Questões de Medicina do ano 2017

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Um trabalhador da construção civil sofreu uma queda de andaime. Chegou em estado de choque na emergência. Foi submetido à ressuscitação, recebeu várias unidades de concentrado de hemácia e foi levado à sala de operação. Encontrou- se extensa lesão hepática e a manobra de Pringle não foi suficiente para diminuir o sangramento. A conduta mais acertada para esse paciente nesse momento é:

  • A. clampeamento da aorta
  • B. transfusão de fatores de coagulação
  • C. solicitação de um bisturi ultrassônico para a hemostasia
  • D. controle de danos com compressas e transferir para UTI

As indicações de toracotomia de emergência são raras. Dentre os pacientes relacionados abaixo, os que se beneficiam de uma toracotomia na emergência são:

  • A. aqueles com tórax instável
  • B. os com trauma fechado de tórax
  • C. os com trauma penetrante do tórax
  • D. aqueles com pneumotórax hipertensivo

Paciente portador de insuficiência renal crônica foi submetido à laparotomia exploradora para tratamento de diverticulite aguda. No pós-operatório desenvolveu quadro de crise convulsiva. Pesquisadas as prováveis causas, concluiu-se que o quadro foi decorrência da seguinte medicação utilizada:

  • A. rofecoxib
  • B. meperidina
  • C. acetaminophen
  • D. cetorolaco de trometamina

A deiscência da sutura da parede abdominal acontece em 1 a 3% dos pacientes. Muitas vezes ocorre de forma aguda, pode ser precedida por um sinal e tem alguns fatores implicados em sua gênese. O sinal mais frequente e o fator implicado no aparecimento da deiscência de parede são, respectivamente:

  • A. secreção tipo “água de carne” pela incisão – fechamento da parede sob tensão
  • B. hematoma – sutura em pontos separados
  • C. secreção purulenta – sutura em chuleio
  • D. seroma – abdominoplastia prévia

Algumas condições que ameaçam a vida podem ocorrer no intraoperatório, mesmo em um paciente jovem e sem comorbidades prévias. Um paciente do sexo masculino de 32 anos de idade, durante a operação, desenvolveu taquicardia, hipotensão, falência cardíaca. Notou-se discreto rash cutâneo. O diagnóstico foi anafilaxia. A seguinte droga usada foi, provavelmente, a responsável pelo quadro:

  • A. contraste iodado para colangiografia
  • B. tinta da caneta de marcação da incisão
  • C. clorexidina para degermação
  • D. propofol

A cicatrização das feridas ocorre em várias fases. Pode-se afirmar que a que ocorre no segundo – terceiro dia e a célula predominante nessa fase são, respectivamente:

  • A. proliferativa – fator de crescimento
  • B. inflamatória – macrófagos
  • C. proliferativa – plaquetas
  • D. inflamatória – linfócitos

Um paciente sofreu acidente automobilístico. Foi resgatado e, uma hora depois, atendido na emergência. Apresentava fratura exposta de tíbia, várias lacerações em membros superiores e fratura do nariz com intenso sangramento. Estava hipotenso, taquicárdico. Apresentava cianose de extremidades embora respirasse sem nenhuma dificuldade. Foi rapidamente tratado e apresentou melhora do choque, porém, menos de 40 minutos depois, tornou a ficar hipotenso. Em relação à recuperação inicial e à provável causa da hipotensão, pode-se dizer que:

  • A. o paciente recebeu 2 bolsas de sangue total – distúrbio de coagulação
  • B. o paciente recebeu 5 bolsas de concentrado de hemácias – hipotermia
  • C. o paciente recebeu ringer lactato 2 litros em veia periférica – hemorragia ativa
  • D. o paciente recebeu soro fisiológico 3 litros em veia central – hipertensão intracraniana

O esôfago é reconhecidamente um órgão pobre em vascularização, mas com grande área de sistema de drenagem. A nutrição do esôfago cervical e a drenagem linfática dos 2/3 superiores são responsabilidade, respectivamente, de:

  • A. artéria tireoidiana inferior – cadeia cervical e jugular
  • B. artérias brônquicas – cadeia da carótida
  • C. artéria carótida – cadeia submandibular
  • D. ramos diretos da aorta – ducto torácico

Um locutor de rádio foi submetido à tireoidectomia. O pósoperatório imediato transcorreu sem anormalidades. Na revisão de 1 mês, queixou-se de que não conseguia ler textos longos porque sua voz “ falhava” e o tom não se mantinha estável. Essa complicação se deve provavelmente à lesão do seguinte nervo:

  • A. laríngeo recorrente
  • B. laríngeo superior
  • C. hipoglosso
  • D. vago

Uma paciente com 65 anos de idade é portadora de colelitíase e relata crises de cólicas biliares frequentes. Há 72h iniciou o quadro clínico de dor abdominal em cólica e evoluiu com vômitos e distensão abdominal. À palpação do abdome não se encontram sinais de irritação peritoneal.

A radiografia de abdome evidencia: aerobilia, alças dilatadas do intestino delgado com níveis hidroaéreos. A ultrassonografia demonstra vesícula de paredes espessadas, com cálculos no seu interior e aerobilia. As enzimas pancreáticas estão normais.

O quadro clínico dessa paciente sugere:

  • A. obstrução da quarta porção duodenal.
  • B. pancreatite aguda de origem biliar.
  • C. fístula colecistoduodenal com Síndrome de Bouveret.
  • D. colecistite aguda com Síndrome de Mirizzi.
  • E. obstrução do Íleo por cálculo biliar.
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