Questões sobre Poderes e Deveres do Administrador Público

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Avalie as afirmativas a seguir, relativas aos Poderes Administrativos:

I - O poder de polícia é, inevitavelmente, um ato discricionário, já que a lei garante uma certa margem de liberdade à Administração para atuar em favor do interesse público.

II - Em razão do poder disciplinar a Administração Pública tem a prerrogativa de aplicar penalidades aos servidores públicos.

III - A discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade são atributos do poder de polícia.

É correto o que se afirma em:

  • A. I, apenas.
  • B. I e III, apenas.
  • C. II e III, apenas.
  • D. II, apenas.
  • E. I, II e III.

Na Administração Pública, o poder que permite que os agentes superiores dêm ordens aos subordinados, que por sua vez, têm o dever de obediência, salvo para as ordens manifestamente ilegais, é conhecido como:

  • A. disciplinar;
  • B. hierárquico;
  • C. regulamentar;
  • D. recursal;
  • E. normativo.

Instrumento utilizado pelas autoridades administrativas para transmitir ordens internas uniformes a seus subordinados:

  • A. alvará;
  • B. licença;
  • C. concessão;
  • D. circular;
  • E. despacho.

Julgue os itens a seguir, relativos à probidade administrativa na gestão pública.

 I O agente público que violar os princípios da probidade administrativa poderá perder a função pública que exerce.

 II Caso o agente público responsável por ato de improbidade administrativa tenha os direitos políticos suspensos, esse agente não estará mais sujeito a qualquer ação penal relativa ao ato.

 III O respeito aos princípios da legalidade e da moralidade faz parte do atendimento ao princípio da probidade administrativa.

 A quantidade de itens certos é igual a

  • A.

    0

  • B.

    1

  • C.

    2

  • D.

    3

Acerca da discricionariedade administrativa e das atuações do Ministério Público e do Poder Judiciário, assinale a opção correta.

  • A.

    A discricionariedade administrativa caracteriza-se pela liberdade concedida ao agente público no sentido de escolher livremente sua forma de atuação, independentemente das normas legais ou dos princípios administrativos.

  • B.

    O poder discricionário do agente público pode decorrer de liberdade de decisão atribuída ao agente em decorrência de norma legal.

  • C.

    O Ministério Público fica impedido de atuar em situações em que o gestor público utilize a discricionariedade administrativa.

  • D.

    Não cabe ao Poder Judiciário examinar, sob a ótica da legalidade, qualquer atividade administrativa decorrente do poder discricionário de agente público.

Em tema de Poderes Administrativos, considere:

I. O poder discricionário é sempre relativo e parcial, porque, quanto à competência, à forma e à finalidade do auto, a autoridade está subordinada ao que a lei dispõe, como para qualquer ato vinculado.

II. A punição decorrente do poder disciplinar da administração e a criminal têm fundamentos idênticos, com também idênticas a natureza das penas, pois a diferença não é de substância, mas de grau.

III. O poder regulamentar é a faculdade de que dispõe os chefes de executivo de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei.

IV. Poder hierárquico é o que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal.

V. O ato administrativo decorrente do poder de polícia não fica sujeito a invalidação pelo Poder Judiciário, sujeitando-se apenas a revisão pela própria administração, em razão da sua autonomia, ainda que praticado com desvio de poder.

Está correto o que se afirma APENAS em

  • A.

    I e II.

  • B.

    I, III e IV.

  • C.

    II e III.

  • D.

    II, IV e V.

  • E.

    III, IV e V.

A suspensão emergencial de atividades lesivas ao meio ambiente localizadas no território de Minas Gerais, em caso de grave e iminente risco para vidas humanas ou recursos econômicos,

  • A.

    não dispensa o prévio contraditório e a ampla defesa, por se tratar de sanção aplicável após regular processo administrativo.

  • B.

    depende de prévia manifestação judicial, consistindo em exceção à auto-executoriedade dos atos administrativos.

  • C.

    é medida incompatível com a liberdade de iniciativa econômica, restando portanto proibida.

  • D.

    depende de prévia autorização da Assembléia Legislativa.

  • E.

    é manifestação do poder de polícia administrativa e deverá se pautar pela observância da proporcionalidade, dentro dos limites legais.

A propositura de ação regressiva contra o agente público do Estado de Minas Gerais que causar, por dolo ou culpa, dano a terceiro,

  • A.

    é obrigatória, após o trânsito em julgado da decisão que condenar a Fazenda estadual.

  • B.

    é facultativa, após o trânsito em julgado da decisão que condenar a Fazenda estadual.

  • C.

    é obrigatória, ainda durante o trâmite da ação movida contra a Fazenda estadual.

  • D.

    é facultativa, ainda durante o trâmite da ação movida contra a Fazenda estadual.

  • E.

    poderá ser obrigatória ou facultativa dependendo das circunstâncias do caso concreto, que determinarão também o momento de propositura da ação.

Considere as seguintes afirmações:

I. De acordo com a legislação aplicável à espécie, os atos de improbidade administrativa podem estar caracterizados mesmo se não houver enriquecimento sem causa do agente.
II. Ao afirmar o princípio da moralidade administrativa, a Constituição afasta a Administração da observância da estrita legalidade, por privilegiar a moral em detrimento da lei.
III. De acordo com a legislação aplicável à espécie, os atos de improbidade administrativa podem estar caracterizados mesmo se não houver prejuízo aos cofres públicos.

Está correto o que se afirma APENAS em

  • A.

    I.

  • B.

    I e II.

  • C.

    I e III.

  • D.

    II e III.

  • E.

    III.

Sobre poderes e deveres do Administrador Público, é INCORRETO afirmar:

  • A.

    Não só os administradores públicos como toda entidade que recebe dinheiro público ou administra dinheiro público deve prestar contas.

  • B.

    O poder decorrente do cargo ou função dá autoridade ao agente público para impor sua decisão aos administrados.

  • C.

    Enquanto no Direito Privado o poder de agir é uma faculdade, no Direito Público é uma imposição.

  • D.

    O poder do agente público, quando revestido de caráter de dever, é irrenunciável.

  • E.

    O dever de probidade consiste na imposição a todo agente público de realizar suas atribuições com perfeição e rendimento funcional.

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