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Medicina - Parte Geral - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (IPAD) - 2006
Correlacione os sintomas (coluna 1) com sua etiologia (coluna 2).
A seqüência correta é:
2, 4, 3, 5, 1
4, 3, 2, 1, 5
4, 2, 3, 1, 5
3, 4, 5, 2, 1
5, 4, 2, 3, 1
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Paciente de 20 anos é admitido na UTI com história de febre e cefaléia há 12 horas, seguida de rebaixamento do nível de consciência e discreta anisocória. Assinale a alternativa que apresenta a conduta correta.
Colher LCR para análise e cultura, seguido do início de antibioticoterapia com ceftriaxone e ampicilina.
Iniciar antibioticoterapia empírica com ceftriaxone e vancomicina, em seguida, encaminhar para tomografia computadorizada do crânio.
Colher LCR, iniciar antibioticoterapia com cefotaxime e vancomicina, em seguida encaminhar para tomografia do crânio.
Administrar ceftriaxone e vancomicina porque os possíveis agentes etiológicos, por ordem de freqüência são: S pneumoniae, H influenzae, S aureus e N meningitidis,
Iniciar antibioticoterapia com ceftriaxone, vancomicina e ampicilina, seguida da administração de dexametasona 6 horas depois.
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Paciente de 60 anos, sexo feminino, é admitida na UTI devido a perda súbita de força no dimídio direito e disartria. Ao exame, consciente, eupnéica, TA 190 x 110 mmHg, ausculta pulmonar limpa, ritmo cardíaco irregular por fibrilação atrial. A conduta correta é:
realizar de urgência ressonância magnética para descartar AVC hemorrágico e planejar a terapêutica trombolítica
iniciar esmolol intravenoso para redução da pressão arterial para níveis normais (130 x 90 mmHg), evitando a hipotensão arterial
administrar r-TPA ou estreptoquinase endovenosa até 180 minutos após o início dos sintomas.
caso se confirme AVC isquêmico hemisférico, está recomendado o uso profilático de anticonvulsivantes durante os primeiros sete dias
se não for candidata a trombólise, considerar a anticoagulação com heparina para prevenção de novo ictus
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Paciente de 40 anos é admitido na UTI em coma, isocórico e fotorreagente, com Glasgow 7, hipotensão arterial (80 x 50 mmHg). A tomografia de crânio é compatível com hemorragia subaracnóidea. A respeito do manuseio deste paciente, a afirmativa incorreta é:
O paciente deve ser submetido a avaliação neurológica (Glasgow, pupilas e pesquisa de sinais focais) a cada 15 minutos até a instalação da medida da pressão intracraniana
A temperatura corporal deve ser mantida abaixo de 37,5˚C, para evitar lesão neuronal secundária.
Corrigir a volemia com cautela para evitar pressão arterial sistólica > 100mmHg, diminuindo assim o risco de re- sangramento
Deve-se considerar a medida invasiva da pressão arterial em pacientes como este, com escala de Hunt-Hess > 3
De acordo com a escala de Hunt-Hess este paciente tem risco > 50% de desenvolver vasoespasmo cerebral.
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Sobre o manuseio do paciente neurocrítico é correto afirmar
Deve-se promover ventilação e oxigenação adequadas, mantendo sempre a saturação arterial de oxigênio igual ou superior a 98%.
A PaCO2 deve ser mantida abaixo de 30 mmHg para tratamento e prevenção de edema cerebral
Sempre que possível utilizar a ventilação na modalidade PSV (pressão de suporte) para preservar o trabalho respiratório.
Até 70% dos pacientes com hemorragia subaracnóidea podem apresentar isquemia miocárdica que se manifesta por dor precordial, alterações enzimáticas e raramente alteração no ECG.
Pacientes em uso de cumarínicos, que apresentam AVC isquêmico ou hemorrágico, devem receber plasma fresco e vitamina K para correção do INR para valor ≤ 1,5.
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Considerando que na sepsis severa a falência de múltiplos órgãos e sistemas é a principal causa de morte, pode-se afirmar que:
o que pesa é o número de falências orgânicas e não a severidade das mesmas
a prevalência da disfunção pulmonar não supera a da falência hemodinâmica no momento do diagnóstico da sepsis severa.
a pressão arterial média dos pacientes em choque séptico é um bom indicador prognóstico.
a acidose metabólica tipicamente desenvolve-se na sepsis anteriormente ao choque, injúria pulmonar ou oligúria
a coagulação intravascular disseminada ocorre em cerca de 10 a 20% dos pacientes sépticos e, embora de difícil manuseio,não causa impacto no seu prognóstico
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Em relação ao caso da questão 28, qual das medidas abaixo faz parte das recomendações da Surviving Sepsis Campaign para tratamento do choque séptico nas primeiras 6 horas de tratamento?
Manter glicemia < 150mg% com o uso de insulina venosa.
Iniciar reposição de hidrocortisona para tratamento de insuficiência adrenal relativa
Iniciar a administração de Proteína C ativada, substância com potente efeito anticoagulante e antiinflamatório.
Iniciar ventilação mecânica com volume corrente < 10 mL/kg e pressão de plateau inspiratório < 30 cm H O.
Colher culturas e iniciar a administração de antibióticos endovenosos de largo espectro
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Paciente de 45 anos, sexo masculino é admitido na UTI no pós- operatório imediato de laparotomia para tratamento de peritonite por ulcera péptica perfurada e não tinha outras co- morbidades. Estava consciente, pálido, com perfusão capilar lentificada, dispnéico, desidratado, febril, pressão arterial 80 x 60 mmHg. A gasimetria arterial com FiO2 de 0,21 demonstrou: PO2 60 mmHg, StO2 92%, PCO2 28mmHg, pH 7,30, BE -10, HCO3 15 mEq/L, Lactato 4,5 mmol/L. A conduta correta é:
inicialmente, puncionar acesso venoso central para instalação de monitorização do débito cardíaco (cateter de Swan- Ganz)
iniciar reposição volêmica com solução fisiológica (20 mL/kg) para correção da hipotensão arterial e manutenção da pressão venosa central entre 8 a 12 mmHg.
proceder à intubação traqueal devido ao quadro respiratório limítrofe e a acidose descompensada.
caso não responda à reposição volêmica com solução fisiológica, devemos proceder à hemotransfusão para correção do hematócrito para valores ≥ 32%, por se tratar de paciente cirúrgico
a noradrenalina é a droga vasoativa de primeira escolha, e deve ser usada em doses que permitam atingir uma saturação venosa central de oxigênio acima de 75%.
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Em relação às drogas vasoativas, pode-se afirmar que:
o isoproterenol tem potente efeito inotrópico e cronotrópico, e pelo seu efeito α-adrenérgico, é também potente vasoconstrictor.
a dopamina é um precursor da noradrenalina, com efeito cronotrópico e inotrópico semelhantes, mas com potencial arritmogênico menor que a dobutamina.
a noradrenalina tem potente efeito α- adrenérgico, causando elevação da resistência vascular sistêmica e da pós-carga do ventrículo esquerdo, mas usualmente não causa variações significativas do débito cardíaco.
a dobutamina promove aumento do débito cardíaco principalmente por aumento do volume sistólico e da freqüência cardíaca, e também pelo seu efeito vasodilatador.
a vasopressina, além de seu efeito na diminuição da pressão no sistema porta, é um potente inotrópico, podendo ser usado no tratamento do choque.
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Assinale a alternativa incorreta:
No choque cardiogênico tipicamente encontramos elevação da PVC (pressão venosa central), elevação da pressão capilar pulmonar, diminuição da resistência vascular sistêmica, diminuição do índice cardíaco (< 2L/min/m² ).
No infarto agudo do miocárdio, o choque cardiogênico usualmente surge cerca de 6 horas após o insulto isquêmico inicial
Faz parte do tratamento do choque cardiogênico a otimização da volemia para se obter uma pressão capilar pulmonar de 17-18 mmHg
Os achados hemodinâmicos compatíveis com choque séptico são: elevação do débito cardíaco, diminuição da resistência vascular sistêmica, e hipotensão arterial.
e. No tamponamento cardíaco encontramos equalização da PVC, da pressão capilar pulmonar e da pressão diastólica da artéria pulmonar com baixo índice cardíaco.
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