Questões de Psicologia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Segundo análise de Maria Regina Maluf, a pequena participação dos psicólogos escolares em escolas da rede pública é decorrência de um período marcado pela

  • A.

    desvalorização generalizada dos profissionais de educação pela sociedade como um todo, com precarização das condições de seu trabalho.

  • B.

    adoção excessiva de modelos clínicos e de instrumentos psicométricos nem sempre eficientes diante das necessidades escolares.

  • C.

    compreensão da cultura como constitutiva dos processos de desenvolvimento de ensino e aprendizagem, deixando o indivíduo em segundo plano.

  • D.

    desconhecimento dos profissionais frente à questões de didática, prática pedagógica e conteúdos específicos próprios das disciplinas escolares.

  • E.

    articulação das teorias psicológicas com conhecimentos de outras áreas que acabaram por descaracterizar o papel do profissional em questão.

De acordo com a perspectiva sócio-histórica, a função da orientação profissional é

  • A.

    classificar os indivíduos segundo seus interesses, conhecimentos e seu potencial, apostando no talento e no esforço de cada indivíduo na sociedade.

  • B.

    descrever os fenômenos psíquicos relacionados à escolha profissional, à história do sujeito e à angústia decorrente desse processo de crescimento pessoal.

  • C.

    descobrir, recorrendo a instrumentos desenvolvidos com critérios científicos, os mais e os menos aptos a trilhar as diferentes carreiras que a sociedade demanda.

  • D.

    compreender com o indivíduo sua subjetividade e suas relações sociais, para que se possa esboçar projetos de vida integrados a um projeto coletivo mais amplo.

  • E.

    explicitar as condições afetivas e sociais da escolha e fornecer explicações que ampliem a consciência dos motivos que resultam em uma profissão.

De uma perspectiva inclusiva, a função mais relevante da avaliação durante a educação básica é a pedagógica, entendida como a

  • A.

    utilização das informações e dos juízos avaliativos para tomar decisões quanto à melhor organização e desenvolvimento dos processos educativos.

  • B.

    seleção e inclusão de determinados alunos em função dos resultados obtidos, possibilitando a escolha de objetivos mais simples e ajustados.

  • C.

    definição de critérios flexíveis para a decisão do nível de conhecimento necessários aos diferentes alunos para passar ou não para a série seguinte.

  • D.

    atribuição de créditos perante a sociedade de que as aprendizagens realizadas pelos alunos os capacitam para determinadas atividades e tarefas.

  • E.

    decisão de ordem sócio-econômica realizada no início de um processo de ensino e aprendizagem, para adaptar os alunos ao sistema de ensino.

De acordo com Tapia, uma conduta básica de um professor de Ensino Médio preocupado com a motivação de seus alunos durante o curso, é

  • A.

    explicitar, com clareza, seu sistema de avaliação e quanto vale cada uma das atividades propostas para que possam projetar sua aprovação.

  • B.

    demonstrar interesse pela aprendizagem dos alunos, compreender a natureza dos erros cometidos e valorizar a capacidade de cada um de aprender.

  • C.

    elaborar atividades com conteúdos próximos ao cotidiano do aluno e que sejam sempre práticas e concretas.

  • D.

    propor com freqüência situações de avaliação no decorrer das aulas de modo que todos precisem estar sempre atentos.

  • E.

    criar um programa paralelo de reforço para os alunos que encontram dificuldade em acompanhar o ritmo normal do curso.

Capacidade metacognitiva significa a possibilidade de alguém

  • A.

    resolver situações-problema complexas.

  • B.

    utilizar a cognição em situações interdisciplinares.

  • C.

    aprender ao construir seu próprio conhecimento.

  • D.

    adquirir consciência sobre sua atividade mental.

  • E.

    raciocinar de forma lógica e argumentativa.

O modelo sistêmico, aplicado à terapia familiar e de casal, enfatiza o distúrbio mental como a expressão de padrões inadequados de interação

  • A.

    entre o indivíduo e a rede comunitária.

  • B.

    no interior do indivíduo.

  • C.

    no exterior da família.

  • D.

    intergrupos.

  • E.

    no interior da família.

O que define a autonomia de um aluno no seu processo de aprendizagem contínua é a capacidade de

  • A.

    concentração e absorção dos conteúdos e procedimentos desenvolvidos nas disciplinas.

  • B.

    organização do tempo dedicado ao estudo contemplando leitura com grifos, elaboração de resumos, resolução de exercícios e revisão.

  • C.

    retenção de um conhecimento que seja fruto da elaboração pessoal da informação recebida.

  • D.

    sistematização dos conteúdos e procedimentos aprendidos em respostas ou produtos claros e organizados.

  • E.

    decisão sobre suas estratégias de pensamento, sobre como utilizar seus conhecimentos para continuar aprendendo.

Ensino e aprendizagem são processos complexos que envolvem muitas variáveis. Esses processos que devem ocorrer em sala de aula podem ser mais bem compreendidos, segundo Coll, quando se coloca a ênfase do foco de análise

  • A.

    no estilo didático e nas ações educativas do professor, mediatizados por suas idéias e concepções de ensino e aprendizagem.

  • B.

    na relação do aluno com o conteúdo considerando a atividade do primeiro sobre o segundo na elaboração dos conhecimentos.

  • C.

    na interação entre o conteúdo selecionado, a atividade educativa do professor e a atividade mental dos alunos.

  • D.

    na interação afetiva que ocorre na sala de aula entre professor e alunos e alunos entre si que permitem a construção de conhecimentos coletivos.

  • E.

    nos processos psicológicos cognitivos e emocionais dos alunos como elementos fundamentais entre a ação educativa do professor e a aprendizagem.

A principal meta do processo de individuação, segundo Jung, é a

  • A.

    flexibilização do campo imaginário.

  • B.

    ampliação da consciência.

  • C.

    superação dos conflitos internos.

  • D.

    compreensão da vivência pessoal no processo histórico.

  • E.

    sabedoria na interpretação dos conteúdos inconscientes.

Coll, inspirado em Piaget, afirma que o objetivo da educação escolar é

  • A.

    a modificação dos esquemas de conhecimento do aluno: sua revisão, enriquecimento, diferenciação, construção e coordenação progressiva.

  • B.

    a construção de patamares espiralados de motivação e empenho, ingredientes fundamentais para a aprendizagem significativa.

  • C.

    o emprego, cada vez mais equilibrado, de esquemas de conhecimentos ricos em informações e detalhes, adequados à realidade circundante, notadamente ao seu contexto cultural.

  • D.

    a utilização dos diferentes esquemas de conhecimento que formam a estrutura cognoscitiva, mantendo as relações de extensão e complexidade implicadas entre si.

  • E.

    o emprego sistemático e construtivo das funções cognitivas e perceptivas na elucidação do real, na formação da memória e na formulação de novos esquemas.

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