Questões de Serviço Social da Fundação Carlos Chagas (FCC)

Ao discorrer sobre planejamento social, o objeto em planejamento é considerado

• A. o dado real que se trabalha.
• B. a identificação e análise de informações que acontecem em diferentes etapas.
• C. um sistema de proposições sobre a instituição.
• D. a parte prática e coerente da área de atuação.
• E. uma delimitação deliberada a partir dos objetivos institucionais.

Szymanski (2002) refere-se a uma diversidade na composição familiar, o que nos obriga a mudar o foco de sua estrutura nuclear como modelo de organização familiar:

I. Família nuclear, incluindo duas gerações, com filhos biológicos; casais; famílias monoparentais, chefiadas por pai ou mãe.

II. Famílias extensas, incluindo três ou quatro gerações; casais homossexuais com ou sem crianças; famílias reconstituídas depois do divórcio.

III. Famílias adotivas temporárias; famílias adotivas, que podem ser bi-raciais ou multiculturais; várias pessoas vivendo juntas, sem laços legais, mas com forte compromisso mútuo.

Está correto o que se afirma em:

• A.

  I, apenas.

• B.

  I, e II, apenas.

• C.

  I e III, apenas.

• D.

  II e III, apenas.

• E.

  I, II e III.

Considere as afirmações abaixo.

I. A leitura da realidade para o planejamento da ação, a apreensão das condições objetivas, o conhecimento e a captura das condições subjetivas do ambiente.

II. Competência teórico-prática, técnico-operativa e ético-política.

III. Os grupos organizados e os movimentos populares são elementos importantes no jogo do poder, por propiciarem condições tanto de conquista quanto de aprofundamento de espaços nas políticas sociais.

No planejamento social deve-se levar em consideração:

• A.

  I, apenas.

• B.

  I, e II, apenas.

• C.

  I e III, apenas.

• D.

  II e III, apenas.

• E.

  I, II e III.

Miriam Veras Baptista ao tratar da dimensão política do planejamento afirma que esta decorre

• A.

  do fato de que o planejamento é um processo contínuo de tomada de decisões, inscritas nas relações de poder.

• B.

  da maneira como é utilizada na organização das políticas, em especial na econômica e social.

• C.

  do trato das questões referentes a luta de classes e do posicionamento ideo-político.

• D.

  da capacidade de analisar as diferenças entre as posturas políticas presentes em espaços distintos.

• E.

  da racionalidade dos planejadores em elaborar propostas para condições adversas.

Em um contexto de globalização financeira e produtiva, Soares (2003) afirma que ocorre

• A.

  desmercantilização dos serviços sociais e cobertura integral da proteção social.

• B.

  filantropia como direito social, pois na pós-modernidade tem-se como um dos valores fundamentais o estímulo à solidariedade, sobretudo com a nova presença da responsabilidade social no mercado.

• C.

  financiamento de programas permanentes e universalistas de alívio à pobreza.

• D.

  substituição das políticas sociais por "programas de combate à pobreza", que tratam de, "minimizar" os efeitos do ajuste sobre os "mais pobres" ou os "mais frágeis".

• E.

  a total responsabilização do Estado no enfrentamento da questão social.

A flexibilização do processo produtivo vai gerar um novo tipo de trabalhador que se enquadre nos objetivos empresariais de gestão da força de trabalho, aumentando sua produtividade. Este trabalhador deve estar capacitado para

• A.

  o espírito de equipe, os processos de trabalhos flexíveis e a crítica da exploração capitalista.

• B.

  a compreensão política dos interesses patronais, as atividades empreendedoras e a superespecialização.

• C.

  a polivalência, a multifuncionalidade e o compromisso com a empresa.

• D.

  a organização política sindical, a empregabilidade e o desempenho das funções específicas.

• E.

  a liberdade criativa, as funções fragmentadas e a transdisciplinariedade.

Ao atuar junto ao Tribunal de Justiça cabe ao profissional de serviço social reunir informações sobre as condições sociais dos usuários que contribuam para a escolha mais adequada da sentença judicial. Segundo Yazbek, esta atuação deve levar em consideração que

• A.

  há necessidade de ampliar as dimensões politizáveis da vida social, o que vai conferir novas possibilidades às ações dos subalternos e de seus aliados no enfrentamento de sua pobreza, exclusão e subalternidade.

• B.

  muito embora a população a quem se destina os serviços assistenciais foram historicamente subalternizados, no âmbito sócio-jurídico o direito se coloca acima da questão de classe social.

• C.

  a identidade dos usuários dos serviços sóciojurídicos é construída social e historicamente e neste contexto os chamados subalternos não são considerados como tal e sim como destituídos deste limite.

• D.

  a subalternidade para a autora inicia-se na família, portanto ao escrever sobre o serviço social sóciojurídico a intervenção tem que ter como mediação o trabalho de matricialidade familiar.

• E.

  há necessidade de se reduzir as dimensões politizáveis da vida social, pois estas se constroem no âmbito das organizações da sociedade civil de defesa de direitos.

O movimento de precarização e de mudanças no mercado de trabalho, ocorrido na década de 90 e início do milênio, situado num quadro mais amplo de desregulamentações dos mercados de trabalho de modo geral, alteram profissões e redefinem suas demandas, monopólios, competências e as próprias relações de trabalho. Algumas das conseqüências desse processo para os profissionais de serviço social foram

• A.

  os contratos parciais temporários, a emergência de espaços de trabalho (3º setor) e a exigência de novos conhecimentos técnico-operativos.

• B.

  a demissão maciça nos setores privados e públicos, a redução de salários e a subordinação a outras profissões do mercado.

• C.

  a revisão curricular e a renovação profissional, buscando adequar-se à realidade brasileira.

• D.

  a importância do fragmento, do intuitivo, do efêmero e do microssocial, restaurando o pensamento conservador.

• E.

  a qualificação e a sistematização de seu espaço sócio-ocupacional, tendo em vista atender às requisições do Estado.

Segundo Chuairir (2001), no judiciário tem se utilizado de técnicas alternativas que são:

• A.

  caso, grupo e trabalho comunitário.

• B.

  conciliação, arbitramento e mediação.

• C.

  diagnóstico, planejamento estratégico e parecer técnico.

• D.

  prevenção, informação e intervenção.

• E.

  avaliação, intercessão e conciliação.

O processo de erradicação ou combate à pobreza é meta e exigência do conjunto das políticas

• A.

  econômicas e sociais.

• B.

  de assistência social e do trabalho.

• C.

  de saúde e econômica.

• D.

  de cultura e social.

• E.

  de educação e saúde.