Questões sobre Princípios da Administração Pública

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Um dos princípios informativos do Direito Administrativo, que o distingue dos demais ramos, no disciplinamento das relações jurídicas, sob sua incidência, é o da

  • A.

    subordinação do interesse público ao privado.

  • B.

    supremacia do interesse público sobre o privado.

  • C.

    comutatividade na solução dos interesses em questão.

  • D.

    predominância da liberdade decisória.

  • E.

    correlação absoluta entre direitos e obrigações.

Julgue os itens a seguir, considerando o regime constitucional do Estado, do governo, da administração e dos serviços públicos.

Prevê-se expressamente que a administração pública deve obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, economicidade e probidade.

  • C. Certo
  • E. Errado

Julgue os itens que se seguem, acerca do direito administrativo.

O princípio da legalidade norteia toda a atuação da administração. Isso quer dizer que toda atividade administrativa subordina-se à lei. Enquanto aos particulares é conferida a possibilidade de fazer o que a lei não proíbe, a administração somente pode fazer o que a lei autoriza.

  • C. Certo
  • E. Errado

No que concerne aos princípios administrativos, é INCORRETO afirmar que

  • A.

    o princípio da moralidade impõe ao administrador o dever de, além de obedecer à lei jurídica, regrar suas condutas funcionais de acordo com a lei ética e em consonância com regras tiradas da disciplina interior da Administração, posto que nem tudo o que é legal é honesto.

  • B.

    a busca pelo aperfeiçoamento na prestação de serviços públicos, exigindo do administrador resultados positivos que atendam às necessidades da comunidade e seus membros, caracteriza o princípio da eficiência.

  • C.

    o princípio da impessoalidade obriga a Administração Pública a agir de modo imparcial em relação aos administrados, bem como proíbe a promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos sobre suas realizações.

  • D.

    os princípios administrativos previstos constitucionalmente representam uma relação meramente exemplificativa de dogmas que deverão ser obrigatoriamente observados pelo administrador público.

  • E.

    o Poder Público pode criar obrigações ou impor vedações aos administrados, independentemente da existência de lei prévia.

"A atividade administrativa não deve fazer acepção de pessoas, deve tratar a todos os administrados igualmente, visto que não ajuda nem prejudica terceiros. Essa atividade é imputada não ao servidor que age, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual ele age". O texto refere-se ao princípio da

  • A.

    legalidade

  • B.

    moralidade

  • C.

    eficiência

  • D.

    publicidade

  • E.

    impessoalidade

Após constatar a morosidade no serviço de atendimento ao público em diversos órgãos do executivo municipal, o Prefeito da cidade de Campo Largo informatizou referidos órgãos e contratou a empresa DataSoftware Municipal Ltda, por meio de regular processo licitatório, para ensinar aos servidores noções de informática. Em virtude da iniciativa acima descrita, restou patente a melhoria no atendimento aos munícipes. O princípio da Administração Pública observado no caso em tela denomina-se:

  • A. imperatividade.
  • B. publicidade.
  • C. tipicidade.
  • D. eficiência.
  • E. motivação.

No que tange aos princípios constitucionais em relação ao Direito Administrativo, é certo que o princípio da

  • a.

    publicidade é absoluto, sofrendo restrições apenas quando se tratar de promoções e propaganda pessoal do agente público.

  • b.

    legalidade incide somente sobre a atividade administrativa, ficando excluídas as funções atípicas da esfera legislativa e da atividade jurisdicional.

  • c.

    impessoalidade nada tem a ver com os princípios da igualdade ou da finalidade, porque os atos administrativos são sempre imputáveis ao funcionário que os pratica.

  • d.

    moralidade impõe expressamente à Administração Pública a obrigação de realizar suas atribuições com perfeição, rapidez e rendimento.

  • e.

    eficiência é também boa administração, pois deve-se sopesar a relação de custo-benefício, buscar a otimização de recursos, em suma, tem-se por obrigação dotar da maior eficácia possível todas as ações do Estado.

A Administração Pública obedecerá, dentre outros princípios, ao da segurança jurídica, que tem como manifestações principais

  • a.

    o contraditório, a liberdade de reunião e a informação dos órgãos públicos, que, embora não sendo relevantes, sustentam sociologicamente o princípio acima aludido.

  • b.

    o devido processo legal, a liberdade de crença e de trabalho, ofício ou profissão, que se apresentam como fundamentos elementares desse princípio.

  • c.

    a ampla defesa, a liberdade de locomoção e a livre manifestação do pensamento, que resultam no fundamento jurídico do supra mencionado princípio.

  • d.

    o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, que se constituem em elementos de supino relevo para dar significado eficiente ao supra referido princípio, que se encontra na base do Direito.

  • e.

    a presunção de inocência, a liberdade de associação e a retroatividade que, tendo importância relativa, encontram-se na base do Direito e da sociedade.

O principio da Administração Pública consagrado pela súmula 473, do Supremo Tribunal Federal: "a administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial", é:

  • A.

    legalidade;

  • B.

    especialidade;

  • C.

    autotutela;

  • D.

    presunção de legitimidade;

  • E.

    eficiência.

No que tange ao princípio da legalidade, a Administração Pública

  • A.

    é limitada em face dos direitos subjetivos, vinculando- se à lei como medida de exercício do poder.

  • B.

    deverá, desde que presente o interesse coletivo, atuar praeter legem.

  • C.

    poderá, desde que presente o interesse público, atuar contra legem.

  • D.

    fica restrita à fiscalização e ao controle jurisdicional de sua atuação.

  • E.

    deverá revogar os atos ilegais que praticar, desde que o particular seja indenizado.

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