Questões de Medicina do ano 2012

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A respeito da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), assinale a opção correta.

  • A.

    A ausência de esofagite no estudo endoscópico exclui o diagnóstico de DRGE.

  • B.

    Após o tratamento com inibidores da bomba protônica em dose plena, menos de 10% dos pacientes apresentarão recidiva dos sintomas nos seis primeiros meses de interrupção dessa terapêutica.

  • C.

    Não há manifestações clínicas consideradas típicas da DRGE. Embora pirose e regurgitação sejam comuns, mesmo no caso de coexistência delas, a possibilidade de o paciente ter DRGE é inferior a 50%.

  • D.

    Admite-se a existência de sintomas extraesofágicos da DRGE. Considera-se que dor torácica, tosse, disfonia e pigarro possam também ser decorrentes de DRGE.

  • E.

    Após o teste terapêutico com inibidores da bomba protônica em dose plena, será possível descartar o diagnóstico da DRGE quando não houver melhora dos sintomas esofágicos ou extraesofágicos inicialmente atribuídos a essa doença.

Ainda em relação ao caso clínico em apreço, visando melhor estratificação do risco de futuros eventos cardiovasculares, o exame complementar mais adequado a ser realizado nas próximas 48 h é o(a)

  • A.

    ecocardiograma com estresse farmacológico.

  • B.

    cintilografia de perfusão miocárdica com estresse físico.

  • C.

    tomografia computadorizada de tórax.

  • D.

    angiografia de artérias coronárias.

  • E.

    teste ergométrico computadorizado.

Considerando os dados do caso clínico descrito no texto e do eletrocardiograma mostrado, é correto afirmar que a hipótese diagnóstica mais provável para a paciente em questão é de

  • A.

    angina estável.

  • B.

    tromboembolismo pulmonar.

  • C.

    angina instável.

  • D.

    angina de Prinzmetal.

  • E.

    infarto agudo do miocárdio.

Um indivíduo saudável, com cinquenta e dois anos de idade, sem antecedentes pessoais ou familiares significativos, procurou um médico para solicitar um esclarecimento. Esse indivíduo informou ao médico que fará uma viagem para a Europa em um vôo de 10 h de duração e está preocupado porque um conhecido dele, que também fez uma viagem longa, apresentou um quadro de tromboembolismo pulmonar (TEP). Por isso, ele deseja saber se pode ser feito algo para evitar esse problema. No exame físico desse paciente, constataram-se índice de massa corporal (IMC) de 24 kg/m2, bom estado geral, frequência respiratória de 18 irpm, PA de 110 mmHg × 70 mmHg, frequência cardíaca de 64 bpm, varizes de 2 mm de diâmetro em região perimaleolar bilateralmente, sem edemas e com pulsos periféricos normais. Os demais dados do exame físico não apresentaram alterações significativas.

Nesse caso clínico, para prevenção do TEP, deve-se

  • A.

    submeter o indivíduo ao exame de Doppler venoso dos membros inferiores para estratificação do risco.

  • B.

    prescrever ao indivíduo um anticoagulante oral, uma vez ao dia, uma semana antes e após a viagem.

  • C.

    administrar ao indivíduo 40 mg de enoxaparina por via subcutânea, uma vez ao dia, 48 h antes e 48 h após a viagem.

  • D.

    prescrever ao indivíduo 100 mg de ácido acetilsalicílico, por via oral, uma vez ao dia, uma semana antes e após a viagem.

  • E.

    orientar o indivíduo a hidratar-se e a movimentar os membros inferiores periodicamente durante o vôo.

Texto para as questões 36 e 37

Um paciente com vinte e um anos de idade relatou ser portador de febre reumática desde a infância e que, há seis meses, passou a apresentar dispneia ao subir escadas ou correr. Ele informou que, há um mês, tem apresentado piora progressiva da dispneia, tendo, inclusive, apresentado um episódio de dispneia que o despertou do sono esta noite. No momento, ele se queixa de dispneia para realizar atividades habituais, como tomar banho ou caminhar mais de cinquenta metros. No exame físico, o paciente apresentou-se eupneico, acianótico, normocorado, com frequência respiratória de 20 incursões respiratórias por minuto (irpm), PA de 100 mmHg × 60 mmHg, frequência cardíaca de 104 batimentos por minuto (bpm), ritmo cardíaco em três tempos, além de ictus palpável no sexto espaço intercostal à esquerda, na linha axilar anterior. A ausculta revelou bulhas normofonéticas e sopro holossistólico de alta frequência e intensidade de 5+/6 no quinto espaço intercostal, na linha hemiclavicular à esquerda, e com irradiação para a axila esquerda. Os demais dados do exame físico não apresentaram alterações significativas. A radiografia de tórax mostrou um índice cardiotorácico de 0,6, com redistribuição vascular para os ápices, sinal do duplo contorno na área cardíaca e desvio do brônquio fonte esquerdo para cima.

No caso clínico em apreço, o diagnóstico mais provável é de

  • A.

    insuficiência mitral.

  • B.

    estenose mitral.

  • C.

    estenose aórtica por degeneração de valva aórtica bicúspide.

  • D.

    miocardiopatia hipertrófica septal assimétrica.

  • E.

    insuficiência aórtica decorrente de febre reumática.

Assinale a opção correta a respeito da asma brônquica.

  • A.

    Atualmente, devido à maior disponibilidade e aos baixos custos, os métodos de medida seriada da inflamação (escarro induzido) tornaram-se parâmetros de escolha de medida de controle da asma na prática clínica.

  • B.

    A resposta inflamatória alérgica é iniciada pela interação de alérgenos ambientais com algumas células que têm como função apresentá-los ao sistema imunológico, mais especificamente aos linfócitos Th2. Estes, por sua vez, produzem citocinas responsáveis pelo início e pela manutenção do processo inflamatório.

  • C.

    A presença de limitação ao fluxo aéreo sem resposta ao broncodilatador na espirometria indica obstrução irreversível das vias aéreas.

  • D.

    Embora seja um método importante para o diagnóstico, o pico de fluxo expiratório não deve ser utilizado para monitoração e avaliação do controle da asma.

  • E.

    Em indivíduos sintomáticos com espirometria normal e ausência de reversibilidade demonstrável ao uso de broncodilatador, o teste de broncoprovocação com agentes broncoconstritores não deve ser utilizado devido à sua baixa sensibilidade e ao seu baixo valor preditivo negativo.

Em relação ao caso clínico apresentado no texto, o método diagnóstico mais apropriado para confirmação diagnóstica é a

  • A.

    avaliação da relação aldosterona/atividade de renina plasmática.

  • B.

    determinação de catecolaminas e seus metabólitos em sangue e urina.

  • C.

    ressonância nuclear magnética de tórax.

  • D.

    determinação de cortisol urinário de 24 h e cortisol matinal basal.

  • E.

    cintilografia renal potencializada com captopril.

No caso clínico descrito no texto, a hipótese diagnóstica mais provável é de

  • A.

    feocromocitoma.

  • B.

    hipertensão renovascular.

  • C.

    coarctação da aorta.

  • D.

    hiperaldosteronismo primário.

  • E.

    síndrome de Cushing.

O risco de doença aterosclerótica é estimado com base na análise conjunta de características que aumentam a chance de um indivíduo desenvolver a doença. Acerca da detecção precoce da aterosclerose e seus fatores de risco, assinale a opção correta. Nesse sentido, considere que a sigla ERF, sempre que empregada, refere-se ao escore de risco de Framingham.

  • A.

    As concentrações de triglicerídios podem ser subestimadas na presença de doença hepática aguda e diabetes melito descompensada.

  • B.

    Considera-se fator de risco cardiovascular a história familiar de doença coronária em parente de primeiro grau do gênero masculino com cinquenta e cinco anos de idade ou menos, ou, ainda, do gênero feminino com sessenta e cinco anos idade ou menos.

  • C.

    A determinação da lipoproteína A está indicada para melhor estratificação do risco cardiovascular em pacientes inicialmente classificados como de baixo risco pelo ERF.

  • D.

    O ERF estima a probabilidade de ocorrerem diversos eventos cardiovasculares durante toda a vida, em indivíduos com diagnóstico prévio de aterosclerose clínica.

  • E.

    São critérios para o cálculo de risco pelo ERF: presença de diabetes, nível de triglicerídios e circunferência abdominal.

Com relação ao rastreamento para a prevenção do câncer colorretal (CCR), assinale a opção correta.

  • A.

    A colonografia por tomografia computadorizada tem alta sensibilidade e especificidade, inclusive para pólipos pequenos, o que possibilita seu uso como método de rotina para rastreamento e prevenção secundária do CCR.

  • B.

    O rastreamento para prevenção do CCR é recomendado em indivíduos somente a partir dos sessenta anos de idade.

  • C.

    Menos da metade dos casos de CCR derivam de pólipos adenomatosos; entretanto, estes têm evolução agressiva, tendo em vista que um pólipo menor que 1,0 cm evolui para lesão invasiva em cerca de três anos.

  • D.

    O tamanho do adenoma (maior ou igual a 1,0 cm) e a histologia vilosa são os maiores fatores de risco independentes, associados ao risco de displasia de alto grau.

  • E.

    A pesquisa de sangue oculto nas fezes pelo método do guaiaco possui alta sensibilidade e alto valor preditivo-positivo, em pacientes em seguimento após polipectomia.

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