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Um paciente de quarenta e cinco anos de idade chegou ao pronto-socorro com quadro clínico de dispneia súbita, taquipneia, dor torácica e hemoptise. A aplicação dos critérios de Wells para avaliação da probabilidade do diagnóstico de embolia pulmonar indicou escore igual a 7,0, e o nível plasmático de D-dímero encontrado nesse paciente foi igual a 600 ng/mL. Nessa condição clínica, assinale a opção referente ao exame mais indicado para a confirmação do diagnóstico de embolia pulmonar.
radiografia de tórax (projeções póstero-anterior e perfil)
dopplerecocardiograma transtorácico, com mapeamento de fluxo em cores
angiotomografia computadorizada helicoidal pulmonar
eletrocardiograma de doze derivações
gasometria arterial
Considerando uma paciente com diagnóstico de endocardite infecciosa em válvula nativa, assinale a opção que apresenta uma indicação absoluta para tratamento cirúrgico dessa condição clínica.
infecção perivalvar com formação de abscesso intracardíaco
endocardite por agentes infecciosos do grupo HACEK
insuficiência aórtica leve
regurgitação mitral leve
aneurisma micótico
Texto para as questões de 32 a 34
Uma jovem de vinte anos de idade, durante consulta ambulatorial, relatou dispneia aos esforços e edema de membros inferiores. Informou ter apresentado vários episódios de amigdalite durante sua adolescência. Ao exame clínico estava afebril, acianótica, frequência cardíaca de 85 bpm, pressão arterial de 110 mmHg x 70 mmHg, com discreto edema, mole, frio e indolor nos pés. O exame cardiovascular mostrou ritmo cardíaco regular em dois tempos; hiperfonese da primeira bulha em área mitral; presença de hiperfonese; e desdobramento amplo e fixo da segunda bulha em foco pulmonar. Na área mitral, foi auscultado estalido de abertura da mitral, seguido de sopro diastólico (grau 3) e reforço pré-sistólico; na área pulmonar foi auscultado sopro sistólico (grau 3), sem irradiação. O restante do exame físico não apresentou anormalidades. O ECG de doze derivações revelou ritmo sinusal, sobrecarga atrial esquerda e bloqueio incompleto pelo ramo direito. A radiografia de tórax evidenciou sinais de hiperfluxo pulmonar, sem sinais de congestão pulmonar veno-capilar, aumento discreto da área cardíaca à custa do ventrículo direito e dilatação do tronco da artéria pulmonar.Com base no caso clínico em apreço, assinale a opção correta acerca do estalido de abertura da válvula mitral observado no momento da ausculta.
A presença desse estalido indica boa flexibilidade das lacínias da válvula mitral.
Esse fenômeno é audível no final da fase contração ventricular isovolumétrica do ciclo cardíaco.
Esse fenômeno é mais bem audível na borda esternal alta (em torno do 2.º- 3.º espaços intercostais esquerdos).
Há relação direta entre o tempo que decorre entre a 2.ª bulha e o estalido de abertura da mitral e o nível da pressão atrial esquerda.
Esse som é melhor audível com a campânula do estetoscópio.
Texto para as questões de 32 a 34
Uma jovem de vinte anos de idade, durante consulta ambulatorial, relatou dispneia aos esforços e edema de membros inferiores. Informou ter apresentado vários episódios de amigdalite durante sua adolescência. Ao exame clínico estava afebril, acianótica, frequência cardíaca de 85 bpm, pressão arterial de 110 mmHg x 70 mmHg, com discreto edema, mole, frio e indolor nos pés. O exame cardiovascular mostrou ritmo cardíaco regular em dois tempos; hiperfonese da primeira bulha em área mitral; presença de hiperfonese; e desdobramento amplo e fixo da segunda bulha em foco pulmonar. Na área mitral, foi auscultado estalido de abertura da mitral, seguido de sopro diastólico (grau 3) e reforço pré-sistólico; na área pulmonar foi auscultado sopro sistólico (grau 3), sem irradiação. O restante do exame físico não apresentou anormalidades. O ECG de doze derivações revelou ritmo sinusal, sobrecarga atrial esquerda e bloqueio incompleto pelo ramo direito. A radiografia de tórax evidenciou sinais de hiperfluxo pulmonar, sem sinais de congestão pulmonar veno-capilar, aumento discreto da área cardíaca à custa do ventrículo direito e dilatação do tronco da artéria pulmonar.Assinale a opção que apresenta um dos critérios eletrocardiográficos indicativos da sobrecarga atrial esquerda revelada no ECG da paciente.
Diminuição da amplitude do complexo QRS na derivação V1, com evidente aumento dessa amplitude na derivação V2.
Onda P pontiaguda, com amplitude aumentada (maior que 2,5 mm), nas derivações D2, D3 e aVF.
Desvio do eixo elétrico da onda P (SÂP) para a direita (acima de +80º) no plano frontal.
Amplitude inicial da onda P aumentada (maior que 1,5 mm) nas derivações V1 e V2.
Componente final negativo da onda P na derivação V1 com duração > 40 ms e amplitude negativa nessa derivação maior ou igual a 1 mm.
Texto para as questões de 32 a 34
Uma jovem de vinte anos de idade, durante consulta ambulatorial, relatou dispneia aos esforços e edema de membros inferiores. Informou ter apresentado vários episódios de amigdalite durante sua adolescência. Ao exame clínico estava afebril, acianótica, frequência cardíaca de 85 bpm, pressão arterial de 110 mmHg x 70 mmHg, com discreto edema, mole, frio e indolor nos pés. O exame cardiovascular mostrou ritmo cardíaco regular em dois tempos; hiperfonese da primeira bulha em área mitral; presença de hiperfonese; e desdobramento amplo e fixo da segunda bulha em foco pulmonar. Na área mitral, foi auscultado estalido de abertura da mitral, seguido de sopro diastólico (grau 3) e reforço pré-sistólico; na área pulmonar foi auscultado sopro sistólico (grau 3), sem irradiação. O restante do exame físico não apresentou anormalidades. O ECG de doze derivações revelou ritmo sinusal, sobrecarga atrial esquerda e bloqueio incompleto pelo ramo direito. A radiografia de tórax evidenciou sinais de hiperfluxo pulmonar, sem sinais de congestão pulmonar veno-capilar, aumento discreto da área cardíaca à custa do ventrículo direito e dilatação do tronco da artéria pulmonar.A principal hipótese diagnóstica para o caso clínico apresentado é
estenose pulmonar valvar isolada.
síndrome de Kartagener.
estenose mitral pura.
síndrome de Lutembacher.
dupla lesão mitral, com predomínio de estenose mitral.
Com relação à cardiopatia chagásica crônica, assinale a opção correta.
A disfunção diastólica, nessa doença cardíaca, é a principal alteração miocárdica e tem papel predominante na determinação da falência miocárdica, em todas as fases da moléstia.
Extrassístoles ventriculares, bloqueio completo pelo ramo direito, bloqueio divisional anterossuperior esquerdo, áreas eletricamente inativas e bloqueio atrioventricular de graus variados são exemplos de alterações eletrocardiográficas encontradas em pacientes com o diagnóstico em questão.
A maioria dos pacientes com cardiopatia chagásica crônica apresenta insuficiência cardíaca, predominantemente, do tipo esquerda, desde as fases iniciais da moléstia cardíaca.
A taquicardia ventricular helicoidal (torsades des pointes), encontrada em pacientes com a referida doença, é uma arritmia dependente, desencadeada e altamente associada à presença da lesão apical ventricular (aneurisma de ponta).
Na maioria dos pacientes com essa cardiopatia, o radiograma de tórax frequentemente apresenta importante aumento da área cardíaca, tipicamente associado a intensas e marcantes manifestações de congestão venocapilar pulmonar (do tipo passiva crônica), com borramento peri-hilar pulmonar, inversão da trama vascular pulmonar e broncograma aéreo com campos pulmonares borrados por edema instersticial.
Ao receber o laudo de uma radiografia de tórax, o médico cardiologista constatou que haviam sido observadas linhas B de Kerley, além de outros achados radiológicos. Com base nesse caso, é correto afirmar que as linhas B de Kerley
são causadas por distensão de canais anastomóticos ocorrida entre os vasos linfáticos localizados na periferia e aqueles presentes nas regiões centrais dos campos pulmonares.
constituem-se de opacificações reticulares finas, próximas aos hilos pulmonares.
são representativas do fenômeno denominado cefalização da trama vascular pulmonar.
são pequenas linhas horizontais, situadas perpendicularmente à superfície pleural, mais comumente visibilizadas próximo aos ângulos costo-frênicos.
consistem em opacidades lineares ou levemente angulares, com extensão de até 4 cm. Geralmente, estendem-se da periferia para os hilos e são visibilizadas apenas nas regiões superiores dos campos pulmonares.
A síndrome de Brugada está associada a uma alteração nos canais iônicos das miocélulas cardíacas e uma de suas características eletrocardiográficas elementares é a elevação do ponto J e do segmento ST em cúpula (de pelo menos 2 mm de amplitude) seguido de inversão de onda T nas derivações V1 e V2. Essa canalopatia está associada à
presença de vias anômalas atrioventriculares.
miocardiopatia arritmogênica do ventrículo direito.
taquicardia paroxística supraventricular, por dupla via nodal.
síndrome do QT longo.
morte súbita cardíaca.
taquicardia ventricular
fibrilação atrial
arritmia sinusal respiratória
taquicardia juncional
flutter atrial
Um paciente, de trinta e dois anos de idade, procurou atendimento médico com queixa de palpitações taquicárdicas às vezes associadas a episódios de síncope. Negou outras doenças, inclusive diabetes melito e hipertensão arterial. O exame físico não evidenciou anormalidades. O ECG de doze derivações mostrou ritmo sinusal, frequência ventricular média de 85 bpm, eixo do complexo QRS (SÂQRS) desviado para a esquerda, sobrecarga de câmaras esquerdas (átrio e ventrículo), ondas Q patológicas em paredes lateral e inferior e ondas T negativas e simétricas difusamente. Após a realização de um ecodopplercardiograma transtorácico com mapeamento de fluxo em cores, o paciente apresentou: hipertrofia ventricular (> 20 mm), com relação entre o septo interventricular e a parede posterior do ventrículo esquerdo (VE) igual a 2,0; amputação da ponta do VE; presença de movimento anterior sistólico da valva mitral e de fechamento mesossistólico da valva aórtica; aspecto granuloso do miocárdio hipertrofiado e espessamento endocárdico.
Assinale a opção que apresenta o principal diagnóstico para o caso clínico apresentado.endomiocardiofibrose
estenose aórtica valvar
miocardiopatia hipertrófica
taquicardiomiopatia
cardiopatia hipertensiva
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