Questões de Medicina do ano 2013

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Paciente do sexo masculino, de 30 anos, chega ao pronto-socorro, após ter ingerido bebida alcoólica, com cefaleia súbita unilateral, extremamente intensa, com localização temporal e periorbital D, associada a hiperemia conjuntival, lacrimejamento, congestão nasal e agitação. A tomografia de crânio é normal. Qual a conduta inicial a ser adotada?

  • A. prescrição de drogas como o sumatriptano.
  • B. uso de medicação injetável para o alívio da dor.
  • C. administração de antinflamatório, como a indometacina.
  • D. inalação de oxigênio em máscara facial de 7 a 10l/min.

Em relação à cefaleia do Tipo Tensional (CTT), constata-se que:

  • A. tem uma localização bilateral, em caráter de pressão, de intensidade leve a moderada e é agravada por atividade física rotineira.
  • B. o grupo de medicação mais indicado para o tratamento profilático é o dos antidepressivos.
  • C. na definição de CTT, não pode existir a presença de fonofobia ou fotofobia.
  • D. o exame de imagem, tomografia ou ressonância de crânio é de fundamental importância para o diagnóstico da CTT.

Na prática clínica neurológica, a cefaleia representa uma das queixas mais frequentes. Nesse contexto, verificase que:

  • A. a enxaqueca pode ser transformada em cefaleia crônica diária se for constatado uso indiscriminado de analgésicos comuns.
  • B. os triptanos são medicações agonistas da dopamina e eficazes no tratamento agudo da enxaqueca.
  • C. na classificação internacional das cefaleias existem 4 tipos de cefaleias primárias.
  • D. a cefaleia mais frequente é a do tipo Enxaqueca ou Migrânea.

Uma mulher de 52 anos, com antecedente de crises convulsivas febris na infância, iniciou há 30 anos com episódios de ficar com o olhar parado, sem responder aos chamados, mexendo a boca, como se estivesse mastigando, com o membro superior direito distônico e arrumando sua blusa com a mão esquerda, repetidamente. Os episódios duravam cerca de 2 minutos e a paciente apresentava um mal-estar epigástrico ascendente segundos antes de “sair do ar”. Nota-se que:

  • A. o tipo de crise é de ausência e a Epilepsia Generalizada, pois perde a consciência (“sem responder aos chamados”).
  • B. a sensação descrita como um mal-estar epigástrico ascendente é um tipo de crise parcial complexa.
  • C. a semiologia da crise sugere ser uma crise parcial complexa, atualmente chamada de crise discognitiva e o tipo de Epilepsia Focal, com provável origem no lobo temporal esquerdo.
  • D. existe relação entre crises febris e desenvolvimento de epilepsia futura, pois a crise febril é um evento que, geralmente, deixa sequelas.

Paciente de 35 anos, epiléptico há 10 anos, foi admitido no serviço de emergência apresentando há cerca de 1 hora quadro confusional agudo, agitação psicomotora e delírios, com arresponsividade, acompanhados de automatismos orais e deambulatórios. Sua mãe informou que nos últimos 10 dias não usou sua medicação antiepiléptica, pois não tinha receita para comprar. Considerando-se esse quadro, tem-se o seguinte:

  • A. o diagnóstico mais provável seria de “Satus Epilepticus” Parcial Complexo.
  • B. trata-se de um distúrbio psiquiátrico, pois apresenta delírios.
  • C. baseando-se no quadro clínico, trata-se de crise de ausência.
  • D. o exame de Eletroencefalograma deve ser realizado em nível ambulatorial.

O tratamento da Demência de Alzheimer (DA) fundamenta-se no uso

  • A. de inibidores do ácido acético-linesterase (AchE), mesmo sabendo que não retardam a evolução da doença.
  • B. das principais drogas para o tratamento da DA, que são: rivastigmina, donepezil e galantamina.
  • C. de memantina, que também é usada na DA, mas apenas nas fases iniciais da doença.
  • D. de duas classes diferentes de drogas, como a da rivastigmina e do donepezil.

Em relação às Demências, constata-se que:

  • A. o Déficit Cognitivo Leve não é um fator de risco para o desenvolvimento de Demência, mas deve ser tratado de forma semelhante.
  • B. para o diagnóstico de demência de Alzheimer deve existir comprometimento de duas áreas: da cognição e do comportamento.
  • C. a Depressão pode ser a primeira manifestação das Demências, particularmente na Demência de Alzheimer.
  • D. a Demência Vascular é a forma mais frequente, em função da alta prevalência de Acidente Vascular Encefálico.

Paciente de 78 anos, cardiopata, iniciou há 5 dias quadro de rebaixamento do nível de consciência de forma intermitente, pois apresentava períodos de lucidez e agitação motora. Fazia uso regular de medicamentos para o coração, mas nos últimos 10 dias, de forma irregular. Há cerca de 2 semanas estava apresentando polaciúria e inapetência. Sua filha comentou que nos últimos 2 anos estava apresentado um déficit de memória para fatos recentes, mas que não chegava a atrapalhar suas atividades de vida diária. O exame neurológico não apresentava déficits focais. Diante desse quadro, constata-se que:

  • A. o caso clínico sugere diagnóstico de Demência.
  • B. o diagnóstico mais sugestivo é de Delirium.
  • C. o paciente apresenta um transtorno psiquiátrico.
  • D. trata-se de um Acidente Vascular Encefálico (AVE).

Em um contexto de morte cerebral, nota-se que:

  • A. não há qualquer funcionamento do cérebro, apenas do tronco cerebral, sendo a única atividade espontânea a cardiovascular.
  • B. o paciente não deve apresentar nenhuma resposta motora ou à dor, não apresentar nenhum reflexo do tronco cerebral e o teste da apneia deve ser positivo.
  • C. pupilas mióticas (puntiformes) e sem reflexo fotomotor, bilateralmente, podem ser encontradas em intoxicação por atropina.
  • D. o reflexo cutâneo-plantar pode apresentar extensão unilateral, nos quadros de coma metabólico.

Considerando o estado do coma, tem-se que:

  • A. para afetar o nível de consciência, as lesões do córtex cerebral precisam envolver ambos os hemisférios, pois as lesões unilaterais não são suficientes para causar coma.
  • B. a ressonância de crânio é fundamental como exame inicial e de urgência, superando a Tomografia de Crânio, quando há suspeita de lesões estruturais.
  • C. a disfunção ou lesão das fibras de projeção retículo-talâmicas ou tálamo-corticais são elementos envolvidos na fisiopatologia do coma.
  • D. a escala de coma de Glasgow substitui o exame neurológico e avalia o paciente quanto à postura no leito, abertura ocular, resposta verbal e atividade motora.
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