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Segundo análise de Maria Regina Maluf, a pequena participação dos psicólogos escolares em escolas da rede pública é decorrência de um período marcado pela
desvalorização generalizada dos profissionais de educação pela sociedade como um todo, com precarização das condições de seu trabalho.
adoção excessiva de modelos clínicos e de instrumentos psicométricos nem sempre eficientes diante das necessidades escolares.
compreensão da cultura como constitutiva dos processos de desenvolvimento de ensino e aprendizagem, deixando o indivíduo em segundo plano.
desconhecimento dos profissionais frente à questões de didática, prática pedagógica e conteúdos específicos próprios das disciplinas escolares.
articulação das teorias psicológicas com conhecimentos de outras áreas que acabaram por descaracterizar o papel do profissional em questão.
De acordo com a perspectiva sócio-histórica, a função da orientação profissional é
classificar os indivíduos segundo seus interesses, conhecimentos e seu potencial, apostando no talento e no esforço de cada indivíduo na sociedade.
descrever os fenômenos psíquicos relacionados à escolha profissional, à história do sujeito e à angústia decorrente desse processo de crescimento pessoal.
descobrir, recorrendo a instrumentos desenvolvidos com critérios científicos, os mais e os menos aptos a trilhar as diferentes carreiras que a sociedade demanda.
compreender com o indivíduo sua subjetividade e suas relações sociais, para que se possa esboçar projetos de vida integrados a um projeto coletivo mais amplo.
explicitar as condições afetivas e sociais da escolha e fornecer explicações que ampliem a consciência dos motivos que resultam em uma profissão.
De uma perspectiva inclusiva, a função mais relevante da avaliação durante a educação básica é a pedagógica, entendida como a
utilização das informações e dos juízos avaliativos para tomar decisões quanto à melhor organização e desenvolvimento dos processos educativos.
seleção e inclusão de determinados alunos em função dos resultados obtidos, possibilitando a escolha de objetivos mais simples e ajustados.
definição de critérios flexíveis para a decisão do nível de conhecimento necessários aos diferentes alunos para passar ou não para a série seguinte.
atribuição de créditos perante a sociedade de que as aprendizagens realizadas pelos alunos os capacitam para determinadas atividades e tarefas.
decisão de ordem sócio-econômica realizada no início de um processo de ensino e aprendizagem, para adaptar os alunos ao sistema de ensino.
De acordo com Tapia, uma conduta básica de um professor de Ensino Médio preocupado com a motivação de seus alunos durante o curso, é
explicitar, com clareza, seu sistema de avaliação e quanto vale cada uma das atividades propostas para que possam projetar sua aprovação.
demonstrar interesse pela aprendizagem dos alunos, compreender a natureza dos erros cometidos e valorizar a capacidade de cada um de aprender.
elaborar atividades com conteúdos próximos ao cotidiano do aluno e que sejam sempre práticas e concretas.
propor com freqüência situações de avaliação no decorrer das aulas de modo que todos precisem estar sempre atentos.
criar um programa paralelo de reforço para os alunos que encontram dificuldade em acompanhar o ritmo normal do curso.
Capacidade metacognitiva significa a possibilidade de alguém
resolver situações-problema complexas.
utilizar a cognição em situações interdisciplinares.
aprender ao construir seu próprio conhecimento.
adquirir consciência sobre sua atividade mental.
raciocinar de forma lógica e argumentativa.
O modelo sistêmico, aplicado à terapia familiar e de casal, enfatiza o distúrbio mental como a expressão de padrões inadequados de interação
entre o indivíduo e a rede comunitária.
no interior do indivíduo.
no exterior da família.
intergrupos.
no interior da família.
O que define a autonomia de um aluno no seu processo de aprendizagem contínua é a capacidade de
concentração e absorção dos conteúdos e procedimentos desenvolvidos nas disciplinas.
organização do tempo dedicado ao estudo contemplando leitura com grifos, elaboração de resumos, resolução de exercícios e revisão.
retenção de um conhecimento que seja fruto da elaboração pessoal da informação recebida.
sistematização dos conteúdos e procedimentos aprendidos em respostas ou produtos claros e organizados.
decisão sobre suas estratégias de pensamento, sobre como utilizar seus conhecimentos para continuar aprendendo.
Ensino e aprendizagem são processos complexos que envolvem muitas variáveis. Esses processos que devem ocorrer em sala de aula podem ser mais bem compreendidos, segundo Coll, quando se coloca a ênfase do foco de análise
no estilo didático e nas ações educativas do professor, mediatizados por suas idéias e concepções de ensino e aprendizagem.
na relação do aluno com o conteúdo considerando a atividade do primeiro sobre o segundo na elaboração dos conhecimentos.
na interação entre o conteúdo selecionado, a atividade educativa do professor e a atividade mental dos alunos.
na interação afetiva que ocorre na sala de aula entre professor e alunos e alunos entre si que permitem a construção de conhecimentos coletivos.
nos processos psicológicos cognitivos e emocionais dos alunos como elementos fundamentais entre a ação educativa do professor e a aprendizagem.
A principal meta do processo de individuação, segundo Jung, é a
flexibilização do campo imaginário.
ampliação da consciência.
superação dos conflitos internos.
compreensão da vivência pessoal no processo histórico.
sabedoria na interpretação dos conteúdos inconscientes.
Coll, inspirado em Piaget, afirma que o objetivo da educação escolar é
a modificação dos esquemas de conhecimento do aluno: sua revisão, enriquecimento, diferenciação, construção e coordenação progressiva.
a construção de patamares espiralados de motivação e empenho, ingredientes fundamentais para a aprendizagem significativa.
o emprego, cada vez mais equilibrado, de esquemas de conhecimentos ricos em informações e detalhes, adequados à realidade circundante, notadamente ao seu contexto cultural.
a utilização dos diferentes esquemas de conhecimento que formam a estrutura cognoscitiva, mantendo as relações de extensão e complexidade implicadas entre si.
o emprego sistemático e construtivo das funções cognitivas e perceptivas na elucidação do real, na formação da memória e na formulação de novos esquemas.
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