Questões de Medicina do ano 2017

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Bebê do sexo masculino, com 5 meses de idade, apresenta crises de choro intenso, inconsolável, associadas a movimentos repetitivos de contração dos membros inferiores e palidez cutânea que foram se tornando mais frequentes. Evoluiu com hiporexia, vômitos e fezes com muco e sangue. Ao exame apresentava uma massa abdominal palpável. Diante deste quadro deve-se pensar em:

  • A. invaginação intestinal.
  • B. diarreia infecciosa invasiva.
  • C. alergia alimentar.
  • D. constipação intestinal.
  • E. parasitose intestinal.

Escolar de 11 anos vem tratando pneumonia com antibiótico em posologia adequada sem melhora. Apresenta queixas de intensa sudorese noturna, emagrecimento e tosse constante há mais de 1mês. Radiografia de tórax com imagem sugestiva de pneumonia e adenopatia perihilar. Primo paterno com história de ter feito tratamento para tuberculose pulmonar no último ano. PPD foi forte reator (13 mm). O seguinte tratamento é preconizado:

  • A. rifampicina, isoniazida e pirazinamida durante a fase de ataque, por 2 meses; rifampicina e isoniazida durante a fase de manutenção por 7 meses.
  • B. rifampicina, isoniazida e pirazinamida durante a fase de ataque, por 2 meses; rifampicina e isoniazida durante a fase de manutenção por 4 meses.
  • C. rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol durante a fase intensiva, por 2 meses; rifampicina e isoniazida durante a fase de manutenção por 7 meses.
  • D. rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol durante a fase intensiva por 2 meses; rifampicina e isoniazida durante a fase de manutenção por 4 meses.
  • E. rifampicina e isoniazida durante a fase de ataque, por 2 meses; rifampicina durante a fase de manutenção por 4 meses.

Lactente jovem fez esquema vacinal adequado segundo o programa nacional de imunização (PNI) até o terceiro mês de vida, quando viajou com os pais para o interior. Não foi a unidade de saúde local para fazer nenhuma vacina durante sua viagem. Sua mãe só retornou ao posto de saúde para colocar as vacinas em dia com 5 meses de vida. De acordo com o calendário do PNI, as seguintes vacinas devem ser aplicadas:

  • A. tetravalente, VIP, antipneumocócica 10V, rotavírus, antimeningocócica C conjugada.
  • B. tetravalente, VOP, hepatite B, antipneumocócica 10V, antimeningocócica C conjugada.
  • C. pentavalente, VIP, antipneumocócica 10V, antimeningocócica C conjugada.
  • D. pentavalente, VIP, antipneumocócica 10V, rotavírus, antimeningocócica C conjugada.
  • E. pentavalente, VOP, antipneumocócica 10V, antimeningocócica C conjugada.

Menino da idade pré-escolar é levado pela mãe ao posto com quadro de febre há cerca de 3 dias associado a hiporexia. O menino está muito irritado, não quer comer e recusa-se a andar, só querendo ficar no colo. Recebeu diagnóstico de infecção de orofaringe e adenite cervical unilateral. Foi prescrita amoxicilina via oral na dose de 50 mg/kg/dia por 10 dias. Após 72 horas do inicio do antibiótico, o quadro persistiu, com febre alta de 40°C, e evoluiu com exantema eritematoso difuso.

A mãe procurou um pronto-atendimento sendo orientada a: parar a amoxicilina, pela possibilidade de estar tendo reação alérgica, iniciar antialérgico e outro antibiótico para combater a infecção em orofaringe, pois ao exame ainda apresentava intensa hiperemia em orofaringe, com hipertrofia de papilas linguais e mantinha febre alta constante, que de acordo com a mãe estava até rachando os lábios da criança e deixando os olhos muito vermelhos.

Baseado nesse relato, pode-se afirmar que:

  • A. o paciente apresentou um quadro clássico de escarlatina, não devendo ter sido trocado a amoxicilina por outro antibiótico.
  • B. a conduta foi adequada pois a provável causa do exantema é uma reação alérgica a amoxicilina.
  • C. o paciente preenche critérios para doença de Kawasaki, devendo ser iniciada a terapêutica adequada para prevenir lesão coronariana.
  • D. a permanência da febre com o uso da amoxicilina deve levar a suspeita de ser uma amigdalite viral.
  • E. deve ser solicitada uma tomografia de região cervical para avaliação da adenite.

Maria teve um filho com as seguintes características: fácies arredondada, fissuras palpebrais oblíquas, pregas epicânticas, língua protrusa, clinodactilia dos quintos quirodáctilos, hipotonia, reflexo de Moro diminuído, ponte nasal achatada, diástase de reto e hérnia umbilical. Além disso, nas pessoas com estas alterações:

  • A. o indivíduo apresenta, na idade adulta, altura compatível com seu alvo genético.
  • B. não ocorre nenhum grau de atraso no desenvolvimento.
  • C. as cardiopatias congênitas ocorrem em menos de 10% dos casos, sendo elas o defeito do septo atrioventricular, tetralogia de Fallot, comunicação interventricular e persistência do canal arterial.
  • D. o hipertireoidismo está presente em muitos pacientes com esse diagnóstico sindrômico.
  • E. podem ocorrer malformações do trato gastrointestinal, como atresia do duodeno, estenose pilórica, má rotações, pâncreas anular, ânus imperfurado.

Responsável leva sua filha de 3 anos e 2 meses ao médico após notar que a menina vem acordando na última semana com edema periorbitário e que ao longo do dia os tornozelos e as pernas também ficam edemaciados. A mãe queixou-se que a menina está engordando, pois as roupas estão apertadas no abdome. Também reparou que a menor estava urinando menos e, ao ser questionada, informou que a urina tem um pouco de espuma.

Ao exame apresenta edema em terço distal dos membros inferiores, pálpebras, aumento da circunferência abdominal e lesões hipercrômicas em membros inferiores. Pressão arterial de 80x50 mmHg e ganho ponderal de 1 kg em relação ao peso do mês anterior constante na carteira de saúde da menor . O diagnóstico provável é:

  • A. infecção urinária baixa.
  • B. síndrome hemolítica-urêmica.
  • C. vasculite por IgA.
  • D. síndrome nefrótica.
  • E. glomerulonefrite difusa aguda.

Biópsia de seio nasal em paciente diabético de 56 anos de idade mostra a presença de hifas largas, não septadas, que dicotomizam em ângulo reto e invadem a parede arterial provocando trombose. O provável diagnóstico é:

  • A. candidíase.
  • B. aspergilose.
  • C. (C) mucormicose.
  • D. esporotricose.
  • E. criptosporidiose.

Paciente com 57 anos de idade, sexo masculino, realizou biópsia de linfonodo cervical com diagnóstico de neoplasia maligna indiferenciada de grandes células. As principais hipóteses pela morfologia eram: linfoma, carcinoma e melanoma. O painel básico para iniciar o estudo imuno-histoquímico deverá incluir os seguintes anticorpos:

  • A. CD20, CD3, proteína S-100 e EMA.
  • B. HMB45, EMA, pool de ceratina e CD45.
  • C. EMA, CD30, CD45, CD20.
  • D. pool de ceratina, proteína S-100, antígeno leucocitário comum (LCA), CD20.
  • E. CD45, CD30, HMB45, pool de ceratina.

Biópsia de pele exibe epiderme atrófica e retificada, com uma faixa de derme subjacente desprovida de infiltrado inflamatório. Na derme encontram-se grandes grupamentos de macrófagos com citoplasma abundante e vacuolado. Linfócitos são raros. Diante desse quadro histológico, a seguinte coloração (histoquímica) seria prioritária:

  • A. Sudan.
  • B. PAS.
  • C. Ziehl-Neelsen
  • D. Warthin-Starry.
  • E. Grocott.

O tumor cerebral caracterizado histologicamente pela hipercelularidade, grande variabilidade celular, células gigantes, frequentes mitoses, vascularização abundante e extensas áreas de necrose é diagnóstico de:

  • A. astrocitoma subependimário de células gigantes.
  • B. oligodendroglioma anaplásico.
  • C. astrocitoma anaplásico.
  • D. glioblastoma.
  • E. astrocitoma difuso.
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