Questões de Serviço Social da Fundação Carlos Chagas (FCC)

O exercício profissional do assistente social no campo sócio-jurídico envolve aspectos que norteiam a direção social da prática cotidiana. São eles os aspectos

• A.

  ligados às relações sociais.

• B.

  ético-políticos, teórico-metodológicos e técnicooperativos.

• C.

  morais para a aplicação de medidas judiciais dispostas na legislação vigente.

• D.

  singulares, totalizantes e teleológicos.

• E.

  éticos e filosóficos, relacionados ao agir e sentir.

Os Conselhos de Gestão de políticas sociais são fundados nos conceitos de democracia, cidadania e participação. Os conselhos imprimem uma nova dinâmica à forma de fazer política e à gerência da coisa pública, contribuindo para a construção de uma nova cultura política, em que o sentido de participação torna-se mais amplo, incluindo a dimensão dos direitos de cidadania e de participação na elaboração, definição, gestão e no controle social das políticas públicas. Deste modo podemos afirmar que os conselhos são essencialmente espaços de

• A.

  fragmentação, setorização e departamentalização das políticas públicas.

• B.

  disputa de poder e de recursos, motivados por interesses setoriais.

• C.

  defesa do interesse público, ou seja da coletividade, pautados nos interesses corporativos.

• D.

  interlocução política, negociação e deliberação.

• E.

  articulação na defesa da integração das políticas sociais.

... são instâncias de passagem da teoria para a prática, são vias de penetração nas tramas constitutivas da realidade.

 A alternativa que completa corretamente a lacuna é:

• A.

  As sistematizações

• B.

  As técnicas

• C.

  Os recursos

• D.

  As mediações

• E.

  As estratégias

Orientar o trabalho profissional nos rumos de efetivar e ampliar os direitos inerentes à condição de cidadania, assim como possibilitar a universalização da democracia, requer um profissional informado, critico e propositivo, que aposte no protagonismo dos sujeitos sociais, mas também um profissional que domine o instrumental técnico operativo, capaz de realizar as ações profissionais em suas mais diversas dimensões e contextos. Responder a esse perfil exige do profissional

• A.

  uma postura liberal, que estimule a participação dos usuários na formulação, gestão e avaliação de programas e serviços.

• B.

  um compromisso relativo com a camada da população mais subalternizada.

• C.

  uma competência crítica que se articule com o messianismo, bem como com o fatalismo.

• D.

  uma cultura pública democrática onde as exigências de equidade e justiça social se sobreponham às demais categorias.

• E.

  uma competência crítica que supere o teoricismo estéril, o pragmatismo e o mero militantismo.

Considerando-se um novo olhar para a questão dos instrumentos técnico-operativos em Serviço Social, concebemos que o instrumental é

• A.

  uma categoria de construção neutra e determinada pelo profissional da área.

• B.

  uma decorrência isolada do instrumento e da técnica e a qualidade de seu uso reside no profissional.

• C.

  um conjunto articulado de conhecimentos e estratégias que permitem a operacionalização da ação profissional.

• D.

  uma expressão do eixo operacional das profissões e abrange não só o campo das técnicas como também dos conhecimentos e habilidades.

• E.

  uma categoria relacional que permite que se realize a trajetória que vai da concepção da ação à sua reflexão.

A elaboração de projetos acompanha um roteiro predeterminado, o qual é definido de acordo com as necessidades e exigências próprias do órgão de execução e ou financiador. São qualidades desejáveis na elaboração de um projeto:

• A.

  eficiência, eficácia e efetividade da ação.

• B.

  objetividade e exatidão nas informações, na terminologia e nas especificações técnicas.

• C.

  confronto com os parâmetros e metas e análise dos desvios.

• D.

  sugestões para realimentação do processo de planejamento.

• E.

  descrição dos dados de antes, durante e depois da intervenção.

No planejamento da ação profissional do Assistente Social, um roteiro de avaliação deve conter como item:

• A.

  explicitação dos parâmetros predeterminados e das metas definidas em termos de espaço, volume e tempo.

• B.

  determinação de elementos que permitam justificar a ação sobre as metas.

• C.

  análise dos instrumentos e técnicas que podem ser operados na ação.

• D.

  identificação sistemática e contínua de áreas críticas e de necessidades.

• E.

  configuração do marco de situações acompanhada de análise compreensiva e explicativa de suas determinações.

A atuação do assistente social, em equipe interprofissional, não significa necessariamente que o trabalho a ser desenvolvido por essa equipe será multidisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar. Algumas características são responsáveis pela confluência dos profissionais que constituem a base de um projeto interdisciplinar.

São elas:

• A.

  integração de uma metodologia positivista, visão unificada e convergente no âmbito da teoria e dissolução das fronteiras entre as disciplinas.

• B.

  especialização, convergência em torno do objeto, convergência ético-política, intercorrências do processo histórico e gerenciamento das características subjetivas dos atores envolvidos.

• C.

  criticidade, cultura, informação e propositivismo.

• D.

  competências teóricas, técnica e ético-políticas, em que haja uma seleção horizontal entre os atores, com objetivos claros e realmente plurais.

• E.

  unidade do saber, perda da unidade do saber, dissolução das fronteiras entre as disciplinas e ação pedagógica.

O assistente social tem o seu processo de trabalho tecido por outros atores e determinado por condições econômicas e políticas, diferentes organizações institucionais, peculiaridades geográficas e culturais e pressões exercidas por diferentes expressões da sociedade civil e do Estado. A sua atuação em equipes interprofissionais, dentro da perspectiva da interdisciplinaridade, deve

• A.

  integrar diferentes níveis de relações entre as disciplinas, com tendência à horizontalização das relações de poder e criação de campos novos de conhecimento.

• B.

  assegurar a integridade de suas fronteiras, não omitir- se de dar sua contribuição em torno de objetos e, sempre que possível, impor aos demais profissionais respeito a seu espaço.

• C.

  considerar uma concepção unitária do saber, sendo constituída uma espécie de superciência única, onde o real seja algo intrinsicamente homogêneo e indiferenciado.

• D.

  adotar, como pressuposto epistemológico, que a verdade completa não ocorre numa ciência isolada, mas ela se constitui num processo de competição de várias disciplinas.

• E.

  encontrar no trabalho com outros agentes, elementos para a (re)discussão do seu lugar e encontrar nas discussões atualizadas pertinentes ao seu âmbito interventivo, os conteúdos possíveis de atuação interdisciplinar.

Estudos sobre o acolhimento institucional observaram que as famílias de crianças e adolescentes abrigados geralmente não possuem rede familiar extensa ou redes sociais de apoio na comunidade. Estas famílias, predominantemente mono parentais e chefiadas pela mulher, possuem uma história marcada pela exclusão social, migração e ruptura de vínculos afetivos. Para estas famílias, é fundamental para a superação de suas vulnerabilidades o acesso

• A.

  ao Poder Judiciário.

• B.

  a uma instituição assistencial.

• C.

  ao Conselho Tutelar.

• D.

  a uma rede de serviços potencializada e integrada.

• E.

  ao Serviço Social de menores.