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Em decorrência de garantias formalizadas ou não na Constituição Federal, o Direito Penal
é regido pelos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade, não se submetendo à regra de taxatividade.
admite responsabilidade que não seja pessoal.
não está submetido ao princípio da intervenção mínima.
constitui instrumento de controle social regido pela característica da fragmentariedade.
deve obedecer ao princípio da proporcionalidade da pena, sem atentar, porém, para a perspectiva da subsidiariedade.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2009
João, funcionário público, resolveu desviar R$ 10.000,00 dos cofres da repartição pública em que trabalhava. Para tentar ocultar o seu procedimento delituoso, desviou a quantia de R$ 500,00 por dia, até atingir o montante desejado. Nesse caso, em relação ao crime de peculato, é de ser reconhecida a ocorrência de
crime único.
concurso formal.
concurso material.
crime continuado.
crime culposo.
O crime de estupro
admite a tentativa, mas não a desistência voluntária.
só se consuma com a cópula vagínica completa.
admite participação de mulher.
com violência presumida pela menoridade admite o reconhecimento da agravante de o delito ser cometido contra criança.
sempre absorve, pela regra da consunção, o de atentado violento ao pudor.
Sobre a Medida de Segurança podemos afirmar que ela
coloca o doente mental sempre como legalmente criminoso, mas nunca como socialmente perigoso.
surgiu no México em 1900 com o objetivo de dar acolhimento aos adolescentes infratores.
não é aplicada ao doente mental que infringe as leis, apenas para aqueles que desejam ser protegidos dos perigos sociais.
nunca pode ser utilizada caso o indivíduo já tenha recebido uma pena restritiva de liberdade.
tem lugar após o crime, mas não em razão dele, pois não visa atribuir culpa ao doente mental infrator da lei, mas impedir um novo perigo social.
De acordo com o Código Penal, são inimputáveis
os que cometem o crime sob emoção ou paixão.
aqueles que cometem o crime em legítima defesa, estado de necessidade ou estrito cumprimento do dever legal.
apenas os menores de 18 (dezoito) anos.
aqueles que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, eram inteiramente incapazes de determinarem-se de acordo com o entendimento da ilicitude do fato.
aqueles que, em virtude de perturbação de saúde mental, não eram inteiramente capazes de entender o caráter ilícito do fato.
NÃO constitui crime contra a administração da justiça:
favorecimento real.
patrocínio infiel.
denunciação caluniosa.
exploração de prestígio.
desobediência.
Quem dá causa à instauração de investigação policial ou de processo judicial contra alguém, imputando-lhe crime, sem ter certeza de ser ele o autor do delito,
não comete nenhum delito.
comete crime de denunciação caluniosa, na forma dolosa.
comete crime de comunicação falsa de crime, na forma dolosa.
comete crime de denunciação caluniosa, na forma culposa.
comete crime de comunicação falsa de crime, na forma culposa.
Considere as seguintes afirmações:
I. É com base na teoria da prevenção geral negativa que o legislador aumenta penas na crença de conter a criminalidade com a ajuda do Código Penal.
II. Além de atribuir à pena privativa de liberdade a inalcançável finalidade reeducadora, atrás das ideias utilitárias da prevenção especial sempre há uma confusão entre direito e moral e entre crime e pecado.
III. A teoria retributiva parte da ideia da compensação da culpa, do pressuposto de que a justa retribuição ao fato cometido se dá através da individualização e diferenciação da pena.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
I.
II.
III.
I e II.
II e III.
No caso de concessão da suspensão condicional da pena, para fins de cômputo na prescrição da pretensão executória, a ausência do réu na audiência de advertência significa que
não houve interrupção pelo início do cumprimento da pena, correndo o prazo prescricional desde o trânsito em julgado da sentença condenatória para o Ministério Público.
houve interrupção do lapso prescricional com a intimação pessoal do sentenciado para a audiência de advertência.
o lapso prescricional foi interrompido com a decisão judicial de cassação do sursis.
não houve interrupção pelo início do cumprimento da pena, correndo o prazo prescricional desde a decisão judicial que cassou o sursis.
houve interrupção pelo início do cumprimento da pena, correndo o prazo prescricional do trânsito em julgado da sentença condenatória para o Ministério Público.
A pena privativa de liberdade deve ser substituída por restritiva de direitos quando não for superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça contra a pessoa. O réu foi condenado a pena de um ano e oito meses pelo delito de tráfico de entorpecentes, temos então que
o crime de tráfico de entorpecentes não contém elementar de violência e grave ameaça à pessoa e o quantum da pena não atinge quatro anos sendo, portanto, permitida a substituição da pena.
a substituição da pena no caso de tráfico de entorpecentes é expressamente vedada por lei.
a substituição da pena é vedada por lei, salvo se o réu colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação de coautores ou partícipes do crime.
a pena privativa de liberdade poderá ser substituída desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas e nem integre organização criminosa.
a pena privativa de liberdade poderá ser substituída desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas e nem integre organização criminosa, devendo colaborar na investigação policial.
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