Questões sobre Intensiva

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A partir de 2012, a síndrome da angústia respiratória aguda (SARA) passou a ser classificada (definição de Berlim) como SARA leve, moderada e grave. De acordo com as Diretrizes de Ventilação Mecânica de 2013, assinale a alternativa correta.

  • A. Em todas as classificações, o tempo de in¨ªcio ¨¦ tardio, em semanas, ap¨®s exposição a fator de risco ou aparecimento ou piora de sintomas respirat¨®rios.
  • B. Na SARA moderada, a hipoxemia (PaO2/FIO2) est¨¢ entre 201 a 300 com PEEP/CPAP ¡Ý 5.
  • C. Na SARA grave, a hipoxemia (PaO2/FIO2) est¨¢ entre 101 a 200 com PEEP ¡Ý 5.
  • D. Na SARA leve, a hipoxemia (PaO2/FIO2) ¨¦ ¡Ü 100 com PEEP ¡Ý5.
  • E. As anormalidades radiol¨®gicas encontradas são opacidades bilaterais que não são explicadas por n¨®dulos, derrames, massas ou colapsos lobares/pulmonares.

De acordo com as Diretrizes de Ventilação Mecânica de 2013, os pacientes considerados em risco de falha de extubação que poderão se beneficiar do uso de ventilação não invasiva (VNI), imediatamente após extubação (uso profilático), são pacientes

  • A. sem obstrução de vias aéreas e sem relato de fracasso no teste de respiração espontânea.
  • B. com tempo de ventilação mecânica menor que 72 horas.
  • C. avaliados por um APACHE menor que 12 no dia da extubação.
  • D. com insuficiência cardíaca congestiva, tosse ineficaz ou secreção retida em vias aéreas ou em idade maior que 65 anos.
  • E. com índice de massa corpórea 25, sem história clínica de doenças neuromusculares.

A sedação e a analgesia são necessárias na maioria dos pacientes críticos, na prática diária de terapia intensiva. Acerca desse assunto, é correto afirmar que, nos pacientes com asma,

  • A. a sedação é necessária na maioria dos pacientes com uso de ventilação mecânica com o objetivo de instituir a hipercapnia permissiva, diminuir a assincronia com o ventilador e minimizar a produção de CO2 decorrente do aumento do trabalho respiratório.
  • B. os benzodiazepínicos não podem ser usados, deve ser dada preferência ao uso do propofol que, além dos efeitos sedativos, também age como broncodilatador.
  • C. o propofol permite rápida reversão da sedação, porém deve-se ter cuidado com seu efeito hipertensor.
  • D. a quetamina é um sedativo que não apresenta efeito broncodilatador e não pode ser usada em pacientes asmáticos graves.
  • E. o uso de morfina é preferível sobre o fentanil, visto que ela é associada à liberação de histamina e ao risco de indução de broncoespasmo e hipotensão.

No que se refere às drogas vasoativas, muito utilizadas em UTI, é correto afirmar que a

  • A. adrenalina sempre provoca vasoconstricção.
  • B. dobutamina é a precursora da noradrenalina e da adrenalina.
  • C. noradrenalina é um neurotransmissor do sistema nervoso parassimpático.
  • D. dopamina atua como neurotransmissor no sistema nervoso central e periférico.
  • E. vasopressina não deve ser utilizada associada a outras drogas vasopressoras no choque séptico.

Com relação ao tratamento da insuficiência cardíaca congestiva, assinale a alternativa que indica medicamento não utilizado.

  • A. Antagonista da aldosterona.
  • B. Betabloqueadores.
  • C. Antagonista dos receptores da angiotensina II.
  • D. Vasodilatadores diretos da musculatura lisa.
  • E. Inibidor de glicoproteína IIb/IIIa.

O Brasil possui número limitado de leitos de UTI, por isso eles devem ser ocupados por pacientes com indicação criteriosa. A esse respeito, é indicação prioritária de internação em UTI o paciente com

  • A. queimadura em mais de 10% da superfície corporal.
  • B. consciência, em overdose.
  • C. cetoacidose diabética hemodinamicamente estável.
  • D. danos cerebrais irreversíveis.
  • E. neoplasias metastáticas não responsivas a quimio e (ou) a radioterapia.

Acerca da hipocalemia, assinale a alternativa correta.

  • A. Utiliza-se de preferência reposição venosa, em todos os casos, devido ao risco de arritmias graves.
  • B. Alcalose metabólica, hipoaldosteronismo e amiloride são as principais causas.
  • C. Em geral, para cada 1 mEq/L de queda no nível sérico do potássio, há uma perda corporal de 300 mEq de potássio.
  • D. A mensuração do potássio urinário de 24 horas não tem valor para o diagnóstico diferencial.
  • E. Alteração progressiva do ECG: depressão do segmento ST, diminuição da onda T, surgimento da onda U e, finalmente, supra ST e surgimento de Q.

Considerando hipoteticamente um paciente de 50 anos de idade, alcoólatra crônico, internado na UTI com cetoacidose e hipoglicemia, a melhor conduta inicial é a seguinte:

  • A. glicose hipertônica IV até controle da glicemia e, posteriormente, tiamina IV ou IM.
  • B. tiamina 100 mg IV ou IM precedendo glicose hipertônica IV.
  • C. apenas glicose hipertônica sem tiamina, já que é alcoólatra crônico.
  • D. apenas hidratação com solução salina, o que já corrige a hipoglicemia e a cetoacidose.
  • E. folinato precedendo glicose hipertônica, o que evita síndrome de Wernick-Korsakoff.

Quanto ao cateter de artéria pulmonar (CAP) ou Swan-Ganz, assinale a alternativa correta.

  • A. O CAP é contraindicado na comunicação interventricular e insuficiência mitral aguda no infarto agudo do miocárdio devido a riscos mecânicos do balonete.
  • B. No choque cardiogênico, verifica-se pressão venosa central (PVC)/ pressão da artéria pulmonar ocluída (PAPO) elevadas, débito cardíaco (DC) e índice cardíaco (IC) baixos, com pós-carga RVS e RVP elevada.
  • C. A cateterização da artéria pulmonar dispensa monitorização do ECG a beira leito e curvas pressóricas.
  • D. Pós-carga baixa, pré-carga elevada e carga (DC e IC) elevadas caracterizam o choque distributivo.
  • E. O CAP é essencial na UTI, pois reduz a mortalidade e o tempo de hospitalização.

O paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) em ventilação mecânica necessita de estratégias específicas ventilatórias, portanto o diagnóstico de DPOC é fundamental. A suspeita diagnóstica de DPOC recai sobre o paciente que apresentar

  • A. histórico de tosse crônica, expectoração, dispneia, tabagismo.
  • B. volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) inferior a 80% e capacidade vital forçada (CVF) aumentada.
  • C. índice de Tiffenaud ou relação VEF1/CVF superior a 70%.
  • D. raios X de tórax com hiperinsuflação, redução dos espaços intercostais, coração em gota e aumento do espaço aéreo retroesternal.
  • E. relação ventilação/perfusão inalterada, hematócrito acima de 50%, hipocapnia e hipoxemia crônica.
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