Lista completa de Questões de Psicologia do ano 2005 para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
O Delirium tremens é a psicose mais freqüente no alcoólatra
O sintoma catatônico mais freqüente é
Psicologia - Psicologia Social e Comunitária - Fundação de desenvolvimento da pesquisa (FUNDEP / UFMG) - 2005
Analise estes trechos concernentes às interfaces da Psicanálise com o Direito:
I. Uma leitura histórica e crítica do Sistema Jurídico informa ao Psicólogo que o Direito é uma das formas mais antigas de reger o gênero humano de acordo com o poder ins-tituído politicamente. A ética profissional do Psicólogo submete-o aos princípios dos direitos humanos e ao compromisso social da Psicologia; assim, esse profissional de-ve estar atento à possibilidade de o Judiciário utilizar seu saber para justificar medi-das típicas dos interesses opressores e coercitivos do poder, que atentam contra a éti-ca que orienta sua atuação.
II. O Direito considera inimputável o louco infrator, ou seja, este não pode ser condena-do pelo ato que cometeu, pois não gozava de capacidade de entendimento e liberdade de vontade no momento do crime - portanto, absolve-o e, em seguida, submete-o à uma medida de segurança; esta tem, formalmente, caráter de tratamento, mas, até re-centemente, não passava de uma internação, que combinava aspectos manicomiais e carcerários. A Psicanálise, em sua interface com a Criminologia, tem demonstrado que é possível trabalhar com o louco infrator no sentido de construir, subjetivamente, a culpa dele, tornando-o, a partir daí, responsável por seus atos e promovendo um tra-tamento digno dessas pessoas, bem como a construção da sua cidadania.
III. O Direito de Família, normalmente, apresenta ao Psicólogo casos em que o litígio entre as partes impede o diálogo - nesse contexto, os envolvidos, muitas vezes, transferem a resolução do conflito a um terceiro "isento" - no caso, o Judiciário; a Psicanálise, por sua vez, pode oferecer aos envolvidos a possibilidade de romper tan-to com o silêncio quanto com a posição de espectadores da decisão judicial, impli-cando-os na resolução de suas desavenças e tornando-os responsáveis por seus atos.
A partir dessa análise, pode-se conc
apenas os trechos I e II estão corretos.
apenas os trechos I e III estão corretos.
apenas os trechos II e III estão corretos.
os três trechos estão corretos.
Psicologia - Psicologia Social e Comunitária - Fundação de desenvolvimento da pesquisa (FUNDEP / UFMG) - 2005
Considerando-se a situação dos anormais, com base no estudo de FOUCAULT (2001), é INCORRETO afirmar que
a análise sociológica dos casos de punição dos anormais afirma que o exercício do poder de punir em relação a estes indivíduos implica a necessidade de duas compro-vações: primeiro, a de que é preciso tornar o ato criminoso inteligível — ou seja, é preciso conhecer as razões que o sujeito tinha para cometer o ato; segundo, a de que é preciso saber se o sujeito que cometeu o crime é dotado de razão.
a parceria estabelecida entre Direito e Psiquiatria possibilitou a criação de duplos su-cessivos nos processos criminais, que envolvem possíveis anormais, e, entre eles, destacam-se: um duplo psicológico-ético do delito, que substitui a infração ao código por uma infração à moral; um dobrar o autor do crime em sujeito delinqüente, a fim de se poder tratá-lo como objeto de uma tecnologia de reparação, de readaptação, de reinserção e de correção; um dobrar o psiquiatra em um juiz, na medida em que o e-xame psiquiátrico possibilita, efetivamente, instruir o processo no sentido de verificar a culpa real; e um dobrar o juiz em médico, pois, a partir do laudo psi-quiátrico, aque-le não exercerá o ofício de julgar, mas poderá impor medidas corretivas, de readapta-ção ou de reinserção.
a Psiquiatria, no início do século XIX, era um ramo especializado mais da higiene pública que da teoria médica e, para constituir-se como um poder e um saber no inte-rior da sociedade, codificou a loucura como doença, tornando patológicos os distúr-bios, os erros e as ilusões da loucura, assim como lhe descreveu sintomatologia, prognósticos, nosografia e outros itens; e, ainda, aliado a esse fato, codificou a loucu-ra como perigo; desse modo, interessou-se pelo louco que comete crimes, porque, por intermédio dele, lhe seria possível demonstrar seu próprio poder de antever o perigo para a sociedade, o que nenhum saber podia fazer, bem como sua própria capacidade científica, pelo rigor e correção de seus métodos de conhecimento.
o estudo do caso de Henriette Cornier levou à percepção de que o Judiciário, ao soli-citar a intervenção da Psiquiatria para o esclarecimento de crimes sem razão, possibi-litou a construção de um campo absolutamente novo para a intervenção psiquiátri- ca — até então, a análise da loucura estava adstrita ao delírio e à demência, mas os crimes sem razão trouxeram consigo um elemento ainda desconhecido, identificado como o instinto, a partir do qual se desenvolveram duas tecnologias: a Eugenia e a Psicanálise, que viabilizaram a expansão do campo da Psiquiatria para além do cam-po intramanicomial e para além da loucura.
Malta Campos (In: Patto, 1984) afirma que, "se as forças econômicas e sociais atuam no sentido da deterioração da qualidade de vida de grandes parcelas da população, não há de ser a pré-escola ou a creche que poderão inverter o sentido e as conseqüências deste processo". Para minimizar as desvantagens, a privação e a exclusão das camadas oprimidas da população, ela sugere:
o atendimento psicológico das crianças com déficits cognitivos e distúrbios emocionais que prejudicam seu bom desempenho escolar.
o acompanhamento das famílias, para que possam proporcionar às suas crianças os estímulos ambientais necessários a seu pleno desenvolvimento.
a integração dos programas de atendimento nas áreas de saúde, nutrição, grupos de pais e escolarização, realmente efetivos e com equipes profissionais atuantes.
o atendimento dessas populações por profissionais que trabalhem sob o foco da disciplina de sua competência.
Para Patto, a formação do psicólogo que atuará junto às classes oprimidas deve contemplar os seguintes aspectos, EXCETO:
O estudo voltado para a reeducação dessas populações que tenha o objetivo de incluí-las e integrá-las à sociedade.
A formulação de um corpo de conhecimento sobre a dimensão psicológica dos integrantes dessas classes sociais.
Uma compreensão da classe operária e das populações" marginais" e uma interação com elas sem estereótipos ou preconceitos.
Uma observação orientada antropologicamente para o real conhecimento das condições pessoais dos membros dessas populações.
Patto (1984) afirma que as populações excluídas, marginalizadas, "não integradas", mantêm uma relação de "participação-exclusão" com a sociedade a que pertencem, garantindo a acumulação de capital e a riqueza da camada que as oprime. Assim, de acordo com essa autora, a atuação do psicólogo, no nível escolar, institucional ou terapêutico, deve focalizar:
a avaliação psicológica do potencial cognitivo dessas populações, a fim de propor intervenções.
um objetivo claramente definido e uma visão crítica sobre o seu papel junto às populações "marginais".
a utilização de programas de educação compensatórios, a fim de diminuir as diferenças educacionais e minimizar "a probabilidade de que a pobreza seja auto-perpetuadora".
a intervenção junto às famílias, para que propiciem os estímulos adequados ao desenvolvimento e à aprendizagem das crianças.
O Estatuto da Criança e do Adolescente assegura assistência integral e prioritária à saúde de crianças e adolescentes (artigo 4o). Paradoxalmente, flagramos uma população da faixa infanto-juvenil em situação de risco psicossocial, que é constituída por jovens, a respeito dos quais se convencionou chamar de "meninos de rua". Na avaliação psicológica desse segmento social faz-se necessário investigar e considerar
o alto custo financeiro para abrigar, alimentar, pagar pessoal de limpeza, manutenção e segurança e fornecer cuidados básicos de saúde e educação e a implementação de uma prática clínica que procure se restringir a conceitos diagnósticos padronizados da realidade global da clientela desatendida.
a complexidade e peculiaridade da antropologia da saúde mental em sua amplitude e diversidade profissional, englobando preocupações sociais e legais com órfãos e delinqüentes.
a necessidade de um trabalho de Reabilitação Psicossocial, associado a um processo de intervenção junto a populações com graves carências sociais, transtornos mentais ou em outras situações de risco, que necessitem confinamento em manicômio psiquiátrico.
o tempo e o custo de uma psicoterapia em clínica particular direcionada a entender porque tais meninos não se mantém em sua residência.
suas próprias representações de mundo, uma vez que partilham uma linguagem de um universo cultural diferenciado, sendo que seu universo psíquico e cultural tem especificidades que diferem daquelas que o adolescente da cultura hegemônica apresenta.
Psicologia - Psicologia Organizacional - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2005
A respeito do adoecimento no trabalho, julgue os itens subseqüentes. O fato de haver alta incapacitação por transtornos mentais paralelamente à incapacitação por outras doenças é uma das razões da dificuldade dos empregadores em relacionar o adoecimento mental ao trabalho.
Psicologia - Psicologia Organizacional - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2005
Vou dizer logo: a culpa foi da empresa. Quer dizer, eu também sou culpado, mas foram eles que começaram. Parece ridículo hoje, mas a diretoria toda da empresa bebia muito. Trabalho intenso, salários altos e estresse faziam parte do jogo. Entre as virilidades gerenciais pontificava a de saber beber. No fim do dia, os gerentes das 5 filiais localizadas na cidade iam para o edifício da matriz para um happy hour com os diretores. Na verdade, era uma reunião de trabalho, de muito batepapo e cobrança, mas sempre regada a uísque. A bebida relaxava, e até os indivíduos mais fechados falavam. Em torno de 70% dos gerentes eram alcoólatras. O vicepresidente era do tipo que fazia discurso bêbado. O clima era de suposta amizade, mas de competição velada. Todos procuravam se valorizar uns diante dos outros. Era muito estressante. Como eu era tímido e queria agradar, bebia para me liberar. Foi aí que aprendi a beber bem. Fui convidado para um cargo estratégico em outra empresa. Nessa empresa não havia essa cultura. Eles eram sérios. Só que eu já estava dependente de bebida. Comecei, então, a esconder o hábito. Bebia só. Minha relação com a família foi deteriorando.
Considerando o relato hipotético acima, julgue os próximos itens.
O uso do álcool, no caso apresentado, pode ser interpretado como uma estratégia de mediação individual ou coletiva no trabalho, com o objetivo de amenizar o sofrimento.{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...