Questões de História da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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  • A.

    dificulta a compreensão da diversidade de povos que formaram o Brasil e os brasileiros.

  • B.

    valoriza a abordagem tradicional da História, centrada no estudo das sociedades europeias.

  • C.

    impede a plena compreensão do tráfico negreiro e da escravidão no Brasil.

  • D.

    auxilia na construção de outra memória histórica, destacando a importância dos africanos e afrodescendentes na história do Brasil.

  • A.

    pelo predomínio de atividades econômicas pouco dinâmicas, desligadas do mercado internacional, sobretudo na área litorânea, em regiões como o atual Nordeste.

  • B.

    pela facilidade dos caminhos naturais e meios de transportes eficientes, antes utilizados pelos povos nativos e rapidamente incorporados ao cotidiano dos colonizadores.

  • C.

    pela exploração e compra do território colonial pelos bandeirantes, ora com a instalação de novos núcleos populacionais, ora com a integração daqueles já existentes, pertencentes aos nativos.

  • D.

    pela ocupação lenta das áreas distantes dos principais centros produtores, com produção voltada para o consumo local e pouco integradas aos territórios de além-mar.

Durante o período colonial, as câmaras municipais se constituíram em lugares privilegiados da administração e do exercício de poder, consolidando-se como espaços

  • A.

    de ação política das elites locais e responsáveis por intermediar a relação entre a população e as demais esferas administrativas da colônia, tratando de problemas como o abastecimento.

  • B.

    de pequeno prestígio político, considerando que os cargos eram ocupados pelos chamados homens bons, nomeados pela Coroa e responsáveis pela coleta dos tributos e impostos.

  • C.

    desvinculados do cotidiano da população, uma vez que seus integrantes se reuniam poucas vezes ao ano, apenas para votar as propostas (posturas) apresentadas pelos juízes de fora.

  • D.

    marcados pela ausência de disputas políticas, por possuir uma composição proporcional e estarem reguladas por leis regionais que impediam o acúmulo de privilégios pelos colonos.

  • A.

    assemelhava-se à sociedade formada em torno da produção do açúcar, ambas marcadas pela diversidade das atividades econômicas e intensa mobilidade social.

  • B. caracterizou-se pela ausência de dinamismo e poucos conflitos entre os colonos e o governo português, desinteressado por esse tipo de atividade econômica.
  • C.

    provocou intenso deslocamento populacional, motivado pelo ouro de aluvião e atividades econômicas paralelas à mineração, como a agricultura e o comércio.

  • D.

    contou com uma produção artística precária, desprovida de religiosidade e marcada por valores e princípios tradicionais da cultura portuguesa.

  • A.

    intervenção política de grupos populares, sobretudo nas áreas distantes dos centros urbanos, voltada para sua legitimação e a imposição de uma ordem social baseada na tradição europeia.

  • B.

    adoção de um projeto de civilização pactuado entre os diversos grupos sociais do país, que tinha por base a mescla das culturas americana e europeia.

  • C.

    formação de um corpo social marcado pela ausência da cidadania e a exclusão de grande parte da população, em especial negros, dos quais se esperava comportamento passivo e amorfo.

  • D.

    presença vitoriosa no cenário político de grupos até então excluídos e mobilizados em torno de líderes populares, contrários à ordem social excludente defendida pelas elites.

  • A.

    ao trabalho cativo no Brasil, sobretudo após os anos 1870, com incentivo à imigração de africanos, diante das restrições ao uso do trabalho livre.

  • B.

    à necessidade de maior contingente de trabalhadores no Brasil ao final do século XIX, devido ao aumento das atividades econômicas, ocorrido pela maior demanda de produtos primários no mercado mundial.

  • C.

    ao contexto europeu do século XX, marcado pelo avanço das relações servis, a concentração de riquezas e intensos conflitos que ampliaram a miséria da população.

  • D.

    à política de imigração de brasileiros para a Europa, intensificada na segunda metade do século XIX graças aos incentivos de particulares e dos governos locais e nacionais.

  • A.

    os conflitos de uma sociedade em transição, que passava por mudanças na configuração da mão de obra e no cenário econômico, assim como intensa disputa entre as elites pelo controle do poder governamental.

  • B.

    as mudanças sociais trazidas pela guerra contra o Paraguai, com a vitória brasileira fortalecendo a monarquia e ampliando o apoio ao imperador, inclusive entre setores populares.

  • C.

    a intensa participação popular no golpe militar que marcou o final da monarquia e o início da república, bastante valorizada pelos intelectuais do período.

  • D.

    as dinâmicas que caracterizaram esse período de transição, com as mudanças políticas acontecendo desvinculadas do cenário social e econômico.

  • A.

    monopólio comercial ou exclusivo, mediante o qual as colônias tornavam-se mercados fechados à concorrência estrangeira.

  • B.

    metalismo ou bulionismo, entesouramento baseado na acumulação de moedas derivadas dos metais precisos coloniais.

  • C.

    crescimento demográfico ou o escravismo com o objetivo de formar um mercado de mão de obra amplo e barato na colônia.

  • D.

    protecionismo alfandegário ou balança comercial favorável, por meio da qual a colônia exportava mais que importava da metrópole.

Analise os itens abaixo:

I. Expressivo aumento da população, não apenas com a expansão do tráfico negreiro, mas também com a vinda de grande número de portugueses.

II. Expansão do trabalho livre e do mercado interno, até então limitado.

III. Surgimento de uma camada intermediária de trabalhadores livres e até pequenos proprietários ou comerciantes, estimulando uma certa mobilidade social.

IV. Acirramento das tensões entre metrópole e colônia, com estímulo a movimentos nativistas e emancipacionistas.

Considerando o processo histórico brasileiro, os itens podem ser associados

  • A.

    ao sucesso da agroindústria açucareira no Brasil do século XVI, impulsionada pelo crescimento do comércio de exportação para a metrópole.

  • B.

    à expansão da atividade pecuária nas áreas agrícolas do Brasil do século XVII, que possibilitou a ocupação do interior nordestino.

  • C.

    às medidas liberalizantes adotadas pela Corte portuguesa no século XIX, que estimularam a vinda de colonos europeus ao Brasil.

  • D.

    às transformações econômicas e sociais provocadas pelo desenvolvimento da atividade mineradora no Brasil do século XVIII.

  • A.

    criou o Estado brasileiro e garantiu a unidade do país.

  • B.

    reforçou a relação de dependência com a metrópole.

  • C.

    acelerou o processo de Independência do Brasil.

  • D.

    impediu a consolidação da autonomia provincial.

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