • A.

    a falta de atuação do Conselho Tutelar, que já devia ter tirado o pátrio poder da mãe de Paula, já que não está cumprindo com suas obrigações.

  • B.

    o esforço da monitora em velar pela integridade física de sua turma, apontando aos pais a responsável pelas agressões.

  • C.

    a participação dos pais no cotidiano da instituição, influenciando no processo e no progresso pedagógico da turma.

  • D.

    a violabilidade da integridade moral, abrangendo a degradação da imagem da criança, quando a monitora expõe aos presentes a vida de Paula.

  • E.

    o respeito que a monitora tem com sua turma e com cada criança, que conhece e expõe tão bem a particularidade de cada indivíduo para a comunidade.

Júlia faz um desenho em uma folha e mostra à monitora Iracema. Ela coloca o desenho de lado, pega outra folha e mostra a Júlia como e o que deve desenhar. Júlia continua desenhando do seu jeito. Iracema tira a folha de Júlia e pede que vá brincar com outra coisa. A monitora

  • A.

    agiu corretamente, ensinando a utilização correta dos materiais.

  • B.

    errou em orientar como Júlia deveria fazer. Nessa fase, o correto é pegar na mão da criança para que tenha mais firmeza em seus traços.

  • C.

    não respeitou a liberdade de expressão da criança, procurando direcionar Júlia segundo suas concepções.

  • D.

    ajudou Júlia na execução da sua atividade e a encaminhou no descobrimento de outras possibilidades.

  • E.

    não colaborou com o processo de desenvolvimento da criança, pois diante do fracasso na execução da atividade não persistiu, ao contrário, incentivou Júlia a desistir.

João chega atrasado à creche todos os dias. Com isso, além de atrapalhar a turma, também se atrapalha, pois acaba não conseguindo se integrar nas atividades que já começaram a ser desenvolvidas. A monitora Iracema informou a Direção da instituição sobre esse problema e solicitou providências a fim de evitar maiores prejuízos ao andamento da rotina. A Direção da creche, nesse caso, deve

  • A.

    punir João, proibindo sua entrada na instituição toda vez que se atrasar.

  • B.

    orientar os pais e mostrar a eles que João está perdendo as primeiras atividades do dia.

  • C.

    permitir a entrada da criança na instituição, mas não em sua sala, para não desconcentrar a turma.

  • D.

    advertir os pais e, em caso de reincidência, mudar o horário de entrada da criança na instituição.

  • E.

    cercear o acesso da criança às atividades de sua turma, mantendo-a na área administrativa, como forma de intimidação.

Beto, 3 anos, é uma criança bastante inquieta: não aceita ordens e não respeita regras. Costuma, com freqüência, agredir fisicamente seus coleguinhas. Não se incomoda mais em ficar pensando no que fez de errado, no canto do castigo. A mãe revelou não saber mais o que fazer com o filho, pois ele também não a obedece. A monitora Iracema, ao assumir essa turma e conhecendo o histórico da criança, resolveu mudar a forma de punição ao menino: aboliu o canto do castigo. Agora, quando Beto apronta além dos limites, a monitora chama crianças de outras turmas, bem como outras monitoras, para contar o que o Beto fez. A atitude da monitora, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, está

  • A.

    correta; dessa forma as outras crianças não ousarão ter os mesmos comportamentos que Beto.

  • B.

    incoerente; essa situação transformará Beto num líder negativo, impulsionando a turma a ter o mesmo tipo de comportamento.

  • C.

    incorreta; dessa maneira a criança está sendo exposta a uma situação vexatória e constrangedora.

  • D.

    certa; esse é um jeito de fazer a criança se sentir humilhada, ficar triste e pensar no que fez.

  • E.

    equivocada; dessa forma o comportamento negativo será cada vez mais reforçado.

A monitora Claudia observou que, em sua turma, algumas meninas não brincam com as outras e até mesmo se evitam. Empenhada para que as crianças tenham uma convivência harmoniosa, realiza diariamente dinâmicas e brincadeiras que trabalham o contato físico. As meninas, porém, mesmo no decorrer dessas atividades, não aceitam ser tocadas ou dar as mãos para outras. Nessa situação, a monitora deve

  • A.

    insistir para que as meninas brinquem juntas, coagindo-as.

  • B.

    expor o comportamento indesejável das meninas para a turma.

  • C.

    punir o grupo que está agindo com preconceito.

  • D.

    impedir a aproximação das meninas para evitar maiores constrangimentos.

  • E.

    respeitar as idéias e valores das crianças.

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