Questões sobre Psicologia Jurídica

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A retirada ou manutenção do poder familiar, a definição da guarda e outras medidas judiciais que envolvam crianças e adolescentes, podem ser apoiadas em uma avaliação pericial, conforme prevê o Código de Processo Civil. Dentre os elementos que devem ser observados em um trabalho pericial é fundamental

  • A.

    avaliar as competências parentais no tocante à relação com a criança.

  • B.

    avaliar as características individuais dos genitores e não do grupo familiar como um todo.

  • C.

    excluir a família estendida durante a avaliação.

  • D.

    pesquisar outros recursos de avaliação uma vez que não é recomendável o uso de qualquer tipo de teste psicológico em menor de 10 anos.

  • E.

    não emitir qualquer documento ou parecer por escrito para o juiz, envolvendo criança menor de 7 anos, a não ser que a família autorize por escrito.

Caracteriza-se Guarda Compartilhada quando

  • A.

    a criança não tem residência fixa, ora permanecendo com a mãe, ora permanecendo com o pai.

  • B.

    não há ruptura na habitualidade, pois um dos genitores permanece residindo com a criança e o outro tem total flexibilidade para participar da sua vida.

  • C.

    há a quebra da parentalidade, pois a criança não vivencia a continuidade dos relacionamentos com os genitores.

  • D.

    a criança fica fixa em uma determinada residência e seus genitores se revezam para estar com ela periodicamente.

  • E.

    há definição de horários fixos distribuídos entre um e outro genitor por sentença judicial renovável a cada dois anos.

Nos litígios envolvendo a guarda de crianças, deve ser obedecido o princípio do “melhor interesse da criança”, sendo INCORRETO afirmar que a manifestação volitiva da criança

  • A.

    tem um papel preponderante mas não dispensa o estudo psicológico de toda a estrutura e dinâmica familiar, já que a opinião da criança em meio ao litígio conjugal pode estar fortemente influenciada por sentimentos e vivências diversas daquele rompimento.

  • B.

    é insuficiente às vezes, devendo ser analisadas também a estabilidade, a continuidade e a permanência da relação familiar.

  • C.

    deve incluir o esclarecimento e a demonstração dos interesses dos pais em relação à situação da disputa.

  • D.

    deve ser estudada em conjunto com a estabilidade do ambiente familiar e a condição emocional que um ou outro genitor possui (nos casos das guardas unilaterais) para se responsabilizar pela criança.

  • E.

    é suficiente sempre, devendo os Tribunais dispensarem o estudo psicossocial quando a criança faz sua escolha por um ou outro genitor de forma clara.

O papel dos psicólogos no âmbito judiciário como promotores da cidadania, da reinserção social e autonomia, abrange

  • A.

    que sua profissão não lhe permite interpretar legislações, o que portanto o coloca como assujeitado do sistema, no tocante às proposições de inserção do saber psicológico.

  • B.

    as questões de disciplinamento e vigilância sobre a intimidade do sujeito, aspecto difícil de ser atingido pelo Estado.

  • C.

    que a colaboração no planejamento de construção de políticas sociais não é tarefa do psicólogo, cabendo ao profissional do Serviço Social esse tipo de engajamento.

  • D.

    um posicionamento crítico na mediação entre sujeito e Estado, produzindo experiências consistentes de reestruturação das relações de mediação dos apenados com o tecido social.

  • E.

    que o trabalho do psicólogo deve se restringir a realizar perícias, não podendo orientar, acompanhar ou dar orientações no âmbito do sistema judiciário da esfera penal.

Embora não se possa determinar com precisão o impacto que a violência vai produzir sobre uma criança, sabe-se que depende de um conjunto de circunstâncias. A maioria dos estudos sobre o tema identifica que alguns desses efeitos dependem

  • A.

    da própria natureza da violência; das características da criança; da natureza da relação entre agressor e vítima e da resposta social à violência sofrida.

  • B.

    se a criança tem maior ou menor acesso à rede mundial de computadores; se é praticada dentro ou fora do espaço familiar e se o agressor é portador de transtorno de ansiedade.

  • C.

    da região onde reside a vítima; do grau de escolaridade e se o agressor é portador de psicopatia.

  • D.

    da própria natureza da violência; das possíveis tentativas de suicídio anteriormente praticadas pela vítima e da resposta social à violência sofrida.

  • E.

    se a criança é adotiva; se a família é usuária de drogas e se o agressor é portador de transtorno na esfera cognitiva.

A Justiça Restaurativa é uma corrente surgida há cerca de quarenta anos nas áreas de criminologia e vitimologia. Assume-se como um novo paradigma de justiça, caracterizado essencialmente pela

  • A.

    dificuldade encontrada pela vítima em se reequilibrar psicossocialmente após o sofrimento de qualquer tipo de crime.

  • B.

    promoção da efetiva participação dos interessados − vítimas e infratores − na solução de cada caso concreto.

  • C.

    obrigatoriedade da submissão do criminoso a técnicas psicoterapêuticas em conjunto com a vítima.

  • D.

    necessidade que a sociedade tem de ver punido criminalmente o criminoso violento.

  • E.

    retirada da relação “vítima-criminoso” do protagonismo do processo.

Nos casos em que há algum tipo de psicopatologia envolvida no ato criminoso, a legislação penal determina que o indivíduo seja internado em Hospital específico para tratamento. Transcorrido um tempo do tratamento, essa desinternação só é possível por

  • A.

    realização de um novo julgamento.

  • B.

    pedido dos familiares.

  • C.

    realização de júri popular.

  • D.

    liberação da vítima ou de seus familiares.

  • E.

    determinação judicial.

O psicólogo pode receber determinação judicial para averiguar periculosidade, condições de discernimento ou sanidade mental das partes envolvidas em litígio ou julgamento. Este trabalho denomina-se

  • A.

    perícia.

  • B.

    diagnóstico estrutural.

  • C.

    justiça restaurativa.

  • D.

    investigação transformativa.

  • E.

    mediação.

Estão sujeitos à curatela os

  • A.

    enfermos mentais.

  • B.

    deficientes mentais.

  • C.

    alcóolatras.

  • D.

    excepcionais com pleno desenvolvimento mental.

  • E.

    menores de idade.

O assassinato da esposa pelo marido é denominado

  • A.

    parricídio.

  • B.

    femicídio.

  • C.

    mariticídio.

  • D.

    genocídio.

  • E.

    uxoricídio.

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