Questões de Medicina do ano 2016

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O estudo de coorte, um dos métodos de estudo utilizados em epidemiologia, é

  • A. um método em que são descritos conjuntos de pacientes que apresentem o mesmo diagnóstico ou que sejam submetidos a uma mesma intervenção; em geral, esse estudo é realizado com uma série consecutiva de pacientes, avaliados em uma instituição de saúde, por determinado período de tempo; sendo feita a comparação mediante controles externos, dada a inexistência de grupo de controle interno composto ao mesmo tempo do estudo.
  • B. um método de estudo no qual a avaliação é feita de forma retrospectiva, partindo-se do efeito em busca das causas: grupos de pessoas com e sem determinado agravo à saúde são respectivamente comparados com relação a exposições que tenham sofrido no passado, testando, assim, a hipótese de a exposição a determinados fatores de risco apresentar-se como fator etiológico da doença em estudo.
  • C. um método de estudo que se caracteriza pela investigação aprofundada de uma situação; por exemplo, uma doença, em que sejam avaliadas menos de dez indivíduos.
  • D. um método realizado por meio de estatísticas, em que a unidade de observação e análise é constituída de grupos de indivíduos, sendo, por isso, também chamado de estudo de grupos, de agregados ou de conglomerados. E um estudo que parte da causa em busca
  • E. um estudo que parte da causa em busca dos efeitos; para isso, um grupo de indivíduos que seja identificado para coleta de informação sobre a exposição de interesse será acompanhado, ao longo do tempo, para se identificar se os integrantes desse grupo apresentam ou não determinada doença e se a exposição prévia guarda relação com a ocorrência dessa doença.

Homem de 82 anos, diabético tipo II, em uso regular de Metformina 500 mg, de liberação prolongada, procurou a Emergência do Hospital por ter apresentado perda súbita da consciência, que durou de 3 a 5 minutos.

O exame físico mostrava de alterado somente um ritmo cardíaco irregular, que ao ECG evidenciava extrassistolia supraventricular de alta incidência. Na anamnese dirigida, informava que eventualmente apresentava tonteira e por vezes palpitações. O médico que o atendeu, o liberou com a solicitação de Holter, e o orientou a procurar o seu médico. O Holter mostrou: Ritmo de base sinusal, com frequência oscilando entre 45 e 123bpm, com extrassistolia ventricular de baixa incidência, extrassistolia supraventricular de alta incidência, 2 episódios de taquicardia paroxística supraventricular, o maior com frequência de 123bpm, com 12 batimentos, 5 episódios de fibrilação atrial, o maior com duração de 1 minuto, apresentou 2 pausas, sendo a maior com mais de 2 segundos de duração. Durante a realização do Holter, o paciente referiu palpitações e um episódio de tonteira.

O diagnóstico provável é:

  • A. BAV Mobitz Tipo I (Wenckebach);
  • B. BAV paroxístico;
  • C. Taquicardia Atrial Multifocal;
  • D. Síndrome de Brugada;
  • E. Doença do Nódulo Sinusal.

Mulher de 75 anos, branca, do lar, sofre queda em sua residência ao tropeçar na borda do tapete. Não consegue se levantar por forte dor no membro inferior direito. A família chama o serviço de emergência.

Ao chegar ao local o médico percebe que a paciente apresenta encurtamento e rotação externa do MID, o que o faz suspeitar de:

  • A. fratura de tornozelo;
  • B. fratura de joelho;
  • C. lesão do ligamento cruzado do joelho D;
  • D. fratura do colo do fêmur;
  • E. hérnia de disco.

Homem de 37 anos, engenheiro, procura o médico com queixas de diarreia frequente há 2 anos, sem sangue, astenia, desconforto abdominal e depressão.

O exame físico evidencia desconforto à palpação do abdome, aumento do timpanismo e do borborigmo.

Os exames laboratoriais mostram uma anemia microcítica, deficiência de Vit. D, anticorpo anti-transglutaminase tecidual aumentado.

Com base nesses dados, o médico faz o diagnóstico de:

  • A. Doença de Crohn;
  • B. Retocolite ulcerativa;
  • C. Sprue tropical;
  • D. Doença Celíaca;
  • E. Síndrome do cólon irritável.

Homem de 72 anos, procura o serviço de emergência com quadro de dor precordial com irradiação para o braço esquerdo, sudorese e sensação de falta de ar, que iniciaram há 40 minutos. O ECG de emergência evidencia o supradesnivelamento do segmento ST nas derivações D1 e AVL. A dosagem de Troponina está elevada, a creatinina é de 1,8mg/dL, a ureia é 60mg/dL, a glicose 138mg/dL e os demais exames normais. Imediatamente ele é levado ao cateterismo cardíaco e recebe 2 stents farmacológicos, sem intercorrências. Quarenta e oito horas após o procedimento, o exame físico mostrava um paciente assintomático, pressão arterial de 132x78mmHg, FC de 72bpm, Sat. O2 99% em ar ambiente, ritmo cardíaco regular em 2 tempos, murmúrio vesicular audível universalmente, abdome sem massas e/ou visceromegalia e panturrilhas livres.

Os exames laboratoriais mostraram alterações da ureia (126 mg/dL) e da creatinina (3,7 mg/dL).

A partir desses dados, pode-se suspeitar que o paciente:

  • A. apresentou embolia pulmonar;
  • B. está desenvolvendo uma pielonefrite aguda;
  • C. apresenta necrose tubular aguda;
  • D. abriu quadro de síndrome nefrótica pelo diabetes;
  • E. apresenta Síndrome de Goodpasture.

O diagnóstico diferencial entre a Febre Chikungunya e a Dengue na fase aguda, pode ser feito através de:

  • A. história da doença atual;
  • B. exame clinico das articulações;
  • C. prova do laço;
  • D. erupção cutânea;
  • E. somente através de provas sorológicas.

Segundo o Ministério da Saúde, o rastreamento para o câncer de próstata em adultos assintomáticos com menos de 75 anos deve ser feito com:

  • A. dosagem anual de PSA;
  • B. toque retal anualmente;
  • C. dosagem de PSA e toque retal anualmente;
  • D. dosagem de PSA e toque retal anualmente e ultrassom transretal da próstata;
  • E. atualmente não há evidências de que o rastreio do câncer de próstata traga benefícios à população, não sendo recomendado.

Na Cardiomiopatia Hipertrófica, a droga de escolha para iniciar o tratamento em um paciente sintomático são os:

  • A. betabloqueadores;
  • B. inibidores da enzima de conversão da angiotensina;
  • C. diuréticos;
  • D. inibidores da renina;
  • E. antagonistas dos receptores de aldosterona.

No exame clínico de uma paciente de 50 anos, o médico identifica 1 nódulo no lobo esquerdo da tiroide. Os exames por ele solicitados mostraram: TSH 1,9; T4 livre de 1,0, anticorpo antiperoxidase e antitireoglobulina aumentados. O ultrassom evidenciou um nódulo tiroidiano único, de contornos irregulares, com 1,2cm de diâmetro com microcalcificações no interior.

A conduta correta é:

  • A. terapia de supressão com levotiroxina sódica;
  • B. cirurgia para retirada do nódulo;
  • C. biópsia aspirativa com agulha fina;
  • D. acompanhamento clinico a cada 4 meses;
  • E. terapia com Iodo 131 (I131).

Paciente com erupção eritemato-papulosa, descamativa, discretamente pruriginosa em cotovelos e joelhos, artrite de dedos das mãos e pés. Provas de atividade reumática foram negativas.

O diagnóstico provável é de:

  • A. pitiríase rósea de Gilbert;
  • B. líquen simples crônico;
  • C. artrite reumatoide;
  • D. psoríase;
  • E. sífilis secundária.
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