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Psicologia - Geral - - 0000
Sobre o registro de informações em prontuário de paciente, assinale a alternativa correta.
Não deve ser feito pelo psicólogo, pois ele deve manter o sigilo das informações recebidas.
Não pode ser lido pelo paciente sob qualquer hipótese, por conter informações sobre seu estado.
Só deve ser feito caso o paciente solicite por escrito ao psicólogo e autorize que este registre as informações.
Deve ser realizado pelo psicólogo com minúcias sobre a vida mental, familiar e social do paciente.
Deve ser elaborado pelo psicólogo, de forma sucinta e clara, para que a equipe possa se utilizar dele em prol da promoção da saúde do paciente.
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No que se refere às abordagens teóricas que norteiam a prática psicológica, o psicólogo no hospital deve:
adotar aquela que trabalhe apenas com o "aqui e agora", já que a doença fala apenas sobre o momento atual do paciente.
adotar aquela que trabalhe apenas com o "aqui e agora", já que a doença fala apenas sobre o momento atual do paciente.
utilizar-se de sua leitura de homem, de modo que a abordagem escolhida e por ele adotada lhe auxilia da melhor forma possível na compreensão do seu objeto.
ser eclético, visto que no hospital não é possível ser ortodoxo ou defender ideologias.
adaptar abordagem teórica com técnicas psicológicas modernas, testando a que se adequar melhor para cada paciente.
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A equipe de saúde é freqüentemente mobilizada pelo doente e seu adoecer. Nesse sentido, é tarefa do psicólogo:
trabalhar com a equipe e com o paciente, para que haja uma aliança favorável e imprescindível entre ambos.
influenciar nas condutas de todos os profissionais que integram a equipe, de forma que o modelo médico de onipotência e o conhecido "poderio médico" sejam combatidos
questionar determinados comportamentos e estilos de vida não só daqueles que adoecem mas também daqueles que tratam.
deixar-se ser atendido pelos médicos da equipe com toda confiança e interesse, pois se os médicos assistem o paciente e toda a família, poderão assistir também o psicólogo.
intervir nos atendimentos médicos, quando estes estiverem acontecendo com dificuldades por parte do profissional de medicina ou mesmo de outro serviço do hospital.
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Os doentes e seus familiares enfrentam grandes dificuldades na fase terminal de uma doença. Nesse momento, uma das principais tarefas do psicólogo é:
posicionar-se com clareza, dizendo que, nesse caso especifico, não poderá mais comprometer- se com eles, visto que se trata de um paciente em fase terminal, não havendo mais nada a fazer.
compartilhar desses momentos, auxiliando-os a lidar com essa situação de grande sofrimento da melhor forma possível.
caso esteja acompanhando um doente que venha a ficar fora de possibilidades terapêuticas (FPT), deverá automaticamente interromper o processo terapêutico, já que o paciente passa a não ter mais condições de deambular até o espaço ambulatorial.
por um dever humanitário e de caridade, o psicólogo deve obrigar-se a realizar sessões, inclusive no lar do paciente, incluindo a idéia de acompanha-lo até a morte.
o psicólogo não deve esquecer dos habituais preceitos técnicos e de setting, para atender um paciente em situação de crise que não pode se locomover até o espaço anterior de trabalho psicoterapêutico, apenas porque o último se encontra em fase terminal.
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Na atuação do psicólogo em relação às famílias dos pacientes hospitalizados, cabe ao psicólogo:
deixar a família consciente de que o trabalho é feito com o paciente, não permitindo que a mesma intervenha na psicoterapia, para não prejudicar o tratamento.
por questões éticas, manter a família desinformada do trabalho, sobretudo se esse estiver se desenvolvendo com pacientes adultos.
observar de que forma a família do paciente se estrutura em torno de conflitos que dificultam a relação empática entre o terapeuta e seu paciente, responsabilizando aqueles que por ventura não estejam tomando atitudes favoráveis neste aspecto.
observar de que forma a família do paciente se estrutura em torno de conflitos que dificultam a relação empática entre o terapeuta e seu paciente, responsabilizando aqueles que por ventura não estejam tomando atitudes favoráveis neste aspecto.
dar apoio psicológico, como também tirar dúvidas a respeito da doença, dar esclarecimentos quanto a possíveis contágios e reforçar a importância de sua participação ativa na aceitação do tratamento
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"O transtorno de personalidade é caracterizado por padrões de comportamento profundamente arraigados e permanentes, os quais tendem a ser persistentes e são a expressão do estilo de vida e do modo de se relacionar consigo mesmo e com os outros". No caso do transtorno de personalidade anancástico, as características principais são:
intrusão de pensamentos ou impulsos insistentes e inoportunos, e concentração e atenção reduzidas.
perfeccionismo e visões desoladas e pessimistas do futuro.
sentimentos de dúvida, cautela excessiva, sono perturbado, apetite diminuído e idéias ou atos lesivos.
excesso de consciência, ataques recorrentes de ansiedade grave, inicio súbito de palpitações e sentimentos de despersonalização ou desrealização.
pedantismo, rigidez, teimosia, escrupulosidade e aderência excessiva às convenções sociais.
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A teoria freudiana do desenvolvimento psico-sexual humano é dividida nos períodos seguintes:
período fálico, período de latência e período pré- consciente.
fase anal, fase libidinal, fase fálica e fase psico-sexual.
fase oral, fase anal, fase fálica, fase genital e período de latência.
período das pulsões, período inconsciente e período pré-consciente.
fase narcísica, fase falus, fase de castração e fase libidinal.
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Um paciente apresenta-se ao psicólogo com um quadro clinico de humor deprimido, perda de interesse e de prazer, fatigabilidade aumentada, sentimento de culpa, tristeza, auto-estima e auto-confiança reduzidas e vontade de morrer. Segundo a psicopatologia, esses sintomas são típicos de:
uma distimia.
um transtorno de pânico.
um transtorno de personalidade psicótico.
um episódio depressivo leve.
uma reação de ajustamento depressiva prolongada.
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Um paciente homossexual, de 32 anos, ao receber a notícia de que seu parceiro estava com AIDS, ficou muito ansioso, sentindo-se ameaçado pela notícia e temeroso de também ser portador do HIV. Dias mais tarde, resolveu fazer o teste para pesquisa de anticorpos HIV, pois não estava suportando os sentimentos que lhe estavam sobrevindo após aquela notícia. Ao saber que também estava contaminado, passou a apresentar crise de ansiedade aguda e reações fisiológicas, seguidas de insônia. Posteriormente, foi surpreendido por intensos sentimentos persecutórios, ficando com a idéia fixa de que desejavam matá-lo. Foi levado a um hospital psiquiátrico da rede pública e internado. Ao saberem que era HIV positivo, colocaram-no em setor de isolamento. Sendo transferido posteriormente para outro hospital, foi medicado com neurolépticos e outros psicofármacos. Nesse novo espaço, as doses dos medicamentos foram mantidas e o paciente, pelo acolhimento recebido, passou a se sentir melhor e mais encorajado para revelar seus problemas à equipe. Suas idéias persecutórias cederam e em poucos dias teve alta, passando a ser tratado em ambulatório. Com base nos dados acima, podemos afirmar que esse paciente viveu:
uma reação patológica típica de um esquizofrênico.
uma reação de sentimento de culpa normal e esperada, por ser homossexual.
uma reação psicológica paranóide.
uma reação patológica histeriforme.
uma reação própria de personalidades psicopáticas.
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Além do quadro clinico com reações de ansiedade aguda, angústia e estresse que podem ser vividos pelo paciente hospitalizado, eclosão de reações patológicas e não-patológicas podem se manifestar. Com base nesse aspecto, é correto afirmar que:
a reação patológica é uma reação natural do indivíduo, no sentido de ele buscar uma adaptação saudável à situação.
a reação patológica é definida como um conjunto de atitudes manifestadas por pacientes psicóticos, observado quando em atendimento nas situações de crise.
reação não-patológica significa ausência dos sintomas predominantes num quadro psicótico ou esquizóide.
reação não-patológica significa ausência dos sintomas predominantes num quadro psicótico ou esquizóide.
o suicídio, por ser considerado em muitos casos como inevitável, não é considerado uma reação patológica.
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