Questões de Medicina do ano 2014

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Homem de 60 anos, tabagista crônico (50 anos-maço) e hipertenso, durante situação de estresse emocional apresentou dor retroesternal em aperto, acompanhada de sudorese fria, palidez e parestesias de membros superiores. Foi levado ao hospital, onde se constatou PA: 110 x 60, frequência cardíaca: 52 bpm, ausculta de bulhas rítmicas e normofonéticas, sem sopros e com presença de quarta bulha em foco mitral, pulmões livres, perfusão periférica de 4 segundos, sem estase jugular ou hepatomegalia. Após realizar o eletrocardiograma a seguir, o provável diagnóstico e a conduta são:

  • A. angina variante de Prinzmetal; administrar nitrato por via sublingual.
  • B. infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST; solicitar coronariografia de urgência.
  • C. pericardite aguda; administrar anti-inflamatórios não esteroides por via oral.
  • D. angina instável; administrar AAS e clopidogrel por via oral para realizar coronariografia de urgência.
  • E. infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST; administrar AAS, betabloqueadores e nitratos por via oral.

Homem de 53 anos, sem antecedentes prévios conhecidos, há 15 dias apresenta cefaleia holocraniana de moderada intensidade e tonturas esporádicas. Há 2 dias procurou neurologista, e sua PA estava 140 x 90. Foi solicitada uma tomografia de crânio (sem contraste) e recebeu sintomáticos, sem obter melhora. Hoje os sintomas se intensificaram e procurou o pronto-socorro, onde se constatou PA: 180 x 110, sem sinais meníngeos. O provável diagnóstico e a conduta são:

  • A. síndrome do avental branco; orientações terapêuticas não medicamentosas.
  • B. pseudocrise hipertensiva; dipirona intravenosa.
  • C. urgência hipertensiva; captopril por via oral.
  • D. emergência hipertensiva; nitroprussiato de sódio intravenoso.
  • E. hipertensão arterial sistêmica (estágio II); tiazídicos por via oral.

São considerados harmartomas na criança:

  • A. Tumor de Wilms e nefroblastoma.
  • B. Linfangiomas e hemangiomas.
  • C. Neuroblastomas e ganglioneuromas.
  • D. Teratomas de ovário e Teratoma sacrococcígeo.
  • E. Rabdomiossarcomas e sarcomas de mediastino.

A hérnia diafragmática congênita permanece ainda hoje com elevados índices de mortalidade, mesmo com os recentes avanços de técnica cirúrgica e de terapia intensiva.

Essa elevada mortalidade se deve:

  • A. À persistência da circulação fetal após o nascimento.
  • B. A presença de grande número de malformações congênitas associadas.
  • C. A graus severos de hipoplasia pulmonar associada.
  • D. Às dificuldades técnicas e à necessidade de uso de próteses no fechamento do defeito diafragmático.
  • E. Ao diagnóstico tardio que somente pode ser feito após o nascimento com o desenvolvimento de dispneia e cianose.

Em relação à atresia de esôfago com fístula tráqueo esofagiana, assinale a alternativa correta.

  • A. Não são observadas malformações congênitas associadas.
  • B. A ligadura da fístula tráqueoesofágica deve ser feita 1 a 2 cm distante da traqueia para evitar a formação de estenose de traqueal.
  • C. A forma mais comum de apresentação dessa malformação congênita é a atresia de esôfago com fístula tráqueoesofagiana proximal.
  • D. A forma mais comum de apresentação dessa malformação congênita é a atresia de esôfago sem fístula.
  • E. A dissecção do esôfago proximal pode ser feita amplamente uma vez que o suprimento sanguíneo deste segmento provém das artérias tireóideas.

Dos defeitos congênitos da parede abdominal, assinale a alternativa que apresenta apenas características clínicas e morfológicas da Gastroschisis.

  • A. Não apresenta saco herniário, o cordão umbilical está normalmente inserido, existe a presença de má rotação do cólon e são poucas as malformações associadas.
  • B. Apresenta saco herniário, o cordão umbilical está inserido no saco herniário, existe a presença de má rotação do cólon e são muitas as malformações associadas.
  • C. É um defeito embrionário verdadeiro por falha de fusão de pregas abdominais, normalmente estão herniadas vísceras maciças e apresenta muitas malformações associadas.
  • D. Apresenta graus variados de peritonite amniótica, normalmente estão herniadas vísceras maciças e apresenta muitas malformações associadas.
  • E. É um defeito embrionário falso por ruptura da base do cordão umbilical na sua base à esquerda, normalmente estão herniadas vísceras maciças e apresenta muitas malformações associadas.

Lactente em torno de 1 ano chega à Unidade de Pronto Atendimento com história clínica de irritabilidade e choro forte há cerca de 24 horas. Durante o exame físico se observa que a criança chora muito, sem posição antálgica por cerca de 15 a 20 minutos e depois fica extenuada, cansada e com sudorese, sugerindo uma dor em cólica. Neste momento, quando então é possível examinar a criança, o abdome não está distendido, os ruídos hidroaéreos estão normais, porém ao toque retal se identificam fezes com sangue.

O diagnóstico provável e o exame de escolha para continuar a investigação são:

  • A. Pólipo retal e colonoscopia.
  • B. Megacólon congênito e clister opaco.
  • C. Alergia ao leite de vaca e dosagem de IgE.
  • D. Gastroenterite aguda e coprológico funcional.
  • E. Invaginação intestinal e ultrassonografia abdominal.

Mal formações do sistema urogenital, que se caracterizam por uma abertura ectópica da uretra junto ao sulco bálano prepucial, caracterizam o(a):

  • A. Epispádia coronal.
  • B. Prepúcio em forma de capuchão.
  • C. Hipospádia peno-escrotal.
  • D. Hipospádia balcânica.
  • E. Hipospádia peniano.

Dor abdominal generalizada, distensão abdominal e ausência de eliminação de gases e fezes.

  • A. Criptorquia.
  • B. Testículo retido.
  • C. Testículo retrátil.
  • D. Testículo ectópico.
  • E. Testículo ascendente.

Em crianças com diagnóstico de apendicite aguda assinale a alternativa que se refere corretamente aos sinais e sintomas que estão presentes na grande maioria dos casos.

  • A. Diarreia, febre, náuseas e vômitos.
  • B. Constipação intestinal, náuseas e vômitos.
  • C. Dor abdominal em fossa ilíaca direita, febre, náuseas e vômitos.
  • D. Dor abdominal em hipogástrio, febre e vômitos.
  • E. Dor abdominal generalizada, distensão abdominal e ausência de eliminação de gases e fezes.
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