Questões de Direito Administrativo do ano 0000

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Em matéria de revogação dos atos administrativos, é INCORRETO asseverar:

  • A.

    não podem ser revogados os atos que exauriram os seus efeitos; como a revogação opera efeitos para o futuro, impedindo que o ato continue a produzir efeitos, se o ato já exauriu, não haverá razão para a revogação.

  • B.

    os atos vinculados podem ser revogados, precisamente porque neles se apresentam os aspectos pertinentes à conveniência e oportunidade; e a administração tem a liberdade para apreciar esses aspectos no momento da edição do ato, e também poderá apreciá-los posteriormente.

  • C.

    a revogação não pode ser praticada quando estiver exaurida a competência relativamente ao objeto do ato; se o interessado recorreu de um ato administrativo e este esteja sob apreciação de autoridade superior, aquela que praticou o ato não terá competência para revogá-lo.

  • D.

    a revogação não pode alcançar os intitulados meros atos administrativos, a exemplo das certidões, atestados, votos, haja vista que os efeitos deles decorrentes são estabelecidos pela lei.

  • E.

    a Administração pode revogar seus próprios atos por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Um dos atributos do ato administrativo é a

  • A.

    exigibilidade, segundo a qual a Administração executa unilateralmente suas determinações, que são válidas, desde que dentro da legalidade.

  • B.

    imperatividade, segundo a qual a Administração faz cumprir suas determinações, até com o uso da força, se necessário.

  • C.

    presunção de legitimidade, segundo a qual, até que se faça prova em contrário, é legítimo, conforme à lei, o ato da Administração.

  • D.

    auto-executoriedade, segundo a qual a Administração impõe suas determinações, com imediatidade.

  • E.

    presunção de veracidade, segundo a qual o fato alegado pela Administração é considerado absolutamente verdadeiro.

A assessoria jurídica, chamada a opinar, informou ao Prefeito Totonho Filho que ele poderia praticar certo ato com integral liberdade de atuação, conforme a conveniência e oportunidade, devendo apenas observar os limites traçados pela legalidade. Dentre as alternativas possíveis, o Prefeito escolheu a solução que mais lhe agradou e praticou o ato. Pelas indicações dadas, sabese, com certeza, que se tratava de um ato

  • A.

    de império.

  • B.

    discricionário.

  • C.

    enunciativo.

  • D.

    de mero expediente.

  • E.

    homologatório.

Com relação ao ato administrativo discricionário, é CORRETO afirmar que:

  • A.

    não pode haver, em hipótese alguma, controle judicial e a administração tem liberdade para atuar;

  • B.

    o controle judicial é possível, mas terá que respeitar a discricionariedade administrativa nos limites em que ela é assegurada à administração pela lei;

  • C.

    a administração age compelida por motivos de força maior ou em estado de necessidade, sem o controle judicial;

  • D.

    a administração se vincula apenas a uma lei de ordem pública, não podendo haver o controle judicial.

Tendo em vista a Teoria dos Motivos Determinantes, é CORRETO afirmar que:

  • A.

    mesmo quando não exigida por lei a motivação, uma vez motivado o ato, este só será válido se os motivos apontados forem verdadeiros e o justificarem;

  • B.

    todos os atos administrativos devem ser motivados;

  • C.

    os atos administrativos só poderão apresentar motivação, quando esta for expressamente exi-gida por lei;

  • D.

    exigindo a lei a motivação, nulo será o ato que não apresentar motivos falsos.

Ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução de serviços de interesse coletivo ou o uso especial de bens públicos a título gratuito ou oneroso, nas condições estabelecidas pela Administração, refere-se à:

  • A.

    autorização;

  • B.

    concessão;

  • C.

    concessão;

  • D.

    licença.

O ato administrativo que resulta da vontade única de um órgão, mas depende da verificação por parte de outro para se tornar exeqüível, denomina-se:

  • A.

    ato administrativo composto;

  • B.

    ato administrativo superior;

  • C.

    ato administrativo simples;

  • D.

    ato administrativo complexo.

A nulidade do ato administrativo:

  • A.

    somente pode resultar de um ato jurisdicional;

  • B.

    não pode ser reconhecida pela autoridade no exercício da função administrativa;

  • C.

    decorre de um juízo sobre a conveniência do ato;

  • D.

    decorre da ilegitimidade ou ilegalidade do ato.

No sistema brasileiro, o controle jurisdicional dos atos administrativos:

  • A.

    restringe-se somente à análise do interesse público;

  • B.

    não comporta o exame quanto ao mérito, ainda que quanto à sua conformação aos motivos e à finalidade;

  • C.

    restringe-se ao exame da legalidade e legitimidade do ato impugnado;

  • D.

    só é admissível após esgotadas as vias administrativas.

É matéria que se encontra excluída da regra geral de auto-executoriedade dos atos administrativos a

  • A.

    aplicação de multas pelo descumprimento de posturas edilícias.

  • B.

    demissão de servidor público estável.

  • C.

    aplicação de sanções pela inexecução de contratos administrativos.

  • D.

    cobrança da dívida ativa da União, Estados ou Municípios.

  • E.

    tomada de medidas preventivas de polícia administrativa.

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