Questões de Medicina do ano 2013

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Em relação à Narcolepsia, tem-se que

  • A. é uma disfunção do sono REM, com ausência da hipocretina no líquido cefalorraquidiano (LCR), em todos os indivíduos acometidos.
  • B. o TLMS deve ser realizado no dia anterior ao da polissonografia noturna.
  • C. o diagnóstico é feito com os dados clínicos, polissonografia (PSG) e Teste das Latências Múltiplas do Sono (TLMS). A presença de sono REM, em pelo menos dois cochilos, sugere o diagnóstico de Narcolepsia.
  • D. a cataplexia é um fenômeno relacionado à atonia do sono REM, sendo patognomônica da doença e necessária para confirmar o diagnóstico de narcolepsia.

No consultório de um neurologista, uma paciente de 60 anos informa estar muito preocupada com a possibilidade de ter Alzheimer, pois há 6 meses vem tendo diminuição da memória e solicita ao médico que peça um exame de ressonância da cabeça. Relata ser muito ansiosa e que, há vários anos, tem muita dificuldade para dormir, além de despertar várias vezes à noite, com pesadelos frequentes e levantando para urinar cerca de 3 a 4 vezes por noite. Refere ainda que acorda com vontade de dormir mais, muito cansada e bastante sonolenta durante o dia. Diante da história clínica, tem-se o seguinte:

  • A. pode-se dizer que a paciente apresenta dois tipos de insônia, a inicial e a intermediária, sendo esta última um sintoma de um Distúrbio Respiratório do Sono, como a Síndrome da Apneia/Hipopneia Obstrutiva do Sono.
  • B. o exame de polissonografia deve ser solicitado se a paciente não tiver melhora com o tratamento medicamentoso.
  • C. neste caso clínico, é primordial que a paciente seja submetida à Ressonância Nuclear Magnética de Crânio, pois tem déficit de memória.
  • D. drogas ansiolíticas benzodiazepínicas são as medicações de escolha para o tratamento das Insônias e devem ser prescritas para esta paciente.

Paciente de 38 anos, do sexo masculino, alcoólatra, foi admitido em Unidade de Terapia Intensiva por insuficiência respiratória aguda, com história de há 2 semanas ter iniciado com fraqueza nos membros inferiores, após 4 semanas de uma gastroenterite aguda. Ao exame neurológico apresentava acometimento do nervo facial, com paraparesia e arreflexia. Considerando-se esse quadro clínico, tem-se o seguinte:

  • A. o diagnóstico clínico é de uma Polirradiculoneuropatia Desmielinizante Aguda, sendo o achado de hiperproteinorraquia com aumento de celuraridade característico no líquido cefaloraquidiano (LCR).
  • B. se, no exame do LCR, o número de células for superior a 10/mm³, isso sugere a possibilidade de infecção pelo vírus HIV.
  • C. trata-se de uma Polineuropatia carencial, por déficit de vitamina B12.
  • D. um dos tratamentos recomendados para este paciente é a imunoglobulina intravenosa, associada a corticoide.

Sobre as neuropatias periféricas, verifica-se que:

  • A. a forma mais comum de neuropatia diabética é a Polineuropatia Motora, distal e simétrica.
  • B. o tratamento da paralisia de Bell tem eficácia em qualquer momento de início da corticoterapia.
  • C. no exame neurológico do paciente com Polineuropatia, os reflexos tendíneos estão diminuídos e os aquileus, quase sempre, abolidos, configurando uma síndrome do neurônio motor superior.
  • D. o acometimento do sétimo par craniano, bilateralmente, deve-se principalmente à causa metabólica.

Das doenças oportunistas do sistema nervoso central (SNC), a Neurocriptococose é uma das mais frequentes. Nesse sentido, tem-se que

  • A. predomina uma Síndrome de lesão cerebral focal.
  • B. a cultura positiva para o fungo no líquido cefalorraquidiano (LCR) é suficiente para o diagnóstico.
  • C. a tomografia de crânio usualmente revela lesões hipodensas, unilaterais.
  • D. a presença de Hipertensão Intracraniana é mais prevalente que a de crises convulsivas.

Paciente de 36 anos, da zona rural, apresenta episódios recorrentes de clonias no mie há cerca de 2 anos. A tomografia de crânio mostrou lesões hipodensas císticas, sem reação ao contraste iodado, e com escólex dentro da lesão cística ao exame de ressonância magnética do encéfalo. Qual o tratamento de escolha?

  • A. Internação e Praziquantel, por 21 dias.
  • B. Internação e Fenitoína associada à droga parasiticida e corticoide.
  • C. Albendazol, derivado imidazol, por 8 dias, ambulatorialmente.
  • D. Penicilina com corticoide por 14 dias, em ambiente hospitalar.

Na meningite aguda, a Sociedade Americana de Doenças Infecciosas sugere que na análise mínima inicial do líquido cefalorraquidiano (LCR) tenha

  • A. análise concomitante do hemograma e da glicemia para uma correta interpretação.
  • B. reação em cadeia da polimerase (PCR) para bactérias e vírus, se o Gram for positivo.
  • C. apenas citologia leucocitária, glicorraquia e cultura para bactérias.
  • D. testes de aglutinação no látex, se a coloração pelo Gram for positiva.

Paciente de 19 anos, admitido na sala de trauma do pronto-socorro com quadro de paraplegia, perda sensitiva das modalidades de dor, temperatura, com preservação do tato discriminativo e da propriocepção, é diagnosticado como portador de síndrome:

  • A. Medular Central (Schneider)
  • B. Medular Posterior
  • C. Medular Anterior
  • D. Hemissecção medular (Brown-Séquard)

Um politraumatizado, ao ser avaliado na unidade de emergência, apresenta Traumatismo Cranioencefálico (TCE) causado por aceleração/desaceleração, ao exame neurológico encontra-se com abertura ocular ausente, com sons incompreensíveis e resposta motora com retração por flexão. Diante disso, tem-se que

  • A. o mecanismo do trauma resulta em uma lesão primária, ou seja, dano pelo impacto.
  • B. em função da gravidade do coma, deve-se hiperventilar este paciente.
  • C. a Escala de Coma de Glasgow é de 8.
  • D. a principal alteração que se espera encontrar na tomografia de crânio é uma contusão, decorrente de uma aceleração/desaceleração da cabeça.

O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é a principal causa de morte em pessoas de 2 a 42 anos de idade. Pode ser graduado segundo a pontuação na Escala de Coma de Glasgow (ECG). Nesse sentido verifica-se que

  • A. paciente vítima de TCE, com ECG 15, apresentando cefaleia e vertigem, deve ser submetido a tomografia de crânio.
  • B. no TCE com ECG 9, indica-se entubação orotraqueal, mesmo com tomografia de crânio normal.
  • C. no TCE, com alto risco de lesão intracraniana, sempre deve ser solicitada tomografia de crânio com contraste e com janela óssea.
  • D. no TCE, com ECG 5, com instabilização hemodinâmica e anisocoria, a solicitação de tomografia de crânio fica para segundo plano.
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