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Em relação aos portadores da síndrome de resistência à insulina é correto afirmar que:
Os diuréticos tiazídicos são drogas de primeira escolha para o tratamento de eventual hipertensão arterial tendo em vista que têm sido relatados raros efeitos indesejáveis, tais como redução de HDLcolesterol e elevação de triglicérides, somente no longo prazo.
O uso de betabloqueadores pode prejudicá-los, por estarem relacionados ao aumento da chance de desenvolvimento de diabetes mellitus, redução de HDL-colesterol e elevação de triglicérides.
Os inibidores das enzimas conversoras de angiotensina estão contra-indicados, tendo em vista o seu efeito metabólico deletério: redução de HDL-colesterol, elevação de triglicérides e acentuação do quadro de intolerância à glicose.
Os antagonistas dos canais de cálcio estão contra-indicados, tendo em vista o seu efeito na redução de fluxo sanguíneo para os rins e outros órgãos vitais.
Assinale a principal causa de internações hospitalares no Brasil:
Insuficiência cardíaca.
Acidentes vasculares cerebrais.
Hipertensão arterial sistêmica.
Cardiopatia isquêmica.
No que diz respeito à profilaxia de endocardite bacteriana é correto afirmar que:
Nos pacientes com próteses cardíacas, de material biológico ou metálico, considerando que os procedimentos dentários, orais e de trato respiratório superior freqüentemente causam bacteremia por estreptococos alfa-hemolíticos do grupo viridans, a amoxicilina é antibiótico de primeira escolha.
Nos casos de prolapso de valva mitral, considerando que o risco de endocardite é pequeno, recomenda-se a sistemática profilaxia apenas quando houver insuficiência mitral.
Considerando a freqüência de ocorrência de endocardite em portadores de marca-passo cardíaco definitivo, por ocasião de procedimentos potencialmente causadores de bacteremia, como o tratamento dentário que causa sangramento de gengiva, recomenda-se a adoção sistemática de profilaxia com antibióticos.
Deve ser dado o medicamento profilático 1 a 2 horas antes da intervenção potencialmente produtora de bacteremia, não sendo, em geral, necessária proteção além de 6 a 8 horas após a intervenção.
Em relação à estenose aórtica valvar crônica de origem reumática, NÃO é correto afirmar que:
A ocorrência de morte súbita está relacionada à presença de sintomas, sendo independente do grau de comprometimento valvar.
Enquanto a adaptação do miocárdio for eficiente, não há relação direta entre o grau da lesão e os sintomas.
A decisão cirúrgica deve ser tomada tão logo surjam os sintomas, sendo o quadro clínico, sintetizado na capacidade funcional do paciente, considerado soberano.
A presença de extra-sístoles ventriculares sempre exige o tratamento antiarrítmico.
Em relação ao prolapso idiopático da valva mitral, NÃO é correto afirmar que:
Pela sua natureza funcional, existe a possibilidade de desaparecimento sem qualquer intervenção terapêutica, como evolução natural do quadro.
Em pacientes jovens, sem sopros e com cúspides sem espessamento, associação com acidente vascular cerebral e endocardite bacteriana é tão incomum, que não deve ser cogitada.
A degeneração mixomatosa tem sido observada freqüentemente, o que significa a existência de lesões orgânicas na maioria dos casos.
Deve ser descartado o conceito de que em mulheres jovens a existência de precordialgia atípica, ansiedade e dispnéia, se relaciona ao prolapso.
Em relação à estenose mitral crônica de origem reumática, NÃO é correto afirmar que:
Os pacientes de classe funcional III / IV e com área inferior a 1,5 cm2 medida na ecodopplercardiografia devem ser submetidos à correção anatômica por cirurgia ou cateter-balão.
Os pacientes da classe funcional I / II, com área valvar menor do que 1,1 cm2 necessitam apenas de acompanhamento clínico e raramente de medicamentos.
São semelhantes os resultados imediatos e no médio prazo advindos da intervenção por meio de cateter-balão e comissurotomia cirúrgica.
O estudo da capacidade funcional, tanto por meio de teste ergométrico quanto cardiopulmonar, está sempre contra-indicado, tendo em vista o risco latente de tromboembolismo e arritmia cardíaca.
No que diz respeito às cardiopatias congênitas no adulto NÃO está correto afirmar que:
Deve existir especial atenção nos procedimentos cirúrgicos nãocardíacos em portadores de comunicação interatrial, mesmo pequena, pela possibilidade de embolia paradoxal.
Os portadores de comunicação interventricular pequena, com menos de 50 anos, caso já apresentem discreta repercussão clínica e hemodinâmica, apresentam indicação formal de tratamento cirúrgico.
Existe sempre a necessidade de profilaxia em relação à endocardite infecciosa em qualquer tipo de comunicação intercavitária.
A grande maioria dos pacientes que atingem a idade adulta sem possibilidade de correção cirúrgica se compõe de casos de reação ou síndrome de Eisenmenger.
Quanto à estenose aórtica congênita, NÃO é correto afirmar:
O cateterismo cardíaco é indispensável para identificação do tipo anatômico da estenose, determinação de seu grau e definição do melhor modo de tratamento.
Apenas na estenose aórtica supravalvar (síndrome de Willians) existe uma fácies característica.
A valvoplastia por cateter-balão e a cirurgia cardíaca, quando corretamente indicadas, resultam em tratamento considerado definitivo na grande maioria dos casos.
Está indicado formalmente o tratamento intervencionista diante de quadro sintomático, com gradiente sistólico superior a 70 mmHg.
Quanto à comunicação interventricular (CIV), NÃO é correto afirmar:
O fluxo pulmonar é influenciado tanto pelo tamanho da CIV quanto pela resistência vascular pulmonar.
As CIV grandes (diâmetro superior a 1 cm) são em geral muito sintomáticas, já no período neonatal.
A pressão do ventrículo direito depende mais do tamanho da CIV do que de sua localização.
Independente da localização da CIV, as manifestações clínicas dependem das condições fisiopatológicas, em especial da hipertensão venocapilar pulmonar.
No supertreinamento parassimpático (Overtraining do tipo Addison) costuma ocorrer:
elevação de pressão arterial sistêmica.
elevação da freqüência cardíaca basal.
distúrbio de condução cardíaca, com bloqueios átrio-ventriculares de 1o e 2o graus.
diminuição da variabilidade do RR, observada no Holter.
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