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Assinale a alternativa CORRETA sobre a administração de opioides peridurais intermitentes.
O fentanil não é recomendado quando a incisão é extensa.
A morfina não é recomendada quando o sitio da injeção é distante do local de dor.
A depressão respiratória precoce pode ser decorrente da migração cefálica de opióides peridurais através do líquor.
Os anestésicos locais peridurais bloqueiam as fibras nervosas do sistema nervoso parassimpático sendo comum a ocorrência de bradicardia.
A taxa de infusão da bupivacaína deve ser de 5 a 12 ml/h.
Durante o manejo da ventilação monopulmonar, quando ocorre hipóxia, recomenda-se:
manter ventilação bipulmonar o maior tempo possível;
utilizar CPAP no pulmão dependente;
utilizar PEEP no pulmão dependente;
utilizar 10 a 14ml/Kg de volume corrente;
clampear a artéria pulmonar após ajustar a frequência respiratória para PaCO2 de 20mmHg.
Em pacientes com dissecção de aorta, a instabilidade hemodinâmica decorre de tamponamento cardíaco ou de ruptura da aorta para o espaço pleural. Na vigência de profunda instabilidade hemodinâmica, manejo especial é necessário. Dentre as condutas abaixo, assinale aquela que não deve ser utilizada nesses pacientes.
Intubação endotraqueal e ventilação mecânica, sem demora.
Obtenção de dois acessos venosos, sendo um para reposição de volume e outro para infusão de drogas.
Uso de dopamina e noradrenalina, por menor incremento da (dP/dt).
Realização de pericardiocentese, na tentativa de melhorar a instabilidade hemodinâmica do paciente.
Realização de exame eco-transesofágico, por ser de fácil disponibilidade, rapidez e boa acurácia e pela possibilidade de ser realizado no leito e até na sala de cirurgia.
A demora em realizar os exames de imagem auxiliares para estabelecer o diagnóstico de dissecção aórtica eleva a mortalidade clínica e cirúrgica. O objetivo diagnóstico dos métodos são os abaixo, EXCETO:
diferenciação do lúmen falso ou verdadeiro.
extensão da dissecção.
avaliação de ramos aórticos dissecados.
detecção de sinais de ruptura.
quantificação da insuficiência mitral.
Os sinais e sintomas são importantes no diagnóstico de dissecção da aorta, sendo possível sua confirmação em mais de 60% dos casos. Em 25% dos casos é necessário realizar exames complementares, e em 15% o diagnóstico somente é reconhecido na autópsia. A esse respeito, assinale a alternativa incorreta.
Habitualmente, o derrame pleural se deve à reação inflamatória ou ruptura da aorta no espaço pleural.
A presença de dor torácica e a ausência de pulsos periféricos são sugestivas de dissecção da aorta.
A insuficiência aórtica é um achado frequente na dissecção de aorta tipo B de Stanford.
O eletrocardiograma tem importância na distinção com a síndrome coronariana aguda.
O alargamento da silhueta aórtica encontra-se presente em mais de 80% dos casos.
A classificação da dissecção da aorta depende fundamentalmente da topografia da lesão, originandose preferencialmente em dois sítios. Em relação à origem e classificação da dissecção, é incorreto afirmar que:
a dissecção da aorta origina-se poucos centímetros acima da válvula aórtica.
a dissecção da aorta origina-se após a artéria subclávia, próximo ao ligamentum arteriosum.
na classificação de DeBakey tipo I, a lesão se origina na aorta ascendente e prolonga-se até a aorta descendente.
a dissecção tipo II origina-se na aorta descendente.
a dissecção tipo B de Stanford envolve o arco aórtico.
A dissecção da aorta pode ocorrer em pacientes nas mais diversas faixas de idade, acometendo aproximadamente 2.000/pacientes/ano, em países considerados desenvolvidos. Dois mecanismos fisiopatológicos são descritos na dissecção de aorta e, acerca dos casos em que ocorre a lesão intimal, é correto afirmar que:
decorre de ruptura da vaso vasorum.
é secundária e favorece a dissecção.
a túnica média é exposta.
é secundária à hemorragia intramural.
promove geralmente uma dissecção retrógrada.
O traumatismo torácico grave, com instabilidade torácica devido à fratura de múltiplas costelas, deve ser tratado pelas condutas listadas abaixo, EXCETO por:
tração externa.
estabilização torácica com compressa e esparadrapo.
traqueostomia.
suporte ventilatório mecânico.
uso de colete torácico.
São consideradas contraindicações para a realização de traqueostomia:
presença de obstrução laríngea e subglótica.
recente cirurgia cardíaca.
necessidade de entubação endotraqueal prolongada, superior a duas semanas.
necessidade de diminuir o volume do espaço morto.
necessidade de entubação endotraqueal como facilitadora do procedimento.
O empiema pulmonar é uma complicação grave, que necessita de intervenção agressiva. Acerca do empiema pleural, assinale a alternativa correta.
Na ausência ou na presença de fístulas broncopleurais, o empiema ocorre na mesma incidência.
O diagnóstico é confirmado com toracocentese e cultura.
A drenagem deve ser avaliada de acordo com a severidade do caso.
O dreno torácico deve ser retirado quando a drenagem se tornar mínima.
A toracocentese está indicada nos pequenos derrames.
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