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A avaliação terapêutica tradicional ou clínica difere da avaliação forense em inúmeros aspectos importantes. Sobre tal tema, é INCORRETO afirmar:
Na clínica, as metas giram sempre em torno da redução do sofrimento psicológico do paciente.
Na clínica, o papel do psicólogo é mais investigativo e na forense é de fornecer um apoio emocional.
A avaliação clínica tem o objetivo primário de fornecer informações para o tratamento, enquanto na forense o propósito é legal.
Na avaliação terapêutica, a perspectiva do examinando é considerada porque é voluntária; já na forense, terá maior peso o exame minucioso do paciente.
O cliente de um e outro tipo de avaliação pode variar, já que, na clínica, geralmente é a pessoa ou familiar que procura e, na forense é, usualmente, o advogado ou o Tribunal.
Uma conceituação teórica mais recente da relação entre Psicologia e Direito é chamada de Jurisprudência Terapêutica conforme ensina Matthew T. Huss na obra Psicologia Forense (2011). NÃO corresponde ao conceito de Jurisprudência Terapêutica:
os psicólogos forenses devem se ater às consequências da lei e do sistema legal quando dão assistência aos tribunais.
a lei importa além das leis de uma sala de audiência e pode ter um impacto profundo na prática da psicologia forense.
inclui não só o impacto da lei codificada ou da jurisprudência, mas também o processo legal menos formal que pode focar as ações dos juízes ou advogados.
a lei nunca tem um impacto fora da rotina da culpa ou inocência de um acusado ou a negligência de um acusado em uma causa civil.
possibilita melhorias na administração e aplicação da lei.
Os estudos sobre violência doméstica contra a criança apontam sinais que devem ser investigados para o auxílio do diagnóstico. Dentre eles, estão:
rapidez na busca de atendimento; criança dentro da rede escolar e desenvolvimento compatível com a idade.
criança com carteira de vacinação desatualizada; ausência de acidentes infantis no relato materno e desenvolvimento compatível com a idade.
consonância entre a história relatada e os sintomas detectados; desenvolvimento compatível com a idade e ausência de fraturas ósseas.
discrepância entre a história relatada e os sintomas observados; demora em buscar atendimento e criança fora da rede escolar.
discrepância entre a história pessoal relatada e a da família de origem; ausência de fraturas ósseas ou acidentes importantes e rapidez na busca de atendimento.
Na violência juvenil, estão entre os fatores de risco individuais para cometer a violência não sexual:
bom desempenho escolar, inteligência médio superior, explosividade e eventual controle mental.
forte controle do comportamento em geral, menor comportamento de exposição a riscos, inteligência normal e hipoatividade.
atividade frenética, razoável controle do comportamento em geral, capacidade de atenção acentuada e bom desempenho educacional.
eventual comportamento de exposição a riscos, inteligência elevada, impulsividade ocasional e controle exagerado do comportamento.
Delinquência
não é sinônimo de psicopatia e nem todo psicopata é um criminoso, pois a presença de atos antissociais transgressivos é, antes de mais nada, um critério externo, ou seja, social e legal.
é sinônimo de psicopatia sempre e todo psicopata é um criminoso, pois a presença de atos antissociais transgressivos é, antes de mais nada, um critério importante para a definição de infração.
é sinônimo de psicose sempre e todo psicopata apresenta transtorno psicótico de algum tipo, pois a presença de atos antissociais transgressivos é, antes de mais nada, um indicador de que o transgressor não funciona pelo teste de realidade, pondo-se em risco.
não é sinônimo de psicose sempre, mas todo psicopata apresenta sintomas semelhantes aos das psicoses, pois a presença de atos antissociais transgressivos é, antes de mais nada, um indicador de que o transgressor não percebe adequadamente as regras partilhadas em sociedade.
é sinônimo de neurose sempre e todo psicopata é um criminoso porque apresenta uma falha de aprendizagem superegóica, pois a presença de atos antissociais transgressivos é, antes de mais nada, um indicador de que o transgressor funciona por meio de uma sociopatia.
Quando o juiz determina perícia psicológica em uma ação de interdição, ele necessita conhecer
a capacidade do indivíduo em reger sua própria pessoa e administrar seus bens.
a condição do indivíduo no tocante ao exercício de sua parentalidade.
somente a capacidade do indivíduo em se manter sóbrio diante da oferta e disponibilidade do álcool e de outras drogas na nossa sociedade.
se há condições emocionais familiares para colaborar na manutenção de seu parente na internação em estabelecimento de Medida de Segurança.
a condição de cessação de periculosidade do indivíduo, visando possível progressão no regime de cumprimento da pena.
O nome dado ao processo em que um terceiro busca levar as partes a um entendimento com vistas a um acordo e tem como objetivo central por fim ao conflito manifesto é
psicoterapia de base analítica.
avaliação psicológica com fins periciais.
perícia.
conciliação.
terapia adversarial.
A mediação de conflitos
busca fazer com que as pessoas cumpram as normas impostas, já que as relações se baseiam na desigualdade entre os gêneros, entre pais e filhos e outras.
é uma técnica extrajudicial para resolver conflitos, excluindo, no entanto, as situações que envolvam família e filhos.
apoia-se nos paradigmas das ciências contemporâneas e, ao invés de trabalhar com verdades absolutas, tem o objetivo de aceitar a complexidade dos fenômenos interpessoais.
valoriza aquele que é mais forte e com condições de melhor se impor na lógica adversarial, tendo como objetivo sempre eliminar a presença do Judiciário, já que a homologação dos acordos mediados é dispensável.
não pode ser usada pelo Poder Judiciário pois não garante o sigilo entre os mediados e nem o manuseio dos conflitos de forma a contribuir para a superação das diferenças.
A retirada ou manutenção do poder familiar, a definição da guarda e outras medidas judiciais que envolvam crianças e adolescentes, podem ser apoiadas em uma avaliação pericial, conforme prevê o Código de Processo Civil. Dentre os elementos que devem ser observados em um trabalho pericial é fundamental
avaliar as competências parentais no tocante à relação com a criança.
avaliar as características individuais dos genitores e não do grupo familiar como um todo.
excluir a família estendida durante a avaliação.
pesquisar outros recursos de avaliação uma vez que não é recomendável o uso de qualquer tipo de teste psicológico em menor de 10 anos.
não emitir qualquer documento ou parecer por escrito para o juiz, envolvendo criança menor de 7 anos, a não ser que a família autorize por escrito.
Maurizio Andolfi considera que todo o grupo tem sua verdade fundante que quando questionada tende a desorganizá-lo, aumentando a tensão e ameaçando a
agregação somatopsíquica.
desintegração da matriz egoica.
coesão do sistema.
valorização da vida emocional.
destruição do superego.
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