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Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer,
somente mediante autorização judicial, com o ressarcimento devido limitado a 70% do valor despendido pelo credor.
somente mediante autorização judicial, com prejuízo do ressarcimento em razão da impossibilidade de opção pelo desfazimento ao devedor.
somente mediante autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.
independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.
independentemente de autorização judicial, com o ressarcimento devido, porém limitado a 70% do valor despendido pelo credor.
Com relação à posse, é correto afirmar:
O possuidor de boa-fé responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.
A posse pode ser adquirida por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.
Obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.
Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias, assistindo-lhe o direito de retenção pela importância destas.
O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, mas somente poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias.
João, viúvo, faleceu ontem deixando apenas dois filhos vivos. Antes de seu falecimento, João celebrou testamento público beneficiando em 50% de seus bens o seu neto, filho do seu primogênito, ainda não concebido. Considerando que seu filho mais velho continua vivo no momento da abertura da sucessão, mas o neto mencionado no testamento ainda não foi concebido, este neto
não poderá ser chamado para suceder tendo em vista que não foi concebido antes da celebração do testamento.
não poderá ser chamado para suceder tendo em vista que não foi concebido até a abertura da sucessão.
poderá ser chamado para suceder, porém se decorridos dois anos após a abertura da sucessão, e não for concebido o herdeiro esperado, os bens reservados, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos herdeiros legítimos.
poderá ser chamado para suceder, por ser o prazo para a sua concepção limitado pelo Código Civil brasileiro em dez anos contados da abertura da sucessão.
poderá ser chamado para suceder, porém se decorridos três anos após a abertura da sucessão, e não for concebido o herdeiro esperado, os bens reservados, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos herdeiros legítimos.
Declarada a insolvência, no concurso de credores,
conservam seus respectivos direitos os credores hipotecários ou privilegiados, sobre o valor da indenização, se a coisa obrigada a hipoteca ou privilégio for desapropriada.
a discussão entre os credores só pode versar sobre a preferência entre eles disputada, não podendo ser arguida nulidade ou falsidade das dívidas e contratos.
havendo título legal de preferência este caduca, e terão os credores igual direito sobre os bens do devedor comum.
o crédito real prefere ao pessoal, o crédito pessoal privilegiado ao simples e o privilégio geral ao especial.
os títulos legais de preferência são apenas os decorrentes de direitos reais de garantia.
A propósito dos contratos, examine as assertivas abaixo e indique a alternativa INCORRETA.
Toda relação jurídica contratual possui, além das partes e do consensualismo, um objeto.
O objeto da relação jurídica patrimonial pode ser imediato ou mediato, sendo o primeiro o contrato propriamente dito e o último, o bem da vida suscetível de apreciação econômica.
O objeto mediato se limita ao seu aspecto econômico e ao fato de ser corpóreo.
Não vale, em regra, contrato que implique transmissão de direitos morais.
Obrigação e contrato não se confundem; deste advém o acordo de vontades que visa a constituição, modificação ou extinção de direitos; em suma, um conjunto de obrigações a serem cumpridas pelas partes.
A sub-rogação
parcial rompe integralmente os laços obrigacionais entre o credor originário e o devedor.
se equipara à cessão de crédito, pois ambas são modalidades de transmissão de crédito.
não transfere ao novo credor a garantia hipotecária do primitivo.
parcial não coloca o credor originário em posição de preferência ao sub-rogado na cobrança do restante da dívida.
não poderá ser convencional.
Atenção: Para responder às questões 41 a 47 assinale a alternativa que contém a afirmação correta em relação ao assunto indicado.
Direito das Sucessões.
Na sucessão universal, o direito de propriedade imobiliária transmite-se quando do registro dos formais de partilha no Ofício do Registro de Imóveis.
Conforme regra expressa do Código Civil, são herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes, os cônjuges e os companheiros.
O testador não pode, mesmo justificando, estabelecer cláusula de impenhorabilidade sobre os bens da legítima.
O direito de representação, no direito sucessório, dá-se apenas na linha reta descendente e ascendente.
O prazo de decadência para anular disposição testamentária inquinada de coação é de quatro anos, contados de quando o interessado tiver conhecimento do vício.
Direito de Superfície.
Qualquer imóvel, mesmo já plantado ou construído, poderá ser objeto de direito de superfície.
Não poderá ser convencionada a demolição do que está construído no terreno para que o superficiário nele erga as construções que lhe aprouver.
O superficiário não poderá ajustar com o proprietário a erradicação de plantações para no terreno fazer outras do seu interesse.
Durante o período do contrato o proprietário confere ao superficiário a propriedade útil do seu imóvel, como titular de um direito real oponível erga omnes.
O direito de superfície importa uma concessão temporária, mas isso não implica uma propriedade resolúvel.
Direito Civil - TEORIA DAS OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS, EXTRACONTRATUAIS E DECLARAÇÕES UNILATERAIS DA VONTADE - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2010
Em determinado contrato, convencionaram as partes duas obrigações alternativas, bem como que, na data do cumprimento, a escolha caberia ao credor. Ocorre que, uma das obrigações convencionadas tornou-se fisicamente inexequível. Nesse caso,
o credor poderá escolher outra obrigação similar para substituir a que se tornou inexequível.
não haverá escolha e a obrigação subsistirá quanto à prestação remanescente.
o negócio jurídico será rescindido, voltando as partes ao estado anterior à sua celebração.
o devedor poderá escolher outra prestação para substituir a que se tornou inexequível.
as partes deverão pedir ao juiz que indique outra prestação para substituir a que se tornou inexequível.
O negócio jurídico realizado por pessoa absolutamente incapaz
gera nulidade absoluta, portanto sem possibilidade de convalidação.
gera anulabilidade, ou nulidade relativa, podendo ser convalidado.
implica a inexistência desse ato, que não terá quaisquer consequências jurídicas.
implica mera irregularidade, se posteriormente ratificado por seu representante legal.
gera a ineficácia perante terceiros, podendo ser sanado apenas entre seus partícipes.
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