Questões de Medicina do ano 2017

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O diagnóstico mais provável é:

  • A. diabetes insipidus central
  • B. síndrome perdedora de sal
  • C. diabetes insipidus nefrogênico
  • D. síndrome de secreção inapropriada de ADH

Mulher, de 52 anos de idade, com história de câncer de colón, com metástase hepática única foi submetida à colectomia e à excisão da metástase. Iniciada quimioterapia com oxaliplatina. Procurou a emergência com queixa de vômitos e gosto de amônia na boca. Ao exame clínico, estava com palidez cutânea moderada e algo desidratada. Laboratório: creatinina: 5,6 mg/ dL; ureia: 205 mg/dL; potássio: 5,8 mEq/L; sódio: 142 mEq/L; ácido úrico: 10,2 mg/dL; cálcio: 9,8 mg/dL; fósforo: 6,8 mg/dL; hemoglobina: 6,7 mg/dL; plaquetas: 45 mil; LDH: 1200; Coombs negativo. Análise do sangue periférico evidenciou presença de esquizócitos 2+/4+. Em relação ao diagnóstico e tratamento dessa paciente, pode-se afirmar que:

  • A. é um caso de síndrome hemolítico-urêmica relacionada ao quimioterápico. Iniciar plasmaférese e avaliar eculizumabe
  • B. trata-se de síndrome de lise tumoral. Iniciar hidratação venosa, alcalinização da urina e alopurinol
  • C. é um caso de IRA pré-renal pelo vômito e consequente desidratação. Anemia e plaquetopenia são devidas ao quimioterápico. Deve-se iniciar hidratação venosa generosa
  • D. é um caso de lesão renal por efeito direto do quimioterápico. A droga deve ser suspensa, imediatamente, e iniciadas medidas de suporte. HD pode ser necessária

A síndrome de nutcracker (síndrome de quebra nozes) que pode ser causa de hematúria de difícil diagnóstico, se caracteriza quando ocorre a compressão da veia renal:

  • A. direita entre a artéria esplênica e aorta
  • B. esquerda entre a artéria esplênica e aorta
  • C. esquerda entre artéria mesentérica inferior e aorta
  • D. esquerda entre a artéria mesentérica superior e aorta

A calcificação vascular é uma complicação conhecida e importante da doença renal crônica. Sobre esse assunto, pode-se afirmar que:

  • A. é necessário o estudo tomográfico para definir a presença de calcificações vasculares
  • B. a radiografia lateral do abdome pode ser usada para detectar calcificações vasculares
  • C. a presença de calcificações vasculares não se correlaciona com o risco cardiovascular, mas tem relação com doença óssea
  • D. a calcificação aumentada das válvulas cardíacas na DRC ocorre apenas nos pacientes com doença renal policística

O estudo sobre doença óssea levou à descoberta de moléculas diversas, entre elas o FGF23, que é produzido:

  • A. na paratireoide e osteoblastos
  • B. pelos osteoclastos e osteócitos
  • C. pelos osteócitos e osteoblastos
  • D. pela mácula densa e paratireoide

Em relação a pacientes com doença renal crônica e doença óssea associadas, pode-se afirmar que:

  • A. dor óssea persistente é achado comum e não é indicação de biopsia óssea
  • B. a densitometria óssea é ferramenta útil para a caracterização do tipo de doença óssea renal
  • C. a densitometria óssea não deve ser usada na avaliação do risco de fratura, como é feito na população geral
  • D. crianças com doença óssea relacionada à insuficiência renal, normalmente, não apresentam alterações do crescimento

Entre as alterações anatômicas e funcionais do trato urinário na gravidez, é correto afirmar que:

  • A. a hipernatremia é o distúrbio eletrolítico mais comum na gravidez
  • B. a alcalose metabólica é a alteração do equilíbrio ácido básico mais comum em grávidas
  • C. a dilatação pielocalicial bilateral é comum em mulheres grávidas e pode persistir por até quatro meses, após o parto
  • D. a hiperfiltração glomerular pode levar a um aumento dos níveis de ureia e creatinina, no primeiro trimestre da gestação

Segundo as recomendações do KDIGO, os pacientes, abaixo, que NÃO têm necessidade de tratamento farmacológico com estatinas são:

  • A. transplantados renais com creatinina de 0,8
  • B. em terapia dialítica que nunca fizeram uso de estatinas
  • C. de 19 anos de idade com diabetes e ClCr de 55 mL/min
  • D. com mais de 50 anos de idade com clearance de creatinina (ClCr) < 60 mL/min

Em relação à doença renal crônica (DRC), pode-se afirmar que:

  • A. os pacientes com DRC não têm risco aumentado de lesão renal aguda
  • B. os valores alvo de controle pressórico independem dos níveis de proteinúria
  • C. a associação de IECA + BRA deve ser feita de rotina quando um paciente diabético mantém albuminúria acima de 300 mg/dia
  • D. pacientes com ClCr < 30 mL/min em tratamento conservador devem receber dieta com quantidade de proteína de 0,8 g/kg/dia

Na lesão renal aguda, relacionada ao uso de contraste radiológico, pode-se afirmar que:

  • A. a osmolaridade do contraste não aumenta o risco de lesão renal
  • B. o fenoldopan deve ser usado para a redução do risco de lesão renal
  • C. pacientes com risco aumentado de lesão renal devem ser tratados com hemodiálise, após o exame contrastado
  • D. pacientes com risco aumentado para lesão renal por contraste devem receber hidratação venosa com soro fisiológico ou solução bicarbonatada
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