Questões de Medicina do ano 2002

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A síndrome medular central (lesão traumática incompleta da medula) é caracterizada por:

  • A. arreflexia da bexiga, intestino e membros inferiores;
  • B. perda motora do lado da lesão e perda contra-lateral da sensibilidade e temperatura;
  • C. perda motora, dor abaixo da lesão e preservação da sensibilidade profunda;
  • D. perda da propiocepção e sensibilidade vibratória;
  • E. tetraparesia com maior envolvimento dos membros superiores que dos inferiores.

O sinal de Hawkins:

  • A. aparece após 6 meses da fratura e indica pseudo-artrose;
  • B. quando presente, indica necrose avascular do talus;.
  • C. quando presente, indica vascularização do talus;
  • D. é um sinal em crescente e indica colapso iminente do talus;
  • E. quando presente, é conseqüência de perda da redução e de desvio da fratura em varo.

Com relação às fraturas do colo e da região trocantérica do fêmur, sabe-se que:

  • A. as do tipo I de Garden apresentam estabilidade intrínseca, devendo ser tratadas incruentamente;
  • B. as trocantéricas são mais freqüentes que as do colo e acometem pacientes mais idosos do que os pacientes acometidos pelas fraturas do colo;
  • C. as do colo, impactadas em valgo, não evoluem com necrose avascular da cabeça;
  • D. o índice pós-redução proposto por Garden determina que na radiografia em ântero-posterior do quadril, o ângulo entre as trabéculas de compressão primária e a cortical medial do fêmur seja superior a 180 graus;
  • E. clinicamente, as do colo apresentam-se com maior grau de rotação lateral que as transtrocantéricas.

O teste de Phalen, que consiste em manter os punhos fletidos por um a dois minutos, é utilizado para detectar a presença de:

  • A. compressão do nervo mediano (síndrome do túnel do carpo);
  • B. síndrome do desfiladeiro torácico;
  • C. instabilidade dos ossos do carpo;
  • D. tenossinovite no primeiro túnel osteofibroso (de Quervain);
  • E. alterações vasculares na mão (falência das artérias radial e ulnar).

Em caso de fraturas expostas:

  • A. quando há perda de cobertura cutânea, os fixadores externos circulares são preferidos em relação aos uniplanares;
  • B. durante o debridamento, fragmentos ósseos devem ser preservados, mesmo que desprovidos de vascularização;
  • C. a utilização precoce de enxerto ósseo autólogo é contra os princípios de tratamento;
  • D. nas lesões III b de Gustilo, com indicação de fixação externa, os uniplanares devem ser utilizados como tratamento de escolha;
  • E. as osteossínteses com placas e hastes intramedulares são contra-indicadas.

Paciente do sexo masculino, com 20 anos de idade, vítima de acidente automobilístico, apresenta fratura cominutiva do terço distal do fêmur, comprometendo a região supracondílea e fratura diafisária transversa do terço médio da tíbia ipsilateral. Ambas apresentam desvio e as condições cutâneas são boas. O tratamento mais apropriado é:

  • A. fixação anatômica com placa no fêmur e placa de compressão na tíbia;
  • B. placa em ponte no fêmur e haste intramedular na tíbia;
  • C. fixação da tíbia com haste intramedular e tratamento incruento do fêmur sob tração;
  • D. fixação do fêmur com haste intramedular bloqueada e imobilização, tipo Sarmiento, na tíbia;
  • E. tratamento de ambas as fraturas sob tração esquelética.

Quando a lesão do nervo radial está associada à fratura do úmero:

  • A. a fratura do úmero deve ser tratada conservadoramente;
  • B. a exploração cirúrgica para tratamento da lesão do nervo se impõe, devendo-se fixar, previamente, a fratura com placa e parafusos corticais;
  • C. a lesão do nervo radial geralmente é total (neurotmese) ;
  • D. a fratura deve ser explorada e fixada para evitar interposição do nervo no processo de consolidação;
  • E. caso não haja sinais de reinervação distal à lesão, num período não inferior a oito meses, deve-se proceder à cirurgia para exploração e tratamento da lesão nervosa .

Com relação à luxação anterior traumática do ombro, sabe-se que:

  • A. fratura do tubérculo menor está freqüentemente associada, principalmente, quando decorrente de choque elétrico;
  • B. em pacientes acima dos 40 anos de idade, há maior risco de lesão associada do manguito rotador;
  • C. as lesões vasculares são mais freqüentes nos jovens, devido aos traumas de alta energia;
  • D. a redução deve ser realizada com a manobra de Kocher, devido à inexistência de complicações com esta técnica;
  • E. fraturas da borda anterior da cavidade glenóide são freqüentes e, em geral, não requerem tratamento cirúrgico.

Nas fraturas da clavícula:

  • A. devido à impossibilidade de imobilização rígida dos fragmentos, observa-se, freqüentemente, evolução para pseudoartrose;
  • B. a lesão vascular mais freqüente é a que ocorre na artéria braquial;
  • C. quando há lesão neurológica, por ação direta da fratura, o nervo mais freqüentemente acometido é o ulnar;
  • D. as do terço médio devem ser tratadas com enfaixamento em "8", pois, a tipóia tipo Velpeaux não permite um tratamento adequado;
  • E. a utilização de fixadores externos é boa opção de tratamento.

Segundo a classificação de Gustilo, a fratura segmentar da diáfise da tíbia e cominutiva da fíbula, com ferida de aproximadamente 06 centímetros, expondo o foco proximal da tíbia, sem lesão vascular que inviabilize o membro, deve ser classificada como:

  • A. I;
  • B. II;
  • C. III A;
  • D. III B ;
  • E. III C.
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