Questões de Medicina do ano 2006

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A bronquiolite obliterante é uma desordem bronquiolar com destruição da mucosa e preenchimento do lúmen por tecido fibroso. Sobre essa doença, é correto afirmar:

  • A.

    o uso de corticóides está estabelecido nas fases instaladas da doença.

  • B.

    seu diagnóstico é fortemente sugerido pelo encontro de áreas em atenuação em "mosaico" na TC de tórax.

  • C.

    apenas a ventilação pulmonar está afetada, estando a perfusão mantida.

  • D.

    a coexistência com bronquiectasias é rara.

  • E.

    a etiologia em crianças é sempre pós-viral.

Criança com 6 meses de idade iniciou, há 48 horas, um quadro de febre baixa, coriza e tosse, evoluindo com tosse mais intensa, tiragem discreta e sibilância. Após admissão no hospital, evolui com piora do quadro clínico, uso de musculatura acessória, sibilância expiratória e crepitação inspiratória, freqüência respiratória de 58 mpm. Em relação ao diagnóstico e à conduta terapêutica, pode-se dizer que se trata de

  • A.

    bronquiolite aguda viral, devendo ser administrado oxigênio e, se necessário, suporte ventilatório, hidratação e, eventualmente, corticóides.

  • B.

    uma crise de asma, sendo fundamental o tratamento com corticóides, broncodilatadores e suporte ventilatório, se necessário.

  • C.

    pneumonia bacteriana, devendo ser administrados antibiótico, oxigenioterapia e suporte ventilatório, se necessário.

  • D.

    bronquiolite aguda viral, devendo ser administrados corticóides, broncodilatadores, antibióticos e oxigênio.

  • E.

    asma associada a infecção respiratória, devendo ser administrados corticóides, broncodilatadores, antibióticos e oxigênio.

Nas bronquites,

  • A.

    a etiologia bacteriana é mais prevalente.

  • B.

    na maioria das vezes, deve-se tratar com antibióticos e corticoesteróides.

  • C.

    a bronquite crônica deve ser avaliada quanto a causas predisponentes, como fibrose cística, uso de fogão à lenha, tabagismo na família

  • D.

    a causa é relacionada à asma, denominando-se bronquite asmática.

  • E. a etiologia por vírus sincicial respiratório não é importante.

É verdadeira, em relação às doenças obstrutivas agudas das vias aéreas superiores, a afirmação:

  • A.

    a traqueostomia é preferida à intubação orotraqueal pelo risco de estenose na área inflamada.

  • B.

    a laringite espasmódica costuma ser precedida de IVAS, com quadro de febre alta e toxemia.

  • C.

    a laringotraqueobronquite aguda é causada pelo Haemophilus influenzae tipo B.

  • D.

    o uso de antibióticos está sempre indicado, pois essas doenças são devidas a causas infecciosas.

  • E.

    na suspeita de epiglotite deve-se evitar o exame de orofaringe e a laringoscopia pelo risco de espasmo agudo da glote.

Predispõe à sinusite em crianças:

  • A.

    síndrome de Kartagener, síndrome de Down e asma.

  • B.

    deficiência de alfa-1-antitripsina, natação e desvio do septo.

  • C.

    reação idiossincrática à aspirina, fibrose cística e bronquiectasias.

  • D.

    infecção dentária, deficiência de imunoglobulinas e bronquiolite.

  • E. rinite, atresia de coana e eosinofilia.

Na faringite aguda,

  • A.

    a presença de secreção purulenta nas amídalas é diagnóstica da etiologia por estreptococos.

  • B.

    o uso da penicilina vem sendo questionado pelo encontro de resistência pelo estreptococo.

  • C. a reinfecção deve ser tratada com cefalosporinas e a recidiva, com penicilina oral.
  • D.

    a presença de cultura positiva para estreptococo do grupo A não é confirmadora da etiologia da infecção.

  • E.

    os portadores sãos devem ser tratados com antibióticos, visando à erradicação das bactérias.

Na Doença das Membranas Hialinas, a manutenção da ventilação e oxigenação aceitáveis é fundamental. Pode-se dizer que

  • A.

    o uso de CPAP se impõe na maioria dos casos.

  • B.

    se indica ventilação mecânica na hipoventilação acentuada, PaCO2 ≥ 65 mmHg e pH < 7,25.

  • C.

    se houver insucesso na oxigenação com capacetes de O2, deve-se instituir ventilação mecânica com aparelhos microprocessados.

  • D.

    são preferidos os ventiladores ciclados a pressão.

  • E.

    deve-se evitar o uso de PEEP pelo risco de barotrauma

O trato respiratório inferior mantém-se livre de partículas orgânicas e inorgânicas por vários mecanismos. Dentre eles estão:

  • A.

    filtração aerodinâmica de partículas, reflexo da tosse, clearence mucocliar e anel de Waldeyer.

  • B.

    broncoespasmo, alfa-1-antitripsina, complemento e pneumócitos do tipo II.

  • C.

    filtração aerodinâmica de partículas, lisozima, imunoglobulinas e mastócitos.

  • D.

    cílios pulmonares, macrófagos alveolares, lactoferrina e pneumócitos do tipo I.

  • E.

    espirros, tosse, complemento e IgE.

São agentes etiológicos das pneumonias congênitas, pneumonia intra-uterina e na 1.ª semana de vida, pneumonia após a 1.ª semana de vida e pneumonia intersticial respectivamente:

  • A.

    Treponema pallidum, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Chlamydia trachomatis.

  • B.

    Escherichia coli, Streptococcus pneumoniae, Ureaplasma urealyticum, vírus da rubéola.

  • C.

    Micoplasmas, vírus sincicial respiratório, Escherichia coli, Toxoplasma gondii.

  • D.

    Bordetella pertusis Treponema pallidum, Toxoplasma gondii, Pneumocistis carinni.

  • E.

    Adenovírus, varicela, Listéria monocytogenes, bacilos gram negativos.

As bronquiectasias são dilatações e distorções irreversíveis dos brônquios, que ocorrem como conseqüência de agressão infecciosa e de deficiência na depuração de secreções brônquicas. Atualmente, acredita-se que a elastase, enzima proteolítica proveniente dos leucócitos, seja a responsável pelas lesões e pela progressão da doença, em 80 a 90% dos casos. Assinale a alternativa incorreta.

  • A.

    Obstrução brônquica tanto por corpo estranho como por impactação monóide como a que ocorre no pós-operatório, na asma, na granulomatose broncocêntrica.

  • B.

    Doenças imunológicas: deficiência de IgG, IgA, alterações leucocitárias

  • C.

    Só poucos casos são causadas por infecções.

  • D.

    Hereditárias: fibrose cística, deficiência de alfa 1 antitripsina, discinesia ciliar primária.

  • E.

    Anomalias anatômicas congênitas pulmonares:síndrome de Mounier Kuhn, síndrome de William Campbell; e vasculares: seqüestro pulmonar.

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