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A lei processual penal
tem aplicação imediata apenas se beneficiar o acusado.
é de aplicação imediata, sem prejuízo de validade dos atos já realizados.
vigora desde logo e sempre tem efeito retroativo.
é aplicável apenas aos fatos ocorridos após a sua vigência.
tem aplicação imediata apenas nos processos ainda não instruídos.
No que diz respeito à Carta Testemunhável, é correto afirmar:
Será recebida nos efeitos suspensivo e devolutivo.
É apropriada para o caso de obstáculo ao seguimento de habeas corpus e mandado de segurança.
É cabível nos casos em que não se admite o agravo de instrumento.
O prazo para sua interposição é de 48 (quarenta e oito) horas, contadas da intimação do despacho que denegar o recurso.
É cabível apenas contra a decisão que não recebe recurso em sentido estrito ou cria obstáculo ao seu seguimento.
Em relação às provas ilícitas, é correto afirmar que
não precisam, necessariamente, ser desentranhadas dos autos.
não se permite a presença das partes no incidente de inutilização, por se tratar de ato sigiloso.
são aquelas obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.
são também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo, apenas e tão somente, quando as derivadas puderem ser obtidas por fonte independente das primeiras.
considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo trâmites atípicos, da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
De acordo com a Lei de Execução Penal,
o Ministério Público não pode suscitar incidente de excesso.
compete ao diretor do estabelecimento prisional autorizar saídas temporárias.
é inconstitucional, segundo entendimento sumulado do STF, a previsão de perda de tempo remido em razão do cometimento de falta grave.
o condenado poderá regredir de regime caso pratique duas faltas médias.
fica sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso sobre o qual houver suspeita de participação em quadrilha.
Segundo o estabelecido pelo Código de Processo Penal,
o juiz, nos casos de ação penal de iniciativa pública, não poderá proferir sentença condenatória caso o Ministério Público tenha opinado pela absolvição.
o juiz, sem modificar a descrição do fato contido na denúncia, somente poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa e aplicar pena mais grave se determinar o aditamento da inicial pelo Ministério Público.
a defesa poderá, no prazo de cinco dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão.
o juiz, ao proferir sentença condenatória, fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido.
a intimação da sentença, se o réu estiver preso, será feita a ele pessoalmente ou ao defensor por ele constituído.
Na ação penal de iniciativa privada
o prazo de seis meses para a propositura da queixa começa a fluir da data do fato delituoso.
o perdão, para ser reconhecido como causa de extinção da punibilidade, depende da aceitação do querelado.
ocorre a perempção caso o querelante deixe de promover o andamento do processo durante sessenta dias seguidos.
o querelante pode optar pela propositura da queixa no foro de residência do querelado.
só é admitida renúncia expressa.
Sobre provas ilícitas, é INCORRETO afirmar:
A vedação da utilização de provas ilícitas pode ser excepcionalmente afastada em favor do acusado.
A doutrina processual penal faz uma distinção conceitual entre a prova ilícita e a prova ilegítima, sendo aquela a obtida com violação ao direito substantivo e esta a obtida com violação ao direito adjetivo.
As provas derivadas das ilícitas não se considerarão contaminadas quando puderem ser obtidas de uma fonte independente destas, ou quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, segundo o disposto na norma processual penal.
Consoante previsto no Código de Processo Penal, preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial.
Contra a decisão interlocutória que não reconhece a ilicitude de prova cabe recurso em sentido estrito.
O agente que adquire e guarda, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal
poderá ser preso em flagrante, desde que apresentado imediatamente após o fato à autoridade judicial.
deverá ser imediatamente encaminhado à autoridade policial, que o submeterá a exame de corpo de delito e o dispensará.
será processado e julgado na forma da Lei noº9.099/1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Criminais.
será processado e julgado segundo as disposições do Código de Processo Penal e da Lei de Execuções Penais.
não poderá se beneficiar da proposta de aplicação imediata de pena prevista no artigo 28 da Lei nº11.343/2006 pelo Ministério Público.
Em relação ao Juizado Especial Criminal, é INCORRETO afirmar que
sua competência será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.
o processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.
não se pronunciará qualquer nulidade sem que tenha havido prejuízo
os atos processuais serão públicos e realizados sempre em horário diurno, até às 18:00 horas, por se tratar de processos de natureza criminal.
a prática de atos processuais em outras comarcas poderá ser solicitada por qualquer meio hábil de comunicação.
Quanto ao procedimento sumariíssimo dos Juizados Especiais Criminais:
na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato ou pela não ocorrência de transação penal, o Ministério Público oferecerá de imediato denúncia oral ao juiz, se desnecessárias outras diligências.
para oferecimento da denúncia, com base no termo de ocorrência policial, é imprescindível inquérito policial prévio.
haverá necessidade do exame de corpo de delito em qualquer hipótese na qual seja preciso provar a materialidade delitiva.
as testemunhas serão sempre intimadas por mandado a ser cumprido pelo Oficial de Justiça.
aberta a audiência e dada a palavra ao defensor para responder à acusação, o juiz, se receber a denúncia ou queixa, marcará imediatamente audiência, para data próxima, da qual sairão intimados o acusado e a vítima.
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