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Direito Processual Penal - Competência - FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO) - 2009
Com relação a competência do juízo, para a execução penal das penas impostas pela Justiça Federal é correto afirmar:
Compete ao juízo das execuções penais do estado a execução das penas impostas a sentenciados pela justiça federal, quando recolhidos a estabelecimentos sujeitos a administração estadual.
Compete ao juízo das execuções penais do estado a execução das penas impostas a sentenciados pela justiça federal, quando recolhidos a estabelecimentos sujeitos a administração federal.
A competência do juízo de execuções penais, em matéria relativa a sentenças criminais proferidas pela Justiça Federal, depende da instalação da Vara de Execuções Criminais Federais, independentemente do local de recolhimento do sentenciado.
A competência para apreciar pedidos incidentais na execução penal, estando o detento a cumprir pena em estabelecimento estadual, é da Justiça Federal.
Compete a justiça federal a execução de suas penas impostas, quando recolhidos a estabelecimentos sujeitos a administração estadual.
Pedro, José e Miguel, vítimas do crime de roubo, foram convidados a realizar o reconhecimento de Paulo, pessoa sobre a qual recaía a suspeita da autoria do crime.
Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta.
Na delegacia, não será preciso colocar Paulo ao lado de pessoas com características físicas semelhantes, providência esta que se faz necessária apenas em juízo.
Pedro, José e Miguel podem ser colocados na mesma sala no momento do reconhecimento
A realização do reconhecimento na delegacia prescinde da presença de advogado
O auto de reconhecimento deverá ser assinado apenas pela autoridade policial e pela pessoa chamada para submeter-se ao reconhecimento.
O reconhecimento na delegacia deverá ser feito na presença de Paulo, sob pena de nulidade.
As perícias deverão ser feitas
por um perito oficial, mas devem ser homologadas por um segundo perito
por dois peritos oficiais obrigatoriamente
por pelo menos duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, no caso de não haver peritos oficiais
por um perito oficial, desde que este preste o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo.
por apenas uma pessoa idônea, se não houver peritos oficiais.
No que se refere às provas no processo penal brasileiro, é correto afirmar que:
O exame de corpo de delito direto é feito a partir da análise
dos depoimentos prestados pelas testemunhas em juízo
dos elementos físicos ou materiais do crime
de documentos que possibilitem um conhecimento técnico por dedução
de fichas clínicas do hospital que atendeu a vítima
dos depoimentos prestados pela vítima
Marta agrediu Lúcia, causando-lhe lesões corporais. Lúcia não foi ao IML, mas, um mês após o fato, decidiu que Marta deveria responder criminalmente, razão pela qual compareceu à delegacia e registrou uma ocorrência.
Nessa situação hipotética,
não será admissível a condenação sem que tenha sido produzido o exame de corpo de delito direto
a ausência de exame de corpo de delito poderá ser suprida pela confissão apresentada durante o inquérito policial.
a ausência de exame de corpo de delito poderá ser suprida pela confissão, mas apenas se esta ocorrer em juízo.
a realização de exame de corpo de delito indireto será inadmissível.
a confissão será admitida como meio de prova
Direito Processual Penal - Processo em Geral - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2009
A respeito das provas no direito processual penal, à luz do entendimento do STF e da legislação respectiva, assinale a opção correta.
A gravação de conversa telefônica por um dos interlocutores não é considerada interceptação telefônica, ainda que tenha sido feita com a ajuda de um repórter, pois, nesse caso, a gravação é clandestina, mas não ilícita, nem ilícito é seu uso, em particular como meio de prova.
Por ser tema atinente às garantias constitucionais do processo, a análise da utilização, pelo magistrado a quo, de provas ilícitas para fundamentar a pronúncia do acusado dispensa o prequestionamento, podendo ser analisada de ofício em qualquer tempo e grau de jurisdição, não se aplicando o entendimento, sumulado pelo STF, de que é inadmissível o recurso extraordinário quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.
Suponha que a polícia, em diligência realizada sem autorização judicial, tenha apreendido instrumentos de crime que não investigava. Nessa situação hipotética, a prova colhida invalida o inquérito policial ou processo em curso, mas não impede que o agente seja investigado em face dos instrumentos encontrados, dada a aplicação do princípio da proporcionalidade às teorias do encontro fortuito de provas e dos frutos da árvore envenenada.
A recente reforma processual penal consagrou o entendimento, já consolidado na doutrina, de que se deve distinguir provas ilícitas e ilegítimas, consideradas estas as que violem normas processuais, e ilícitas, as que violem normas de direito material.
A acareação, uma vez requerida pela defesa, é direito do acusado, sendo passível de revisão criminal a sentença penal condenatória transitada na qual o juiz tenha indeferido o pedido de acareação formulado no momento oportuno, ainda que a sentença não se tenha fundado apenas no depoimento do corréu.
Otávio foi citado e intimado para comparecer a audiência de instrução e julgamento referente a processo penal contra ele instaurado. Otávio constituiu advogado, mas não compareceu ao ato processual, tendo sido ouvidas as testemunhas arroladas pela defesa e acusação. O juiz concedeu prazo para que as partes apresentassem alegações finais. Quando os autos foram conclusos para sentença, o réu pediu para ser ouvido.
Considerando o fato hipotético apresentado, é correto afirmar que a realização do interrogatório
não será possível, uma vez que houve preclusão do direito do réu de ser ouvido.
será possível, desde que haja concordância do Ministério Público
será possível, independentemente da concordância do Ministério Público.
será possível, desde que o acusado comprove que não compareceu por motivo justificado.
não será possível, exceto se se tratar de processo instaurado para apurar a prática de crimes contra o patrimônio
Defensor Público do Estado de S. Paulo interpõe recurso especial. O Ministro relator determina a intimação da Defensoria Pública da data do julgamento. A intimação poderá recair sobre Defensor Público da União?
Sim, pois a lei prevê que a atuação perante os tribunais superiores é exclusiva da Defensoria Pública da União.
Não, pois a Constituição prevê a indivisibilidade da Defensoria Pública.
Sim, pois a lei determina que a atuação da Defensoria Pública do Estado se cinge aos seus limites territoriais.
Não, pois a lei prevê a possibilidade de atuação da Defensoria Pública do Estado em qualquer instância ou tribunal.
Sim, pois a lei silencia a esse respeito.
NÃO constitui nulidade
a falta de intimação do advogado dativo para os atos instrutórios.
a não apreciação na sentença de tese subsidiária constante das alegações finais defensivas.
o patrocínio de defesas colidentes pelo mesmo advogado constituído.
o julgamento de habeas corpus em segunda instância, sem prévia intimação ou publicação de pauta.
a citação por edital de réu preso na mesma unidade da Federação.
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