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Acerca de vitimologia, assinale a opção correta.
Independentemente de quem comete o crime ou de quem o sofre, os valores sociais e os aspectos econômicos a ele associados são invariáveis.
A vitimização psicológica refere-se à depreciação afetiva, por negligência ou rejeição, podendo resultar em baixa autoestima, que, por sua vez, conduz a insucessos e sofrimento. Em relação a indivíduos vitimizados psicologicamente, observa-se, algumas vezes, a redução da capacidade de discriminação de estímulos e comportamentos agressivos, podendo as relações de solidariedade ser substituídas por laços de cumplicidade.
É de interesse da vitimologia o estudo do comportamento do delinquente com relação à vítima, assim como o da vítima em relação ao delinquente, sendo irrelevantes, entretanto, os fatores que levariam a vítima a reagir ao ataque.
Casos como o de autoagressão com a finalidade de imputar esse ato de violência ao cônjuge inserem-se na categoria vítima mais culpada que o delinquente.
De acordo com a classificação vitimológica, os indivíduos atingidos por bala perdida são vítimas autênticas, já que se expõem, inconscientemente, ao papel de vítima.
Considerando que duas pessoas envolvidas em um acidente de trânsito sem vítimas tenham, em razão do estresse e dos danos causados aos veículos, discutido, assinale a opção correta no que se refere aos métodos extrajudiciais de soluções de conflitos.
Nesse caso, é papel do mediador apontar as vantagens de um acordo, mesmo que com concessões mútuas, a fim de evitar prejuízos e desgastes emocionais.
O papel do conciliador, que deverá atuar na resolução desse conflito, é questionar os envolvidos na tentativa de investigar aspectos intrínsecos que poderiam interferir no acordo.
O conciliador busca a solução para o conflito, mas não pode tomar decisões, que cabem às partes, cooperativamente.
A mediação é o processo mais adequado a esse caso.
A aceitação das diferenças pessoais deve ser prioridade na resolução desse conflito.
Acerca da atuação do psicólogo na área judicial, assinale a opção correta.
Quesitos são perguntas que o perito formula ao juiz ou às partes com intuito de elucidar o caso em questão.
Não é permitida a formulação de quesitos complementares ao longo do processo.
Tanto a fundamentação teórica quanto a técnica são essenciais aos serviços periciais, assim como a estratégia e a instrumentação utilizada e a clareza, coesão e objetividade com que o perito se expressa.
O perito se manifesta por meio da avaliação psicológica.
Em se tratando de intervenção por equipes multiprofissionais, um dos objetivos da perícia, deve-se elaborar um laudo, assinado por todos os profissionais envolvidos, que contemple, de forma ampla, os aspectos relevantes ao caso.
Com relação à perícia, assinale a opção correta.
Define-se perícia como a atividade essencialmente jurídica, desenvolvida por meio de procedimentos técnicos especializados e com base nas normas processuais e a regras pertinentes à realização do trabalho.
Questões técnico-operacionais do exercício da psicologia podem ser objeto de consideração pericial no processo judicial.
O diagnóstico que forme prova esclarecedora de determinada situação de conflito consiste em estudo psicológico, e não em perícia.
A perícia, meio pelo qual os profissionais verificam fatos e incidências inerentes à causa, resulta em parecer a ser transmitido ao juiz.
Em nenhuma hipótese, a perícia poderá ser realizada extrajudicialmente.
No que se refere à psicologia jurídica, assinale a opção correta.
A avaliação psicológica na área judiciária deve utilizar, obrigatoriamente, instrumentos psicométricos e projetivos na construção do diagnóstico.
Dadas as demandas recentes do Poder Judiciário, a atuação do psicólogo deve priorizar as práticas de intervenção e de mediação como possibilidades mais adequadas de resolução de conflitos, devendo a atividade avaliativa ser negligenciada.
O Estatuto da Criança e do Adolescente é um marco importante da psicologia jurídica, pois o trabalho do psicólogo jurídico, a partir da publicação do estatuto, ampliou-se e tornou-se essencial, passando a englobar diversas atividades, tanto na área pericial como de acompanhamento.
Diferentemente da psicologia clínica, a psicologia jurídica não objetiva ser uma via de expressão da subjetividade dos envolvidos nas demandas judiciais.
Na avaliação psicológica, embasada em procedimentos técnicos e éticos, o psicólogo pode utilizar habilidades outras que não aquelas específicas do conhecimento psicológico, conforme aumentem suas relações com o campo jurídico.
A atuação do psicólogo jurídico pode abranger
enquanto mediador, uma função interventora, no intuito de solucionar conflitos, focalizando estabelecimento de acordo entre as partes, mesmo que o resgate do canal de comunicação não ocorra.
a aplicação de questões psicodiagnósticas e a elaboração de laudos e pareceres relativos às áreas criminal e civil, podendo o psicólogo decidir e opinar sobre o andamento do processo judicial.
a criação de redes de assistência a famílias de alto risco, com o foco principal em atendimento conjunto de crianças vítimas de abusos e abusadores, pois o trabalho que envolva toda a família é sempre mais benéfico.
o desenlace das dificuldades com as quais o Poder Judiciário, frequentemente, precisa lidar, desde que relacionadas a seu campo de atuação, sem intercâmbio de conhecimento técnico com outros campos.
a organização do contexto de referência familiar, a fim de que a criança possa se constituir como sujeito e se desenvolver de maneira saudável.
Com relação à psicologia jurídica, assinale a opção correta.
Inicialmente, os estudos de psicologia jurídica contribuíram, principalmente, com as áreas de vitimologia e psicologia do testemunho.
A visão psicometrista é o campo da psicologia jurídica de maior relevância e o mais estudado.
A psicologia jurídica surgiu em razão das dificuldades dos magistrados em decidir demandas jurídicas de guarda e tutela.
As áreas de atuação da psicologia jurídica são a criminologia, a adoção, o divórcio e a separação, sendo de sua competência propor soluções de conflitos e a prevenção de sofrimentos psíquicos graves.
No Brasil, a interface entre a psicologia e o direito iniciou-se de modo informal e voluntário, antes mesmo do reconhecimento da profissão.
Amediação de conflitos caracteriza-se por:
formalidade no processo.
acordos articulados isoladamente pelo mediador.
decisão final nas mãos do mediador.
competitividade silenciosa.
equidade do mediador no trato entre as partes.
Em uma negociação há cinco opções gerais de estratégia: competição, evitação, acomodação, compromisso negociado e negociação baseada nos interesses. No compromisso negociado
nenhuma das partes importa-se com a disputa.
os interesses das partes não estão relacionados.
uma das partes não é cooperativa e não está disposta a negociar.
todas as partes desistem de alguns de seus objetivos para atingir outros.
todas as partes sentem que suas necessidades e interesses foram satisfeitos.
Os conflitos emergentes são disputas
em que as partes não são identificadas e ainda existe um esforço para explorar o problema.
onde forças implícitas não foram reveladas e não se chegou a um conflito extremamente polarizado, as partes ainda não se envolveram em uma negociação.
onde as partes não têm consciência da seriedade da discórdia ocorrida e não estão mobilizadas para iniciar um confronto.
em que as partes estão envolvidas em uma disputa ativa e contínua e na negociação ocorreu um impasse.
em que as partes são identificadas, a disputa é reconhecida e muitas questões estão claras, entretanto, não ocorreu uma negociação cooperativa viável ou um processo de resolução de problemas.
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