Questões de Direito Penal da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Quanto ao erro sobre os elementos do tipo, o erro determinado por terceiro, o erro sobre a pessoa e o erro sobre a ilicitude do fato, tratados no Código Penal, é INCORRETO afirmar que

  • A.

    o erro do agente sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminui-la de um sexto a um terço.

  • B.

    é isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse tornaria a ação legítima.

  • C.

    o erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena o agente.

  • D.

    não há isenção de pena quando o erro deriva da culpa e o fato é punível como crime culposo.

  • E.

    o erro sobre o elemento constitutivo do tipo legal do crime, não exclui o dolo, mas impede a punição por crime culposo, ainda que previsto em lei.

Para efeitos penais, considera-se funcionário público quem exerce

  • A.

    cargo ou emprego público, mas não função pública transitória.

  • B.

    emprego ou função pública, mas não cargo público remunerado.

  • C.

    cargo, emprego ou função pública, ainda que sem remuneração.

  • D.

    cargo ou função pública, mas não emprego público transitório.

  • E.

    emprego ou função pública, mas não cargo público transitório.

Constituem efeitos genéricos da condenação e independem de declaração na sentença a

  • A.

    incapacidade para o exercício do pátrio poder e a perda em favor da União do produto do crime.

  • B.

    perda de função pública e a obrigação de indenizar o dano causado.

  • C.

    perda de mandato eletivo e a perda do produto do crime em favor do respectivo Estado.

  • D.

    obrigação de indenizar o dano causado e a perda em favor da União dos instrumentos do crime, se o porte destes constituir fato ilícito.

  • E.

    perda de cargo e de mandato eletivo.

Sobre a imputabilidade penal, considere:

I. A emoção e a paixão excluem a imputabilidade penal.

II. A embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos, não exclui a imputabilidade penal.

III. Se o agente, por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, a pena pode ser reduzida de um a dois terços.

IV. Os menores de dezoito anos não são penalmente inimputáveis porque podem ser internados pela prática de fato definido como crime.

V. O agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, pode ter a sua pena reduzida de um a dois terços.

Está correto o que se afirma APENAS em

  • A. I, II e V.
  • B. I, III e IV.
  • C. I e IV.
  • D. II e III.
  • E. III e V.

Sobre o crime de PECULATO, considere:

I. é crime que exige a qualidade de funcionário público do autor, ressalvada a hipótese de co-autoria.

II. a apropriação ou o desvio pode ter como objeto bem imóvel.

III. caracteriza-se pela apropriação ou desvio de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel.

IV. configura-se somente se a apropriação for de bem público.

V. não se caracteriza se a apropriação ou o desvio for de bem particular.

Está correto o que se afirma APENAS em

  • A.

    I e II.

  • B.

    I e III.

  • C.

    III e IV.

  • D.

    III, IV e V.

  • E.

    IV e V.

Na culpa consciente, o agente

  • A.

    prevê o resultado, mas espera que este não aconteça.

  • B.

    não prevê o resultado, nem assume o risco de produzi-

  • C.

    prevê e quer o resultado, atuando, porém, em erro de tipo inescusável.

  • D.

    conscientemente aceita e admite o risco de produzir o resultado.

  • E.

    não prevê o resultado, embora este seja previsível.

Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, configura

  • A.

    condescendência criminosa.

  • B.

    crime de corrupção passiva.

  • C.

    crime de corrupção ativa.

  • D.

    crime de concussão.

  • E.

    infração administrativa, apenas.

NÃO exclui a ilicitude

  • A.

    a legítima defesa.

  • B.

    o exercício regular de direito.

  • C.

    o estrito cumprimento do dever legal.

  • D.

    o estado de necessidade.

  • E.

    a coação irresistível.

Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza, ele comete crime de

  • A.

    excesso de exação.

  • B.

    corrupção passiva.

  • C.

    corrupção ativa.

  • D.

    peculato.

  • E.

    prevaricação.

Na culpa consciente, o agente

  • A.

    prevê o resultado, mas espera que este não aconteça.

  • B.

    não prevê o resultado, nem assume o risco de produzi-lo.

  • C.

    prevê e quer o resultado, atuando, porém, em erro de tipo inescusável.

  • D.

    conscientemente aceita e admite o risco de produzir o resultado.

  • E.

    não prevê o resultado, embora este seja previsível.

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