Questões de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

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Michael E. Porter em A vantagem competitiva das nações faz uma pergunta que considera central: Por que empresas baseadas em determinadas nações alcançam sucesso internacional em segmentos e indústrias distintas? Porter busca a vantagem competitiva das nações e um dos porquês decorre do fato de que:

  • A.

    embora a propriedade de empresas esteja, com freqüência, concentrada na sede, a nacionalidade dos acionistas é fonte de extremos cuidados. Por evidência, não pode haver limitações, nem preferências por tal ou qual nacionalidade, mas a vantagem competitiva tem de ser mantida e aí residem táticas e estratégias na manutenção da excelência empresarial, devido à possibilidade de algum tipo de enfrentamento econômico e mesmo enfrentamento político.

  • B.

    os líderes em determinadas indústrias e segmentos de indústrias tendem a internacionalizar e globalizar as suas ações, praticamente, transcendendo as suas ações, ou seja, tornando até mesmo difícil identificar qual seria a “nacionalidade” do país de tal ou qual indústria. Assim, com presença significativa de forma globalizada, mais fácil será manter vantagens competitivas.

  • C.

    a formação de verdadeiras alianças é quase inexistente, embora a divulgação leve a essa consideração. A formação de alianças é muitas vezes um instrumento apenas de divulgação de boas intenções e não tanto mais. Na eventualidade de crises em negócios, as alianças praticamente desaparecem e aí surgem as origens do quadro caótico.

  • D.

    diferenças nas estruturas econômicas, valores, culturas, instituições e histórias nacionais não contribuem positivamente para o sucesso competitivo, para a vantagem competitiva. Assim, a internacionalização e globalização de ações geram por parte dos “forasteiros” cuidados na incorporação de valores, culturas que não podem trazer dificuldades na busca e manutenção de vantagens competitivas.

  • E.

    os líderes em determinadas indústrias e segmentos de indústrias tendem a concentrar-se numas poucas nações e manter a vantagem competitiva por muitas décadas.

Frederick M. Taylor concluiu que os executores de tarefas não tinham experiência e conhecimento para planejá-las a fim de tornar o rendimento do trabalho o maior possível. Para preencher essa lacuna surgem os analistas de sistemas, capazes de planejar e delinear as atividades de produção e escritório. Suas características principais são independência em relação à linha de comando, atuação em todos os níveis hierárquicos e áreas de atividades da empresa e, o que é importante, o fato de ocuparem uma parte da organização que lhes é própria, a tecnoestrutura. Sua principal ação consiste em padronizar atividades, produtos e serviços. Com o fim de concretizar o que fazem, pode-se dividir o objeto de atuação dos analistas de sistemas em três áreas:

- planejamento do produto, programação e controle da qualidade;

- tempos e movimentos; 

- recrutamento, seleção e treinamento de pessoal.

As funções dessas três áreas são padronizar, respectivamente:

  • A.

    as habilidades dos executores; os processos de trabalho e as habilidades dos executores.

  • B.

    os processos de trabalho em si; as saídas dos processos e as habilidades dos executores.

  • C.

    as habilidades dos executores; os processos de trabalho e as saídas dos processos.

  • D.

    as saídas dos processos; os processos de trabalho em si e as habilidades dos executores.

  • E.

    as saídas dos processos; as habilidades dos executores e os processos de trabalho.

O Balanced Scorecard (praticamente sem tradução no Brasil) é uma ferramenta recente que permite à alta administração focalizar a atenção de suas organizações nas estratégias para o sucesso a longo prazo. Por essa razão, é correto afirmar que:

  • A.

    o desempenho operacional de curto prazo tem importância reduzida, em face da orientação de autores no sentido da prevalência do caráter holístico do Balanced Scorecard nas organizações.

  • B.

    a conhecida e tradicional ordenação de temas organizacionais típicos da abordagem contingencial de Lawrence e Lorsch perde relevância em função da criação de processos críticos gerenciais listados pelos estudiosos da nova ferramenta, críticos que são da ordenação de temas organizacionais que não consideram o caráter sistêmico, hoje tão presente.

  • C.

    as estruturas conceituais derivadas de processos e programas cedem lugar ao caráter ideológico do scorecard que trouxe uma nova forma de avaliar os esforços organizacionais, preterindo recentes esforços teóricos importantes como a abordagem estruturalista de Etzioni, em benefício deste seu caráter ideológico.

  • D.

    as metas definidas para as unidades constitutivas das organizações, as equipes e comitês de trabalhos são agora balanceadas e a unidade que melhor demonstrar possibilidades de sucesso num determinado projeto assume a liderança e segue até outro momento de análise que também considere as unidades, equipes e comitês anteriormente em cogitação.

  • E.

    não elimina o papel dos indicadores financeiros, mas integra esses indicadores a um sistema gerencial mais equilibrado que vincula o desempenho operacional de curto prazo a objetivos estratégicos.

A teoria da autopoiesis, que tem em Gareth Morgan um excepcional divulgador, reconhece que sistemas podem ser caracterizados como tendo “ambientes”, mas insiste em que as relações com qualquer ambiente são internamente determinadas. Sendo assim:

  • A.

    pode haver incontáveis cadeias de interação entre sistemas e, dentro deles, A ligando-se a B, C, D, E, e assim por diante, não existe qualquer padrão independente de causalidade.

  • B.

    o feedback estratégico tem de ser repensado para testar, validar e modificar as hipóteses incorporadas às estratégias diretamente conectadas aos negócios.

  • C.

    a teoria da autopoiesis pode ser entendida como uma rede de partes separadas, razão pela qual faz sentido dizer que um sistema interage com seu ambiente externo, já que as transações de um sistema com seu ambiente não são transações internas, nem são transações automáticas.

  • D.

    a teoria da autopoiesis é considerada como um esforço de auto-reprodução por um sistema internamente aberto de relações conducentes ao estabelecimento de estratégias e táticas centradas apenas no ambiente que interessa, pois tal ambiente é o desejado pela administração superior porque traz resultados de cunho financeiro.

  • E.

    autores consideram que a teoria da autopoiesis tem uma indesculpável semelhança com a abordagem de sistemas abertos apontada pelo Daniel Katz e Roberto L. Kahn no final da década de 70, por intermédio da obra Psicologia Social das Organizações e, portanto, não merece um tratamento diferenciado.

A análise organizacional leva em conta o que a organização produz (produtos ou serviços), como ela produz (qualidade, custo, produtividade), para quem ela produz (mercado de clientes, concorrentes), com o que ela produz (tecnologia pessoal, recursos próprios ou de terceiros, fornecedores), para se ter uma idéia clara das suas vantagens competitivas e de como utilizá-las melhor. Na verdade, a análise organizacional busca localizar os fatores críticos de sucesso da organização.

Modernamente torna-se necessário, além dessa análise, verificar aspectos tangíveis e, principalmente, aspectos intangíveis. Dentre os aspectos intangíveis de uma organização, que devem ser alvo de uma análise organizacional, encontram-se:

  • A.

    recursos, competências organizacionais, finanças.

  • B.

    recursos, competências organizacionais, disponibilidades.

  • C.

    arquitetura organizacional, cultura, finanças.

  • D.

    arquitetura organizacional, competências organizacionais, recursos.

  • E.

    arquitetura organizacional, cultura, competências organizacionais.

No planejamento estratégico de uma unidade de informação, a busca pela eficiência procura:

  • A.

    encontrar as forças do meio ambiente externo para favorecer positivamente a organização.

  • B.

    fazer as coisas certas, ou seja, o que deve ser feito, visando produzir alternativas criativas.

  • C.

    fazer as coisas de maneira correta, solucionando problemas e assegurando a otimização dos recursos.

  • D.

    manter-se no ambiente por meio da relação entre os resultados obtidos e os objetivos propostos ao longo do tempo.

  • E.

    atender aos objetivos quantificados e expressos no planejamento estratégico.

Em tempos de mudanças rápidas e drásticas, às vezes é necessário que os administradores perguntem: como faríamos coisas por aqui, se estivéssemos recomeçando da estaca zero? Essa pergunta expressa a essência do que trata a:

  • A.

    reengenharia.

  • B.

    avaliação de desempenho.

  • C.

    gestão de processos.

  • D.

    cultura organizacional.

  • E.

    propaganda.

A avaliação de desempenho vem, ao longo do tempo, recebendo um número expressivo de contribuições de autores e profissionais, certos de que a avaliação convencional perde espaço para novos insumos técnicos. Um bom exemplo é a avaliação de 360º, que é relativamente recente e, num certo sentido, revolucionou a área de recursos humanos. Assinale a alternativa que melhor expressa essa diferenciada forma de avaliar pessoas na organização.

  • A.

    A avaliação é 360º por envolver a pessoa nos mais variados aspectos da estrutura de sua personalidade; a avaliação é feita pelo superior imediato e pelos subordinados, e não envolve as opiniões de pessoas de outras organizações que lidam de alguma forma com a pessoa em avaliação.

  • B.

    Esta avaliação visa a uma análise circular, ou seja, apenas as pessoas que estão próximas ao avaliado podem responder aos questionamentos convencionais. Neste caso, a avaliação é basicamente a respeito das atitudes e comportamento, mas não há impedimentos a uma avaliação sobre a competência técnica. Não é uma avaliação que defina o destino da pessoa, mas sim algo a ser considerado pelo superior imediato.

  • C.

    Parte da idéia de que quem emite os feedbacks são pessoas situadas em diferentes posições ao redor do receptor e que fazem parte da sua rede de contatos: superior imediato, subordinados, e até mesmo pessoas de outras organizações que lidam, de alguma forma, com a pessoa em avaliação como, por exemplo, fornecedores.

  • D.

    Parte da idéia de que quem emite os feedbacks são pessoas situadas em diferentes posições ao redor do receptor, mas o superior imediato recolhe a avaliação realizada pelas pessoas próximas e as considera ou não como suporte à sua própria avaliação que, essa sim, terá importância na vida futura do avaliado.

  • E.

    0º é apenas e tão somente um rótulo para avaliação de desempenho do corpo funcional. As questões giram em torno da pessoa como pessoa e da pessoa como membro da estrutura social da organização, ou seja, não é uma avaliação com quesitos apenas da atividade relativa ao trabalho, mas, essencialmente, com quesitos sobre a personalidade da pessoa, seus desejos pessoais profissionais, educacionais e assim por diante.

Katz e Kahn (1976) seguem o relato clássico de Dewey (1910) de descrever quatro estágios no processo de solução de problemas, relacionando-os ao modo como os indivíduos atuam em um contexto organizacional. Nesse caminho, os autores fazem uma distinção entre (1) pressões imediatas sobre quem toma decisão, (2) a análise do tipo de problema e suas dimensões básicas, (3) a procura de soluções alternativas e (4) as considerações das conseqüências das soluções alternativas.

Esses estágios no processo de se alcançar uma decisão são afetados por: (a) a natureza do problema, (b) o contexto organizacional, (c) as características básicas da personalidade de quem toma a decisão, e (d) o grau de limites cognitivos dos seres humanos. Nesse contexto, assinale a afirmativa que não se relacione com tal processo de solução de problemas.

  • A.

    Nem todas as decisões de política envolvem esses quatro estágios.

  • B.

    As pressões imediatas podem resultar em solução imediata, com pouca análise do problema.

  • C.

    As pressões imediatas podem resultar em nenhuma busca por soluções alternativas.

  • D.

    As pressões imediatas podem diminuir as tentativas de se ponderar as conseqüências.

  • E.

    Todas as decisões de política envolvem os quatro estágios mencionados em qualquer sentido.

Dentre os pontos a considerar na elaboração de um projeto, a estimativa do quantum dos bens ou serviços provenientes da implantação de uma nova unidade de informação, que a comunidade usuária está disposta a adquirir, está inserida nos aspectos:

  • A.

    contábeis.

  • B.

    administrativos.

  • C.

    jurídicos.

  • D.

    mercadológicos.

  • E.

    materiais.

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