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O projeto de pesquisa é um texto que tem por objetivo comunicar a outrem o que se pretende fazer além de nortear a preparação da investigação a ser efetuada. Resume todas as atividades desenvolvidas durante o período de preparação da pesquisa e serve de referência e orientação no decorrer das fases seguintes. Qualquer que seja sua forma de apresentação, o projeto deverá responder às seguintes questões
O que será feito? Como e onde será realizada a pes-quisa? Qual sua hipótese e quais autores lhe respalda-rão teoricamente?
Qual o tema? Por que e a partir de que se pretende fa-zê-lo? quando será feito e qual seu custo?
O que será feito? Por que e a partir de que se pretende fazê-lo? como e onde será realizada a pesquisa e quando será feita?
Qual o assunto? O que será feito? Onde acontecerá e qual o custo do processo investigativo?
Analisando o que o Serviço Social conseguiu construir coletivamente a partir da década de 80, constata-se que esta profissão adensou o acervo da produção intelectual no vasto campo das interocorrências da "questão social", contribuindo para o crescimento do patrimônio científico no campo das Ciências Humanas e Sociais. Para Marilda Iamamoto, pelo menos dois grandes eixos temáticos dominaram o debate profissional neste período. Foram eles
A crise dos paradigmas e a crítica teórico metodológica ao positivismo
Uma tônica na aproximação dos paradigmas clássicos e a recusa do desenvolvimentismo
A ruptura com os métodos clássicos e a apologia ao marxismo
A crítica teórico-metodológica tanto do conservadorismo como da vulgarização marxista; e o resgate da historicidade da profissão
Fazendo um balanço quantitativo e também sobre as tendências e debilidades da pesquisa no Serviço Social, Myrian Veras aponta que pelo menos quatro temas têm sido mais abordados pelos profissionais de Serviço Social em suas práticas investigativas. São eles
O próprio Serviço Social; Movimentos Sociais; For-mação Profissional e a Questão do Estado
ONGs; Formação Profissional; Previdência e Serviço Social na Área de Saúde
Questão do Estado; Desenvolvimento de Comunidade; Previdência Social e Formação Profissional
Criança e Adolescente; Movimentos Sociais; Geronto-logia e Ética Profissional.
Como o Assistente Social não tem como objetivo último de seu fazer profissional a mera produção de conhecimento, mas um conhecimento que informe a ação e que busque as transformações das representações sociais, a dimensão investigativa desta profissão torna-se de fundamental importância para o seu processo constante de renovação. Pergunta-se: Quais os paradigmas teóricos que mais têm influenciado as interpretações que o Serviço Social faz da realidade?
Estruturalismo; Positivismo; Fenomenologia e Idealismo.
Positivismo; Racionalismo; Empirismo e Dialética.
Empirismo; Racionalismo; Doutrinarismo e Dialética
Fenomenologia; Empirismo; Tomismo e Ceticismo
Considerando a trajetória histórica do capitalismo sabe-se que existe uma relação direta entre cada período dessa formação social com os sistemas de proteção social e, no caso específico, com a assistência social. Assim foi no período concorrencial, monopolista e tardio. Pergunta-se: Que feição o sistema de proteção social tem assumido no estágio do capitalismo brasileiro sob a égide neoliberal?
Estado máximo, ampliação das políticas sociais e de-finição de um pacto social
Estado no qual, o mérito do trabalhador, avaliado pelo seu desempenho e produtividade, constitui o principal critério de acesso à proteção social
O Estado constitui o principal critério de acesso à proteção social
Pouco Estado, redução das políticas sociais e a refilan-tropização da assistência.
A segmentação que se faz entre a metodologia do conhecimento e a metodologia da intervenção nos remete ao velho, mas sempre desafiante, dilema da relação teoria e prática no Serviço Social. Para Iamamoto, o fundamento da prática social
A imediaticidade expressa pela dinâmica social
O trabalho social, o trabalho coletivo enquanto atividade criadora
A totalidade da razão tal como aparece na acepção hegeliana
A crítica teórica das elaborações que explicam a dinâmica da sociedade
Segundo Marilda Iamamoto, o Serviço Social não se afirma como necessário na sociedade como um ramo do saber, no quadro da divisão de trabalho entre as ciências. Is-so significa que o Serviço Social
Constitui-se um ramo específico do saber, com poten-cial científico autônomo.
É uma disciplina de intervenção, uma "metodologia da ação profissional" cuja especificidade constroi-se articulando elementos teóricos próprios das ciências sociais
Mesmo sendo uma prática profissional essencialmente interventiva tem construção teórica própria e status de ciência social
Por pertencer ao ramo das ciências sociais aplicadas não prescinde de teorias
Ainda na ótica de Potyara Pereira e, a propósito da provi-são de mínimos sociais básicos, podemos dizer que:
Provisão social mínima e necessidades básicas são termos assimétricos que não guardam, do ponto de vista empírico, conceitual e político, compatibilidade entre si como sugere o texto da LOAS
Provisão social mínima e necessidades básicas são termos equivalentes do ponto de vista semântico
Provisão social mínima e necessidades básicas não guardam diferenças marcantes do ponto de vista polí-tico estratégico
Mínimo e básico ambos referem-se à essencialidade do sentido de desproteção
O artigo 1o da LOAS preceitua que a assistência social, como direito do cidadão e dever do Estado, é política não contributiva de seguridade social, que provê os mínimos sociais mediante ações de iniciativa pública e da socieda-de, objetivando ao atendimento de necessidades básicas. O que podemos entender por política não contributiva, à luz do pensamento de Potyara Pereira?
São políticas que não trabalham com a lógica da dis-tribuição de benefícios
Podem ser entendidas como ações de natureza com-pensatórias financiadas pelos usuários
São iniciativas de natureza beneficente, cuja contra-partida prevê o financiamento do setor produtivo
Aquela que não estabelece condições ou contraparti-das no seu processamento.
Sabemos que a "questão social" está fundamentalmente vinculada ao conflito entre capital e trabalho. No capita-lismo concorrencial, ela era tratada como ações coercitivas pelo Estado. Com o advento do capitalismo monopolista como passou a ser tratada a "questão social"?
Torna-se objeto de respostas institucionais por meio de políticas sociais
Passa a ser reconhecida como problemas a serem tra-tados sobre a intervenção contínua e sistemática do Estado e da Igreja voltada para a equidade social
Como elemento desencadeador das respostas sociais dadas, pelo Estado sob a lógica de uma política redistributiva
Como problemas sociais a serem resolvidos no âmbito da reforma fiscal
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