Questões de Comunicação Social da Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE)

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Partindo do conceito de percepção seletiva e retomando o de acumulação (provocada pelos meios de comunicação), Elisabeth Noelle-Neumann pôs em destaque a onipresença da mídia como eficiente formadora de opinião, no que tange a fatos da realidade. Interessada em conhecer as condições requeridas para um estudo empírico da opinião pública, esta teórica alemã da comunicação propôs uma hipótese, à qual denominou de:

  • A.

    inobservância pluralizada;

  • B.

    sociobiologia midial;

  • C.

    espiral do silêncio;

  • D.

    agenda setting;

  • E.

    comunicação em duplo estágio.

A cibercultura põe em evidência o importante papel que a comunicação desempenha na cultura contemporânea. Cibercultura se caracteriza por:

  • A.

    troca de idéias por meio de contatos estabelecidos em comunidades virtuais, informatização acelerada e procedimentos imediatos de produção de fatos de cultura;

  • B.

    inserção cultural de técnicas de comunicação e de informação, inscrição de aparatos cibernéticos na vida cotidiana e dinamismo social induzido por conectividade;

  • C.

    reconfiguração informatizada de distintos domínios da vida social, expansão de largo alcance do uso de tecnologias tectrônicas de ponta e acesso universal à internet;

  • D.

    nova estrutura de valores culturais apensos ao advento da telemática, conjunto de conhecimentos tecnológicos e práticas dos usuários de produtos multimidiais;

  • E.

    recusa à passividade intelectual, partilha eqüitativa da informação e acesso democratizado ao conhecimento por meio de computadores em rede.

O mundo globalizado de nossos dias resulta de uma extraordinária expansão de meios de comunicação, impulsionados pelo que se pode chamar de revolução informática. São características propriamente comunicacionais desta globalização:

  • A.

    o fato de imagens e conteúdos culturais passarem a circular e interagir em escala planetária, transformando o espaço da cultura de massa e da indústria cultural em domínio da diversidade;

  • B.

    a atuação decidida e decisiva de organismos governamentais e não-governamentais no sentido de fomentar o crescimento de setores ligados à cultura, bem como de empresas de comunicação;

  • C.

    a influência exercida por redes tecnológicas estendidas à escala do planeta, a desfragmentação do mundo da cultura e das artes, assim como uma sensível ampliação do mercado de bens simbólicos;

  • D.

    aumento exponencial das pesquisas em comunicação orientadas para o estudo das indústrias da cultura e da informação, segundo perspectivas ideológicas e sociopolíticas;

  • E.

    tecnologias de reprodução técnica e de produção de simulacros, que, em obediência a uma hierarquia de modas, entrecruzam-se sem cessar pela ação continuada de aparatos comunicacionais.

Resumidamente, uma compreensão que se tenha do comportamento de um meio como a internet sugerirá, por exemplo, que:

  • A.

    trata-se da experiência universal de um ambiente sulcado por processos evolutivos virtuais, que vão de técnicas de tratamento da informação ao marketing corporativo;

  • B.

    a transmissão de dados que, por seu intermédio se efetua, depende do protocolo TCP/IP, pelo qual mensagens compostas em uma fonte são decompostas em endereços;

  • C.

    é capaz de tornar imediatamente presente algo que é apenas imaginável ou está ausente, renovando todos os padrões de percepção sensorial conhecidos;

  • D.

    é ambiência nova, com a qual vêm sendo introduzidas simulações da realidade, por meio de algoritmos, e de equações fractais, encontradas em hipertextos;

  • E.

    resulta da evolução de redes remotas, numa arquitetura de cliente-servidor, pondo em conexão milhares de servidores a milhões de computadores clientes.

Criadores de programas interativos multimídia sabem que a evolução acelerada dos produtos info-eletrônicos dá passos largos em direção a uma crescente interatividade. Em sua competência profissional para a escrita interativa, procedem de modo consentâneo a uma legitimação deste último conceito. E o fazem porque sabem também que:

  • A.

    salto qualitativo da infotecnologia permite a usuários neófitos utilizar aplicativos e obter aplicações mais ou menos customized de seus perfis comunicativos;

  • B.

    do zapping à manipulação da mensagem há uma incorporação progressiva de disposições, viabilizando um virtual dialogismo entre tecnologia e usuário;

  • C.

    atitudes de recepção e filtragem de mensagens unidirecionais se tornam mecanismos de diálogo, pondo à disposição do usuário instrumentos de crítica social;

  • D.

    manifestações dialogais, neste contexto, vêm-se agregar a experimentos estéticos hipertextuais, levando a que hyper-tecnologias se afinem mais à interatividade;

  • E.

    possibilidades de efetuar um down-sizing virtual de mensagens, na rede, retrabalhando-as como semioses, facultam a conversão de sons e imagens em informação.

No universo das instituições, não se tem cogitado muito sobre conceitos como política de comunicação ou ações de comunicação. Limitado por essa deficiência do comando desta ou daquela empresa, nas quais a comunicação compõe, politicamente falando, um elemento de reação ao ambiente e não um vetor do pensamento organizacional, o comunicador vê seu trabalho reduzido a operar mídias e a transmitir mensagens que sejam do interesse da administração.

Em harmonia com o referido pensamento, uma política de comunicação deveria:

  • A.

    suscitar impactos políticos de grande repercussão, de modo a atrair as atenções do público e da mídia para as realizações da empresa;

  • B.

    dar curso a processos mentais criadores desde que provenham de profissionais que, numa empresa, se ocupem de projetos de comunicação;

  • C.

    sintonizar a empresa com a sociedade e o mercado, fortalecendo ainda os relacionamentos públicos e a imagem organizacional;

  • D.

    atualizar procedimentos de modernização e realinhamento, por parte da direção da empresa, tendo em vista rumos e metas da organização;

  • E.

    dar corpo e curso à idéia de que uma estratégia de administração da empresa pode, na maior parte dos casos, subsumir uma visão organizacional.

O atual estágio de desenvolvimento dos veículos de comunicação provém de tecnologias surgidas no século XIX, entre as quais estão:

  • A. imprensa, fotografia e cinema;
  • B. telefone, rádio e TV a cabo;
  • C. prensa tipográfica, telégrafo e rádio;
  • D. fotografia, telégrafo e telefone;
  • E. rotativa, televisão e videocassete.

Um dos episódios mais espetaculares da evolução da imprensa foi o período do "jornalismo amarelo", que se distinguiu por:

  • A.

    uma forte reação às regulamentações impostas às práticas jornalísticas por meio de cânones e códigos legais;

  • B.

    um contexto competitivo e uma concorrência brutal entre grandes jornais rivais em busca de mais leitores;

  • C.

    um fortalecimento do jornal como meio dedicado, primordialmente, à difusão de opiniões político-partidárias;

  • D.

    um crescente número de periódicos editados e publicados por grandes figuras literárias da época;

  • E.

    uma intensa campanha dirigida à opinião pública, em prol da democracia representativa e do direito ao voto.

O número experimental circulou em novembro de 1965, com apenas 5 mil exemplares. Com tiragem mensal, a publicação permitia ao repórter se esmerar no texto, confundir sua experiência pessoal com o tema retratado, aventurar-se em uma experimentação estética e sensorial. Tudo inspirado no new journalism americano. A imagem fotográfica não era mero acessório, mas a expressão visual do texto, cujo padrão e nível de profundidade não podia ser comparado ao das concorrentes. A descrição acima se refere à revista:

  • A. O Cruzeiro;
  • B. Manchete;
  • C. Amanhã;
  • D. Senhor;
  • E. Realidade.

No texto "Produção da notícia: a redação e o jornalista", incluído no livro Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia (São Paulo: Atlas, 2003), Roberto Seabra assinala que "cada veículo tem suas peculiaridades na montagem da rotina produtiva" (p. 111).

 Acerca das diferenças, apontadas pelo autor, entre o jornal impresso e a televisão, assinale a alternativa correta.

  • A.

    a influência dos meios eletrônicos de comunicação, em especial a TV, ampliou a importância dos meios impressos, em especial dos jornais diários, para o público;

  • B.

    a pauta no telejornalismo tem mais valia do que no jornal impresso, porque a TV é mais dependente de um planejamento minucioso do que será veiculado;

  • C.

    com o surgimento da televisão, no início do século passado, o jornal impresso consolidou sua prerrogativa de ditar o formato no qual as notícias são divulgadas;

  • D.

    por sua maior agilidade na cobertura dos fatos, a TV oferece mais recursos para improvisações do que o jornal impresso, cujas edições são menos flexíveis;

  • E.

    graças à qualidade técnica de suas imagens, a televisão consegue retratar a realidade de maneira mais fidedigna do que o jornal impresso, que se expressa pela palavra.

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