Questões de Medicina do ano 2011

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No tratamento cirúrgico do carcinoma brônquico, a margem considerada adequada do ponto de vista oncológico quanto á prevenção de recidiva local é de:

  • A.

    1,5 cm;

  • B.

    2 cm;

  • C.

    2,5 cm;

  • D.

    3 cm;

  • E.

    3,5 cm.

Assinale a alternativa CORRETA sobre o manejo do paciente com hemoptise no pronto-socorro.

  • A.

    A hemoptise maciça tem baixa mortalidade.

  • B.

    O paciente pode piorar rapidamente e morrer por obstrução, antes de se conseguir o controle da hemorragia.

  • C.

    A broncoscopia flexível é hoje o meio mais seguro para a localização e o controle do sangramento.

  • D.

    Os métodos endobrônquicos de controle e a arteriografia/embolização das artérias brônquicas devem ser considerados soluções definitivas.

  • E.

    A remoção da causa não oferece chances de cura.

Na drenagem torácica, a escolha do dreno é feita de acordo com a natureza da intercorrência pleural. É recomendável que no trauma de pacientes adultos sejam usados drenos com diâmetros não inferiores a:

  • A.

    22F;

  • B.

    24F;

  • C.

    26F;

  • D.

    28F;

  • E.

    30F.

A radiologia torácica convencional continua sendo um excelente método diagnóstico e de acompanhamento das lesões traumáticas fechadas de tórax com contusão pulmonar. Porém, a tomografia computadorizada de tórax permite melhor diagnóstico. Wagner estabeleceu uma classificação tomográfica descrevendo as contusões pulmonares em que as “lacerações pequenas nas adjacências de fraturas costais, sendo provocadas por estas”, são classificadas como tipo:

  • A.

    I

  • B.

    II

  • C.

    III

  • D.

    IV

  • E.

    V

O hemotórax maciço é tratado inicialmente por correção da hipovolemia e descompressão do espaço pleural. Realizada a drenagem pleural fechado e o sangramento estanca, a toracotomia é suspensa. No entanto, terão indicação de toracotomia aqueles pacientes que:

  • A.

    tiverem sangramento mantido de 300ml/h nas primeiras 3 a 4 horas após a drenagem inicial;

  • B.

    tiverem sangramento mantido de 300ml/h nas primeiras 3 a 4 horas após o traumatismo;

  • C.

    tiverem sangramento mantido de 500ml/h nas primeiras 3 a 4 horas após o traumatismo;

  • D.

    tiverem sangramento mantido de 500ml/h nas primeiras 3 a 4 horas após a drenagem inicial;

  • E.

    tiverem sangramento superior a 1.500ml na drenagem inicial, independente do tempo do traumatismo.

Assinale a alternativa CORRETA sobre diagnóstico e tratamento das feridas cardíacas e pericárdicas.

  • A.

    A causa mais frequente de feridas cardíacas é o trauma fechado.

  • B.

    A clássica tríade diagnóstica de Beck consiste em hipotensão arterial, hipertensão venosa e abafamento de bulhas cardíacas.

  • C.

    O sinal de Kussmaul (aumento da pressão arterial na inspiração durante a respiração espontânea) reflete um comportamento paradoxal da pressão arterial associado com o tamponamento.

  • D.

    A atividade elétrica com pulso, na presença de hipovolemia e do pneumotórax hipertensivo, sugere tamponamento cardíaco.

  • E.

    A pericardiotomia é a forma mais simples de remover o sangue do saco cardíaco.

Assinale a alternativa INCORRETA sobre as indicações para procedimentos mais invasivos para o tratamento do primeiro episódio de pneumotórax espontâneo primário.

  • A.

    Presença de fístula aérea prolongada.

  • B.

    Manutenção de cavidade aérea persistente.

  • C.

    Existência de hemotórax associado.

  • D.

    Relato do hábito de tabagismo pelo paciente.

  • E.

    Possibilidade de um novo episódio de pneumotórax espontâneo.

Conforme consensos do American College of Chest Physichians e da British Thoracic Society, seguidos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica, o paciente com pneumotórax espontâneo primário:

  • A.

    se estiver estável (oxigenação e sinais vitais mantidos), deve ser mantido no setor de emergência por pelo menos 24 horas e realizado algum procedimento invasivo que assegure a reexpansão do parênquima pulmonar colapsado;

  • B.

    se estiver instável (oxigenação e sinais vitais alterados), deve ser mantido no setor de emergência por pelo menos 24 horas e realizado algum procedimento invasivo que assegura a reexpansão do parênquima pulmonar colapsado;

  • C.

    se for submetido à drenagem torácica, recomenda-se o uso de drenos finos (12F, tipo pig tail), conectados em frasco com selo d’água ou válvulas unidirecionais, tipo Heimlich, colocados na intersecção do segundo espaço intercostal com a linha axilar anterior;

  • D.

    se apresenta pneumotórax de grande magnitude, é considerado quando a distância entre o ápice do pulmão e a extremidade apical da cavidade pleural é maior que 3cm, ao exame radiológico simples de tórax em PA;

  • E.

    se diagnosticado, não basta a realização de procedimentos que confiram a expansão pulmonar, tornando-se necessária a realização de procedimentos que propiciem o controle das recidivas.

Assinale a conduta CORRETA a ser tomada na presença de perfuração esofágica torácica traumática.

  • A.

    Tentar sempre a sutura primária da lesão.

  • B.

    Desbridar os tecidos necróticos e suturar em plano único.

  • C.

    Realizar esofagectomia, com esofagostomia cervical e gastrostomia, na impossibilidade da sutura primária da lesão.

  • D.

    Instituir tratamento conservador com suspensão total da ingesta oral, uso de antibioticoterapia de amplo espectro e controle hemodinâmico na presença de sinais de sepse.

  • E.

    Drenar os dois hemitóraces, se houver abordagem cirúrgica da lesão.

Assinale a conduta INCORRETA a ser tomada na presença de hérnia traumática de diafragma.

  • A.

    Reduzir o orifício herniário quando a herniação for de grande volume através de pontos em X, sempre em plano único com sutura contínua.

  • B.

    Fixar o diafragma com pontos pericostais ao redor do arco costal adjacente se houver desinserção do diafragma em algum ponto.

  • C.

    Usar tela sintética para o fechamento dos defeitos muito extensos.

  • D.

    Abordar a lesão traumática aguda preferencialmente por via abdominal.

  • E.

    Reforçar a crura diafragmática se a ruptura é para-hiatal ou se estende até a abertura diafragmática.

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