Questões de Administração da Pólo de biotecnologia do Rio de Janeiro (BIO RIO)

A Escola Behaviorista defendia algumas doutrinas centrais, dentre as quais a de que a eficácia, e não mais a economia e a eficiência, passa a ser o objetivo central da administração. A eficácia corresponde a uma eficiência humanizada, isto é, atingir os objetivos da forma mais racional possível, com um mínimo de perda dos valores humanos; a eficácia desloca a ênfase dos insumos para os produtos. Atualmente, esses termos têm um significado diferente com uma ideia mais completa, a saber:

• A. eficácia é alcançada quando o executivo manipula de forma adequada os insumos de que necessita para tingir seus produtos, enquanto que a eficiência é atingida quando, sendo eficiente, o gerente atinge seus produtos de maneira apropriada, como programado.
• B. eficiência é alcançada quando o executivo manipula de forma adequada os insumos de que necessita para tingir seus produtos, enquanto que a eficácia é atingida quando, sendo eficiente, o gerente atinge seus produtos de maneira apropriada, como programado.
• C. eficiência é alcançada quando o executivo manipula de forma adequada os insumos de que necessita para tingir seus produtos, enquanto que a eficácia é o termo adotado para traduzir o comportamento gerencial quando, manipulando de forma adequada seus insumos, o executivo atinge seus produtos com valor social, tendo tais produtos ampla aceitação do mercado.
• D. eficácia é alcançada quando o executivo manipula de forma adequada os insumos de que necessita para tingir seus produtos, enquanto que a eficiência é o termo adotado para traduzir o comportamento gerencial quando, manipulando de forma adequada seus insumos, o executivo atinge seus produtos com valor social, tendo tais produtos ampla aceitação do mercado.
• E. eficácia é atingida quando, sendo eficiente, o gerente atinge seus produtos de maneira apropriada, como programado e eficiência é o termo adotado para traduzir o comportamento gerencial quando, manipulando de forma adequada seus insumos, o executivo atinge seus produtos com valor social, tendo tais produtos ampla aceitação do mercado.

Sobre a análise da distribuição do trabalho, é correto afirmar que:

• A. o quadro de distribuição do trabalho é uma ferramenta complexa e de difícil análise.
• B. um recurso importante é a entrevista com a chefia, visando a identificação de problemas, pois permite um estudo integrado e total de uma unidade da organização.
• C. a descrição do cargo é um instrumento válido como instrumento de análise global, pelo fato de que a descrição de cargos mede diretamente a atuação de todos dentro da unidade.
• D. a descrição do cargo é um instrumento válido como instrumento de análise global, pelo fato de que a descrição de cargos mede diretamente a interação de cada um com os demais, dentro da unidade.
• E. o estudo do trabalho pode ser conduzido mediante a entrevista com a chefia, identificação de problemas e encaminhamento da solução, mas esse não é o melhor caminho de um estudo integrado e total de uma unidade da organização.

Os objetivos da análise da distribuição do trabalho são abrangentes, não se concentrando apenas nos problemas das frações organizacionais. Nesse sentido, é correto afirmar que um dos objetivos é:

• A. possibilitar uma diagnose de elementos objetivos na qual se verificam tensões internas motivadas por atritos e insatisfação com a gerência e colegas, reações individuais de descontentamento.
• B. minimizar as tensões internas, como tensões motivadas por atritos relacionados a aspectos que não sejam de natureza funcional, pois uma ação objetiva é ineficaz para tratar de assuntos subjetivos.
• C. de natureza comportamental, voltado essencialmente para a unidade e para a organização, vista como um todo integrado, avaliando a produtividade do trabalho em relação aos investimentos feitos.
• D. possibilitar uma diagnose na qual se verifica, dentre outros elementos, a qualidade do trabalho, para avaliar se é necessária alguma intervenção para racionaliza-lo ou simplifica-lo.
• E. minimizar as tensões internas, analisando eficiência e eficácia do trabalho, visando intervenção para racionalizalo ou simplifica-lo, levando em conta a política e os objetivos organizacionais dentro de uma visão sistêmica.

A análise da distribuição do trabalho é geralmente organizada em etapas que dependem, fundamentalmente, de informações e da ajuda do pessoal que atua na unidade em análise. A etapa de:

• A. agrupamento das tarefas semelhantes em atividades ou serviços exige a transposição dos dados colhidos nas etapas anteriores e um esforço adicional de soma dos totais de horas das tarefas e dos serviços.
• B. montagem do quadro de distribuição de trabalho requisitará o melhor de cada um dos envolvidos, pois a questão nesta etapa é analisar o trabalho propriamente dito, por meio do quando desenvolvido, considerando tempos, capacidade profissional, equilíbrio no volume de trabalho e possibilidades preliminares de mudança.
• C. identificação das tarefas individuais consiste na busca das tarefas realizadas pelos funcionários da unidade, um a um, sendo que as tarefas devem ser entendidas como um agrupamento de passos sequenciais, considerando-se a divisão do trabalho existente entre os funcionários, tendo essa tomada de informações uma medida de tempo.
• D. montagem do quadro de distribuição de trabalho consiste na identificação das tarefas que tenham caráter de similaridade e o consequente agrupamento em serviços, sendo que identificar serviços é função que pode ser realizada via formulação de serviço por meio da somatória das tarefas similares ou via experiência de todos da unidade opinando sobre os serviços realizados pela mesma.
• E. análise do quadro de distribuição do trabalho consiste na identificação das tarefas que tenham caráter de complementaridade e o consequente agrupamento em atividades, sendo que identificar atividades é função que pode ser realizada via formulação da atividade por meio da somatória das tarefas complementares ou via experiência de todos da unidade opinando sobre os serviços realizados pela mesma.

Geralmente a análise da distribuição do trabalho é efetuada com base em quatro blocos: tempo, capacidade profissional, equilíbrio no volume de trabalho e possibilidades preliminares de mudança. No que se refere ao tempo, a questão:

• A. “A eliminação ou criação de um serviço ou atividade pode ser considerada como racionalizadora da distribuição do trabalho?” considera o fato de que, muitas vezes, é possível juntar dois serviços num só ou criar dois serviços onde havia apenas um.
• B. “É possível subdividir ou mesmo agrupar serviços ou atividades?” leva o gerente ou a equipe a considerar se o tempo despendido é compatível ou não com o funcionamento global da unidade, naturalmente tendo maior cuidado de análise dos tempos extremos.
• C. “São essas atividades ou serviços as que devem tomar mais tempo?” se refere a questionar se o tempo justifica o resultado final da atividade ou serviço, devendo-se salientar que “tomar mais tempo” não significa ser mais importante, pois não há relação entre tempo e importância de uma atividade ou serviço.
• D. “Que atividades ou serviços absorvem mais tempo?” é importante, pois a análise não deve cingir-se apenas a aspectos internos da unidade, apesar de ser grande a probabilidade de que as deficiências existam no interior da unidade, as frações organizacionais atuam de forma sistêmica, interagindo umas com as outras.
• E. “O tempo despendido pelas várias atividades ou serviços depende integralmente do esforço interno ou há interferência de outras unidades fora da análise?” leva o gerente ou a equipe a considerar se o tempo despendido é compatível ou não com o funcionamento global da unidade, naturalmente tendo maior cuidado de análise dos tempos extremos.

Existem três critérios básicos de mensuração e avaliação do desempenho das organizações: eficiência, eficácia e competitividade. Eficiência e eficácia, particularmente, são os principais critérios para medir e avaliar o desempenho das organizações e de seus administradores, pois todas as organizações são sistemas de recursos perseguindo objetivos, sendo que os administradores são responsáveis pela realização dos objetivos e pela forma como os recursos são utilizados. Considera-se que a:

• A. qualidade é o critério mais simples para avaliar a eficácia de um sistema, sendo definida como a razão entre os resultados obtidos e os recursos utilizados para obtê-los.
• B. eficácia de um sistema ou processo possui várias formas específicas para ser analisada, que se baseiam na avaliação de como os recursos se transformam em resultados, sendo que dois desses critérios de avaliação são produtividade e qualidade.
• C. eficiência é o conceito de desempenho que se relaciona com os objetivos e resultados, com o grau de coincidência entre resultados e objetivos, com a capacidade de um produto ou serviço resolver um problema, trata de fazer a coisa acertada.
• D. produtividade, no contexto do estudo da eficácia, representa o nível de conformidade entre o produto e seu projeto ou planejamento, podendo ser definida como a razão entre a quantidade de itens que atendem às especificações e quantidade total de itens produzidos.
• E. eficiência significa realizar atividades ou tarefas da maneira certa, de maneira inteligente, com o mínimo de esforço e com o melhor aproveitamento possível de recursos, tem como princípio geral a relação entre esforço e resultado, quanto menor o esforço necessário para produzir um resultado, mais eficiente é o processo, sua antítese é o desperdício.

Uma forma de estudar a eficácia consiste em analisar as relações de troca entre as recompensas que os stakeholders (clientes, empregados, acionistas, fornecedores, governo, etc.) recebem e as contribuições fornecidas à organização. Quanto maior a coincidência de interesses entre essas partes, mais eficaz a organização e maior sua capacidade de sobrevivência. Com relação à essas recompensas recebidas e contribuições fornecidas é correto afirmar que:

• A. os empregados recebem remuneração e contribuem com capital.
• B. o governo recebe taxas e impostos e contribui com receitas de vendas.
• C. os clientes recebem produtos e serviços e contribuem com infraestrutura.
• D. os acionistas recebem retorno sobre o investimento e contribuem com trabalho.
• E. os fornecedores recebem pagamento por mercadorias e contribuem com matéria prima.

A empresa é eficaz quando atinge seu objetivo de transformar pessoas em clientes lucrativos que garantam sua sobrevivência. Para serem eficazes, quando há concorrência, as empresas precisam ser competitivas, ter vantagens sobre as demais. Essas vantagens competitivas são qualidade, baixo custo, velocidade, inovação e flexibilidade. A competitividade com base em flexibilidade significa capacidade de:

• A. adaptar um sistema produtivo para fornecer diferentes produtos e serviços.
• B. atingir um resultado antes que outras, mesmo que isso signifique alguma perda de recursos.
• C. fornecer uma grande variedade de produtos ou serviços, que atendem às necessidades específicas dos clientes.
• D. apresentar novos produtos e serviços que dão sustentação à empresa nas relações com os clientes atuais e potenciais.
• E. ter uma estrutura eficiente de utilização de recursos e conseguir oferecer grande variedade de produtos e serviços a preços atraentes, especialmente no caso de produtos e serviços de qualidade comparável.

Com relação ao cronograma, é correto afirmar que:

• A. precede a construção da tabela de tempos.
• B. precede a construção da tabela de precedências.
• C. precede a construção do diagrama de precedências.
• D. sucede o conhecimento de tempos e precedências.
• E. prescinde do conhecimento de tempos e precedências.

A administração de material envolve, dentre outras, a atividade de almoxarifado, que visa:

• A. à fiel guarda dos materiais confiados pela empresa, objetivando sua preservação e integridade até o consumo final.
• B. ao estabelecimento de auditoria permanente de materiais estocados, objetivando garantir a plena confiabilidade e exatidão de registros contábeis e físicos.
• C. ao gerenciamento dos materiais por meio de técnicas que permitam manter o equilíbrio com o consumo, definindo parâmetros e níveis de ressuprimento e acompanhando sua evolução.
• D. a suprir as necessidades de material da empresa, mediante a aquisição, emanadas das solicitações dos usuários, objetivando identificar no mercado as melhores condições comerciais e técnicas.
• E. ao rápido desembaraço dos materiais adquiridos pela empresa, zelando para que as entradas reflitam a quantidade estabelecida, na época certa, ao preço contratado e na qualidade especificada nas encomendas.