Questões sobre Psicologia Jurídica

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A ciência que estuda especificamente a personalidade da vítima, seu comportamento na gênese do crime, seu consentimento para a consumação do delito, suas relações com o delinquente e também a possível reparação de danos é a

  • A.

    psiquiatria forense.

  • B.

    vitimologia.

  • C.

    psicologia criminal.

  • D.

    psicopatologia.

  • E.

    medicina legal.

Sobre as penas alternativas aplicadas aos condenados, tem-se que as atividades a eles atribuídas devem ser cumpridas na proporção de uma hora de tarefa por dia de condenação e

  • A.

    cumpridas na região do país escolhida por seus familiares.

  • B.

    combinadas entre o condenado e seu empregador.

  • C.

    realizadas no próprio ambiente de trabalho do condenado.

  • D.

    impostas pelo diretor do presídio.

  • E.

    adequadas às suas aptidões pessoais.

A privação judicial do direito de um indivíduo para dispor de seus bens ou praticar qualquer ato jurídico é conhecida como

  • A.

    permissividade.

  • B.

    intolerância.

  • C.

    interdição.

  • D.

    imputabilidade.

  • E.

    curatela.

No tocante à delinquência juvenil sabe-se que originalmente os psicólogos faziam parte do processo de reabilitação do jovem. Atualmente, existe uma grande variedade de papéis para o psicólogo forense, incluindo tratamento, avaliação da receptividade do tratamento, avaliações de capacidade, inimputabilidade e situação mental. Além desses papéis, os psicólogos forenses estão sendo cada vez mais utilizados

  • A.

    na avaliação de risco ou ameaça de violência.

  • B.

    na mensuração do quociente de inteligência ou índices cognitivos.

  • C.

    na aferição da autoestima ou capacidade afetiva.

  • D.

    na avaliação para interdição ou mobilização da força física.

  • E.

    no escrutínio de mecanismos de defesa ou rompimento egoico.

No modelo proposto por John M. Haynes e Marilene Marodin, o processo global de mediação inclui nove estágios. O estágio em que as posições são traduzidas em interesses, faz com que os participantes estejam prontos para selecionar as opções mais benéficas e menos onerosas a cada um, isto é, o mediador auxilia seus participantes a usarem o processo racional de resolução de problemas para identificar seus verdadeiros e próprios interesses, que, então, formam a base das negociações subsequentes. Trata-se do estágio

  • A.

    redefinindo posições.

  • B.

    definindo o problema.

  • C.

    desenvolvendo opções.

  • D.

    barganhando.

  • E.

    reunindo os dados.

Na atualidade, nomear uma família de monoparental significa dizer que ela é composta por

  • A.

    uma unidade familiar que conta com um dos avós somente.

  • B.

    uma unidade familiar que tem um único parente.

  • C.

    um pai ausente e uma mãe presente emocionalmente.

  • D.

    uma mãe presente e um pai ausente emocionalmente.

  • E.

    uma figura parental única.

Na mediação transformativa, a atenção do mediador se concentra nas necessidades dos disputantes e em sua relação. Os mediadores facilitam um processo pelo qual os próprios disputantes determinam o rumo e o resultado da

  • A.

    lide e investem em obrigatoriamente obter um acordo, já que este é o objetivo primeiro do processo.

  • B.

    mediação, não importando se isto acabará levando a um acordo ou não.

  • C.

    disputa, em que quem tiver a opção mais aplicável ganhará prioridade no acordo urgente.

  • D.

    solução, sendo que não é objetivo, neste momento, desenvolver a consciência social de que conflito e resultados precisam ser em consenso.

  • E.

    resolução do conflito, sem que se precise considerar que cada um tem seus motivos, pois o que importa é a assunção de um encaminhamento transformativo.

Para Álvaro Chrispino (2007), se o conflito é inevitável, devemos aprender o ofício da “mediação de conflito”, entendido como o procedimento em que

  • A.

    o mediador, nomeado pela equipe gestora da escola, induz atitudes de tolerância e responsabilidade para uma nova ordem social ao investigar, identificar e punir os causadores do conflito.

  • B.

    os participantes, com a assistência de um mediador, colocam as questões em pauta com o objetivo de desenvolver opções, considerar alternativas e chegar a um acordo que seja mutuamente aceitável.

  • C.

    o mediador escuta e analisa as argumentações dos envolvidos com o objetivo de definir, com base nos dados coletados, as estratégias adequadas para resolver a situação e definir as responsabilidades.

  • D.

    os participantes nomeiam um mediador para uma discussão assistida que tem por objetivo identificar as circunstâncias e causas do conflito para definir as medidas cabíveis em relação aos envolvidos.

  • E.

    os envolvidos no conflito são ouvidos por um mediador, designado pela gestão da escola, visando inibir manifestações conflituosas e promover um ambiente saudável de controle social no contexto escolar.

A violência sexual contra crianças e adolescentes é, em geral, mantida em segredo por anos, até que as vítimas consigam revelar os abusos ou alguém os denuncie. Nesses casos, é muito importante

  • A.

    entender que a violência sexual determina e reproduz a violência vivida pelo perpetrador do abuso.

  • B.

    precaver-se contra a vítima, pois ela, em função do abuso, não é mais capaz de administrar suas vivências violentas e torna-se, portanto, também violenta.

  • C.

    incentivar a vítima a falar sobre a situação abusiva, indicando-lhe que, a despeito de ter sido nela envolvida, não é responsável pelo abuso.

  • D.

    cuidar do agressor, pois ele comete o ato abusivo por problemas psicológicos, como desajuste social e ausência de sentimento moral.

  • E.

    configurar a violência como uma questão que decorre de conflitos interpessoais entre pais e filhos.

Na abordagem de John M. Haynes (descrita no livro Fundamentos da Mediação Familiar), quando um ou ambos os cônjuges abusam de álcool e/ou drogas, o mediador deve estabelecer regras específicas para lidar com esta condição. Informam aos clientes que eles devem vir a cada sessão livres de substâncias. Se algum membro do casal vem à sessão sob o efeito de alguma substância química, a sessão será

  • A.

    cancelada em favor de sua própria proteção e esta pessoa pagará pelo horário, já que alcoolizados ou drogados não podem representar adequadamente seu legítimo interesse individual.

  • B.

    adaptada, sendo que o mediador conversa com o membro do casal não alcoolizado, para lhe oferecer suporte diante do cônjuge em mal estado.

  • C.

    mantida, uma vez que o cônjuge não alcoolizado ou drogado demanda ajuda e não pode controlar a atitude do outro, que tão logo recuperar-se-á deste estado.

  • D.

    postergada em uma hora para que o casal possa dialogar em situação de sanidade mental, propiciando assim a viabilidade dos acordos.

  • E.

    reorganizada de modo a oferecer chances iguais e controlar o perigo de uma lide interminável, já que se deva tentar, via mediação, a aproximação e pacificação das partes.

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