Questões de Medicina do ano 2004

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Um homem de 30 anos, assintomático, refere dispnéia há dois dias. Três dias antes do início do quadro, sofreu trauma contuso na perna direita. PA de 130 × 90, freqüência cardíaca é 104 bpm e respiratória 22 ipm. Ausculta cardiopulmonar é normal. Há edema depressível em membro inferior direito e a circunferência da panturrilha medida logo abaixo da apófise tuberosa anterior é 4 cm maior que a da perna esquerda. A conduta mais suportada por evidências é prescrever alta e observar, desde que:

  • A.

    D-dímero (feito com ELISA) seja negativo.

  • B.

    ultra-sonografia com Doppler do membro inferior direito e D-dímero (feito com ELISA) sejam negativos.

  • C.

    tomografia computadorizada helicoidal de tórax seja negativa.

  • D.

    mapeamento de ventilação-perfusão seja normal ou indique baixa probabilidade de embolia pulmonar.

  • E.

    radiografia de tórax, gasometria arterial em ar ambiente e diferença alvéolo-arterial de O2 sejam normais.

Um homem de 58 anos, assintomático, sem passado de infarto do miocárdio, traz ecocardiograma solicitado em exame periódico mostrando redução moderada de fração de ejeção. O correto é

  • A.

    introduzir apenas inibidor de ECA, já que o benefício de betabloqueadores só se verifica em pacientes com infarto prévio.

  • B.

    não medicar, pois o benefício de inibidores de ECA e de betabloqueadores só se verifica em pacientes com infarto prévio.

  • C.

    introduzir inibidor de ECA e betabloqueador, pois retardam evolução para doença sintomática e aumentam a sobrevida.

  • D.

    introduzir inibidor de ECA e betabloqueador, embora não aumentem a sobrevida.

  • E.

    introduzir inibidor de ECA e betabloqueador somente se houver insuficiência diastólica de ventrículo esquerdo.

Para uma mulher de 43 anos assintomática, tabagista de 20 maços/ano, que está usando enalapril 5 mg/dia, em razão de medida de PA de 150 × 100 mmHg e outra de 160 × 104 mmHg feita 20 dias depois, é correto

  • A.

    manter o enalapril; caso PA se mantenha normal por 1 ano, tentar reduzir a dose.

  • B.

    interromper o enalapril e reavaliar em, no mínimo, 3 consultas separadas de, pelo menos, 1 semana, efetuando não menos que duas medidas de pressão por consulta.

  • C.

    interromper enalapril e reavaliar em 1 semana; caso nova medida seja hipertensa, reinstitui-lo.

  • D.

    trocar enalapril por tiazídico em dose baixa.

  • E.

    interromper o enalapril e reavaliar em, no mínimo, 6 consultas separadas de, pelo menos, 1 semana, efetuando não menos que três medidas de pressão por consulta.

Num homem de 40 anos, com hipertensão recém diagnosticada, sem dados relevantes de anamnese ou exame físico além da alteração pressórica, o painel de exames mais apropriados é colesterol, triglicérides, glicemia, sódio, potássio, creatinina,

  • A.

    urina 1 e teste ergométrico.

  • B.

    renina sérica e metanefrinas na urina.

  • C.

    ultra-sonografia com Doppler de artérias renais e renina sérica.

  • D.

    metanefrinas na urina e ultra-sonografia de rins.

  • E.

    urina 1 e eletrocardiograma.

Mulher de 46 anos, assintomática, tem colesterol 230, triglicérides 180, HDL 32 e LDL 162 mg/dL, glicemia normal, menstrua regularmente, não fuma, tem medida recente de PA de 136 × 88 mmHg; pai infartou aos 52 anos. A orientação correta para essa paciente é:

  • A.

    iniciar estatina em baixa dose, aspirina 160 mg/dia e reavaliar em 1 mês, com objetivo de LDL < 160 mg/dL.

  • B.

    iniciar estatina em alta dose e reavaliar em 1 mês, com objetivo de LDL < 130 mg/dL.

  • C.

    iniciar estatina em baixa dose, aspirina 160 mg/dia e reavaliar em 1 mês, com objetivo de LDL < 130 mg/dL.

  • D.

    dieta hipogordurosa e reavaliar em 3 meses, objetivando LDL < 130 mg/dL.

  • E.

    dieta hipogordurosa e reavaliar em 3 meses, objetivando LDL < 160 mg/dL.

Homem de 29 anos, assintomático, pratica exercícios isotônicos e isométricos intensos. Não fuma; colesterol LDL é 154 mg/dL, triglicérides 190 mg/dL e HDL 35 mg/dL. Glicemia é 96 mg/dL. Tia paterna infartou aos 58 anos. Avô morreu subitamente. Para esse paciente, a orientação correta em relação ao teste de esforço é:

  • A.

    não solicitar.

  • B.

    solicitar agora e a cada 6 meses.

  • C.

    solicitar agora e a cada 2 anos.

  • D.

    solicitar agora e a cada 12 meses.

  • E.

    solicitar agora e condicionar nova solicitação a eventual mudança em perfil de risco.

Em relação a um homem de 45 anos, assintomático, cujo teste de esforço antes de iniciar programa de exercícios físicos sugere isquemia, é correto afirmar que

  • A.

    é aceitável realizar mapeamento miocárdico com esforço; se negativo, não é necessário avaliação adicional.

  • B.

    é dispensável avaliação adicional.

  • C.

    a decisão quanto a novos exames e sua interpretação não deve ser influenciada pela presença de fatores de risco cardiovascular.

  • D.

    a decisão quanto a novos exames e sua interpretação não deve ser influenciada pelas características da resposta ao esforço (medidas, por exemplo, pelo score de Duke).

  • E.

    não se deve proceder a avaliação adicional, exceto se a glicemia indicar diabetes ou estado pré-diabético.

Um alcoólatra de 30 anos, desnutrido, com edema acentuado, melhora após receber tiamina. Outros achados prováveis são:

  • A.

    PA 220 × 120 mmHg, 4ª bulha e índice cardíaco de 6 L/min por m2.

  • B.

    PA 90 × 60 mmHg, freqüência cardíaca de 110 bpm, índice cardíaco de 3,5 L/min por m2; ausência de congestão pulmonar ou sistêmica.

  • C.

    PA 160 × 70 mmHg, freqüência cardíaca de 104 bpm e índice cardíaco de 5L/min por m2.

  • D.

    excelente resposta a diuréticos e digitálicos.

  • E.

    aumento do gradiente artério-venoso de oxigênio.

Em relação ao uso perioperatório de betabloqueadores para redução do risco cardiovascular, é correto afirmar que

  • A.

    devem ser utilizados em todos os homens acima de 50 anos e nas mulheres após menopausa fisiológica ou induzida por ablação ovariana.

  • B.

    o único agente cujo benefício foi comprovado nesse contexto é o propranolol.

  • C.

    reduzem o risco de isquemia, mas não o de morte ou infarto do miocárdio.

  • D.

    devem ser utilizados em todos os homens acima de 45 anos.

  • E.

    deve-se preferir agentes seletivos para receptores beta-1, visando a atingir freqüência cardíaca entre 50 e 60 bpm.

No pré-operatório de uma ressecção de meningioma, aspirina que vem sendo usada para prevenção secundária de doença cardiovascular deve ser suspensa com antecedência mínima de:

  • A.

    1 dia.

  • B.

    2 dias.

  • C.

    7 dias.

  • D.

    14 dias.

  • E.

    21 dias.

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