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Em relação às alterações patológicas da doença de Alzheimer pode-se dizer que perda celular, placas e emaranhados neurofibrilares ocorrem regularmente, EXCETO:
no neocórtex, especialmente nas áreas associativas;
no hipocampo, incluindo o córtex entorrinal;
na amígdala;
no núcleo lentiforme;
no núcleo basal de Meynert.
Ainda sobre drogas antiepiléticas, pode-se afirmar CORRETAMENTE que:
a gabapentina provavelmente atua em membranas neuronais em áreas de sinapses envolvendo o glutamato. A eliminação da droga é feita pelos rins e tem uma meia-vida de 5 a 9 horas em pacientes com função renal normal;
o felbamato é uma droga de baixa toxicidade quando usado em monoterapia, sem complicações hepáticas ou hematológicas significativas;
a litíase biliar é uma complicação descrita em cerca de 5% dos pacientes em uso de topiramato;
a oxcarbazepina é uma pró-droga sendo rapidamente metabolizada no derivado monohidróxido que é na verdade o elemento ativo. Assim como a carbamazepino utiliza o sistema microssomal hepático P-450;
a lamotrigina age através da interferência com canais de cálcio, levando à estabilização das membranas neuronais e inibição da liberação de glutamato e acetilcolina.
Sobre drogas antiepiléticas é INCORRETO afirmar que:
a carbamazepina age bloqueando canais de sódio em nível pré e pós-sináptico. Em função da tendência à neurotoxicidade, o tratamento com carbamazepina deve ser iniciado em doses baixas com aumentos graduais;
a difenilhidantoína é um potente indutor enzimático e tende a aumentar o nível sérico de outras drogas antiepiléticas, de anticoagulantes e de anticoncepcionais orais;
o valproato baseia sua ação antiepilética tanto interferindo com a condutância ao sódio quanto aumentando a inibição neuronal mediada pelo GABA;
o uso crônico de fenobarbital causa muitos efeitos colaterais ligados às esferas cognitiva e comportamental, além de haver o desenvolvimento de tolerância ao efeito antiepilético;
o clobazam,por não ter um efeito indutor enzimático significativo, pode ser usado na politerapia racional da epilepsia.
Sobre a epilepsia do lobo temporal é INCORRETO afirmar que:
Sobre a epilepsia do lobo temporal é INCORRETO afirmar que:
na maioria dos casos a região epileptogênica envolve estruturas como o hipocampo, amígdala e giro para-hipocampal;
as convulsões iniciam-se geralmente no final da infância ou adolescência e é comum história de convulsões febris;
a maioria dos pacientes tem crises parciais complexas, algumas das quais se generalizam secundariamente;
auras são frequentes, sendo mais comuns as auras visuais.
Sobre epilepsias é INCORRETO afirmar que:
a epilepsia de ausência inicia-se mais comumente entre os 4 e os 12 anos de idade e se caracteriza predominantemente por crises de ausência recorrentes, que se não forem tratadas podem ocorrer até centenas de vezes por dia. A maioria das crianças acometidas é normal do ponto de vista intelectual;
valproato é o tratamento de escolha para epilepsia mioclônica juvenil e controla as convulsões e mioclonias em mais de 80% dos casos;
na síndrome de West as convulsões caracterizam-se por espasmos flexores ou extensores súbitos que envolvem simultaneamente a cabeça, o tronco e os membros e iniciam-se geralmente antes dos seis meses de idade;
a síndrome de Lennox-Gastaut está associada a retardo mental e crises convulsivas que em geral desaparecem após a introdução de vigabatrina;
uma crise epilética é resultante de uma disfunção fisiológica temporária do cérebro causada por uma descarga hiperssincrônica anormal e em geral autolimitada de neurônios corticais. Suas manifestações vão depender da disseminação da descarga elétrica crítica no cérebro.
Sobre enxaquecas é INCORRETO afirmar que:
a enxaqueca de Bickerstaff caracteriza-se pela presença de sintomas dependentes do comprometimento do tronco cerebral e/ou de lobos occipitais;
em 50 a 60% dos casos de enxaqueca hemiplégica familiar está envolvido um gene denominado CACNA 1 A (alfa 1 A subunidade P/Q de um canal de sódio voltagemdependente) mapeado no cromossomo 19;
o status migrainosus caracteriza-se por cefaleia prolongada com duração superior a 72 horas, frequentemente associada a náuseas e vômitos de difícil controle e que habitualmente não responde aos tratamentos rotineiros para a crise;
mais de um terço dos pacientes com CADASIL (infartos subcorticais familiares com leucoencefalopatia e demência), uma doença de transmissão hereditária tipo autossômica dominante com o gene patológico Notch3 localizado no braço curto do cromossomo 19, apresenta crises de enxaqueca com aura;
sintomas paroxísticos variados podem representar uma crise enxaquecosa na criança, tais como: dores abdominais cíclicas e de curta duração, vômitos periódicos, quadros confusionais agudos e quadros vertiginosos recorrentes.
Mulher de 20 anos de idade chega ao pronto-atendimento com relato de cefaleia hemicraniana direita há 12 horas de forte intensidade, acompanhada por náuseas e vômitos, fono e fotofobia, que piora com esforço físico. Já teve mais de dez episódios semelhantes no último ano, sempre com dores incapacitantes, que impedem a paciente de realizar suas atividades habituais. Refere ser asmática. Dentre as condutas descritas a seguir, qual a melhor neste caso?
Alívio sintomático da crise com analgesia endovenosa apenas.
Realização imediata de tomografia do crânio, pois a principal hipótese é um aneurisma cerebral roto.
Alívio sintomático da crise com analgesia endovenosa e prescrever amitriptilina como tratamento profilático.
Alívio sintomático da crise com analgesia endovenosa e prescrever propranolol como tratamento profilático.
Instalação de máscara de O2com fluxo de 6 a 7l/min.
Dentre as opções a seguir, podem ser utilizados para tratamento profilático da enxaqueca, EXCETO:
carbamazepina;
valproato;
topiramato;
metisergida;
inibidores da MAO.
Sobre cefaleias é INCORRETO afirmar que:
a hemicrania paroxística crônica compreende ataques que são fenomenologicamente semelhantes à cefaleia em salvas, mas os ataques são mais breves e mais frequentes. Ao contrário das cefaleias em salvas, há um predomínio nas mulheres;
a hemicrania paroxística crônica tem boa resposta à indometacina;
um aneurisma cerebral não-roto pode ocasionar cefaleia durante o coito e pode ser indistinguível da cefaleia benigna do coito, devendo-se considerar exame de imagem no primeiro ataque de cefaleia do coito, que é mais comum no sexo feminino;
a cefaleia em salvas predomina no sexo masculino, em uma proporção maior que 4:1 e fatores hereditários geralmente estão ausentes;
a síndrome de cefaleia em salvas difere da enxaqueca do ponto de vista bioquímico e clínico. Propranolol e amitriptilina são basicamente ineficazes na cefaleia em salvas.
O Balismo é um sintoma extrapiramidal resultante de lesão em que estrutura do sistema nervoso central?
Globo pálido
Núcleo caudado
Núcleo acumbens
Substância negra
Núcleo subtalâmico de Luys
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