Questões de Direito Administrativo da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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O Estado adquiriu imóvel em procedimento judicial (adjudicação em execução fiscal) e, não havendo interesse em destiná-lo ao serviço público, decidiu aliená-lo onerosamente. Para isso, com base na Lei de licitações,

  • A.

    está dispensado de realizar procedimento licitatório, bastando a avaliação prévia do imóvel e a sua alienação por valor compatível com os praticados no mercado.

  • B.

    está obrigado a instaurar procedimento licitatório, na modalidade concorrência, não sendo necessária autorização legislativa, já que o imóvel não foi afetado ao serviço público.

  • C.

    deverá obter autorização legislativa para alienação do imóvel, realizar avaliação prévia e instaurar procedimento licitatório na modalidade pregão.

  • D.

    deverá realizar avaliação prévia e procedimento licitatório, que pode adotar a modalidade leilão.

  • E.

    está dispensado da realização do procedimento licitatório e da obtenção de autorização legislativa, exceto se o imóvel já estiver incorporado ao patrimônio público.

O contrato administrativo pode ser alterado

  • A.

    unilateralmente, pela Administração, para modificação de seu objeto, ensejando ao contratado direito ao reequilíbrio econômico-financeiro.

  • B.

    unilateralmente, pela Administração, para supressão de até 50% dos quantitativos originalmente contratados, assegurado ao contratado o pagamento pelos materiais já adquiridos.

  • C.

    por acordo entre as partes, para supressão ou acréscimo nas obras, serviços ou compras, até o limite de 50% do valor original.

  • D.

    unilateralmente, pelo contratado, para reestabelecer o equilíbrio econômico-financeiro, na hipótese de superveniência de álea econômica extraordinária.

  • E.

    unilateralmente, pela Administração, quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos.

Zuleica, Teodora e Bárbara são analistas dos Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Ceará, sendo que Teodora é aposentada, Zuleica praticou infração disciplinar sujeita a penalidade de suspensão de até 30 dias, Teodora praticou infração disciplinar sujeita a cassação da aposentadoria e Bárbara praticou infração disciplinar sujeita a penalidade de suspensão de até 90 dias. Nestes casos, de acordo com a Lei nº 8.112/90, será obrigatória a instauração de processo administrativo disciplinar para a apuração das infrações cometidas por

  • A.

    Teodora e Bárbara, apenas.

  • B.

    Zuleica, Teodora e Bárbara.

  • C.

    Teodora, apenas.

  • D.

    Zuleica e Bárbara, apenas.

  • E.

    Bárbara, apenas.

Com relação a Revisão do Processo Administrativo Disciplinar considere:

I. Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

II. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, inclusive em relação à destituição do cargo em comissão.

III. A revisão correrá em apenso ao processo originário, sendo que na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar.

IV. O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar.

Segundo a Lei nº 8.112/90, está correto o que se afirma APENAS em

  • A.

    III e IV.

  • B.

    I, II e III.

  • C.

    II, III e IV.

  • D.

    I e IV.

  • E.

    I, III e IV.

Joaquim, servidor público, praticou determinado ato administrativo válido e discricionário. Referido ato exauriu os seus efeitos, porém Joaquim pretende revogá-lo, por razões de conveniência e oportunidade. Na mesma linha, é o objetivo de Júlio, também servidor público. Júlio praticou determinado ato administrativo válido e vinculado, e agora pretende revogá-lo por razões de conveniência e oportunidade. Sobre o tema, é correto afirmar que

  • A.

    apenas Júlio poderá revogar o mencionado ato administrativo.

  • B.

    ambos poderão revogar os respectivos atos administrativos.

  • C.

    Joaquim e Júlio não poderão revogar os respectivos atos administrativos.

  • D.

    apenas Joaquim poderá revogar o mencionado ato administrativo.

  • E.

    Joaquim e Júlio poderão anular os respectivos atos administrativos.

De acordo com a Lei no 8.112/90, no tocante ao processo administrativo disciplinar, como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até

  • A.

    sessenta dias, com prejuízo da remuneração, improrrogáveis, independentemente da conclusão do processo.

  • B.

    trinta dias, sem prejuízo da remuneração, podendo o afastamento ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, exceto se não concluído o processo.

  • C.

    noventa dias, com prejuízo da remuneração, podendo o afastamento ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

  • D.

    trinta dias, sem prejuízo da remuneração, improrrogáveis, independentemente da conclusão do processo.

  • E.

    sessenta dias, sem prejuízo da remuneração, podendo o afastamento ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

A Administração Pública revogou um ato de outorga privativa de uso de bem público sob o único e expresso fundamento de que o permissionário teria cedido a área para terceiros. Posteriormente ficou demonstrado que essa informação era falsa. De acordo com essas informações tem-se que a revogação da permissão de uso é

  • A.

    válida porque se trata de ato discricionário, dispensando qualquer motivação.

  • B.

    nula, uma vez que não foi respeitado o contraditório e o princípio da eficiência.

  • C.

    válida, com fundamento na teoria dos motivos determinantes, pois o ato não precisava ser motivado.

  • D.

    nula, com fundamento na teoria dos motivos determinantes, uma vez que o fundamento invocado para a revogação da permissão de uso era falso.

  • E.

    anulável, porque a Administração não precisa produzir prova dos fundamentos que invocou, ante o princípio da supremacia do interesse público.

Em relação aos entes que integram a Administração Indireta, a sociedade de economia mista e a empresa pública

  • A.

    somente podem ser criadas por lei, salvo as subsidiárias, que dispensam autorização legislativa para sua criação.

  • B.

    sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, o que afasta a incidência das normas constitucionais dirigidas à Administração Pública.

  • C.

    sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, mas sua criação deve ser autorizada por lei.

  • D.

    sujeitam-se ao regime jurídico de direito público quando os fins definidos na lei instituidora abrangem a prestação de serviço público.

  • E.

    sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, mas são instituídas, formalmente, por lei, o que afasta o depósito de seus atos constitutivos no Registro Público.

A modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados é denominada

  • A.

    convite.

  • B.

    concurso.

  • C.

    tomada de preços.

  • D.

    concorrência.

  • E.

    leilão.

Nos termos da Lei nº 8.666/1993, no que concerne aos contratos administrativos, é dispensável o "termo de contrato" e facultada sua substituição por outros instrumentos hábeis, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e

  • A.

    parcial dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.

  • B.

    integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.

  • C.

    integral dos bens adquiridos, dos quais resultem obrigações futuras, excluída assistência técnica.

  • D.

    parcial dos bens adquiridos, dos quais resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.

  • E.

    integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, excluída assistência técnica.

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