Questões de Medicina da Instituto Nacional de Educação (CETRO)

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H. L., sexo feminino, apresenta carcinoma de vulva estádio Ia. Assinale a alternativa que apresenta a melhor opção terapêutica para este caso.

  • A.

    Excisão ampla + linfadenectomia inguinal superficial unilateral (lesão lateralizada) ou bilateral (lesão central, histologia indiferenciada, maior que 5mm de espessura, ao linfovascular).

  • B.

    Pesquisa de LN sentinela. Se LNS (+) promover linfadenectomia inguinal profunda.

  • C.

    Excisão ampla + LN bilateral + RT/QT adjuvante.

  • D.

    Excisão ampla +/- RT adjuvante (50Gy – vulva: margem menor que 8mm e espessura maior que 5mm).

  • E.

    RT + QT neoadjuvante + cirurgia (Excisão ampla + LN bilateral).

Paciente com 32 anos, nuligesta, sempre usou como método anticoncepcional o preservativo masculino. Chega à consulta com queixa de dismenorreia de forte intensidade, que atrapalha as atividades habituais, alcançando a nota 7 em 10, na escala visual analógica. Relata que tem dismenorreia desde a menarca, mas, há 4 anos, os sintomas pioraram, e há 1 ano, associaram-nos à menorragia. A paciente também relata dispareunia de profundidade, há 4 anos, e que piora com o orgasmo. Durante o exame físico, notouse ao toque vaginal presença de nódulo espessado, pouco móvel, muito doloroso, presente na região retro-uterina, além de dor ao mobilizar o útero. Tem citologia oncótica normal realizada há 9 meses, além de o colo estar epitelizado e haver presença de leucorreia, em grumos, sem odor nas paredes vaginais. Também apresenta ultrassonografia transvaginal normal realizada há 2 meses. Sobre o caso, assinale a alternativa correta.

  • A.

    O diagnóstico é Doença Inflamatória Pélvica Aguda (DIPA), e deve-se iniciar o tratamento com Doxiciclina 100mg VO a cada 12 horas, por 14 dias.

  • B.

    O diagnóstico é abscesso pélvico, devendo-se proceder com internação e antibiótico terapia.

  • C.

    O diagnóstico é vaginite associada à dismenorreia primária, devedo-se tratar a vaginite com nistatina e não são necessários exames adicionais.

  • D.

    O diagnóstico é dismenorreia secundária que, provavelmente, está relacionada à endometriose profunda infiltrativa. A ressonância nuclear magnética de pelve ou a ultrassonografia especializada, com preparo intestinal, é necessária para estadiamento da doença e programação do tratamento.

  • E.

    O exame físico sugere Câncer de Colo do Útero. O estadiamento é clínico e deve-se proceder com nova coleta de citologia oncótica e encaminhar ao ambulatório de genitoscopia.

J. N., sexo feminino, 28 anos, paciente em fase de amamentação, em exame clínico mostra-se febril, mama apresentando infecção, dura, avermelhada e dolorida. Em pacientes sob tais circunstâncias, o organismo causador mais comum da infecção é o(a)

  • A.

    Escherichia coli.

  • B.

    Salmonella Enteritidis.

  • C.

    Listeria monocytogenes.

  • D.

    Staphilococcus aureus.

  • E.

    Clostridium botulinum.

Assinale a alternativa que apresenta apenas exemplos de antimicrobianos beta-lactâmicos.

  • A.

    Clindamicina, linezolida e vancomicina.

  • B.

    Sulfadiazina, norfloxacina e teicoplanina.

  • C.

    Ceftazidima, imipenem e aztreonam.

  • D.

    Azitromicina, claritromicina e eritromicina.

  • E.

    Daptomicina, tigeciclina e levofloxacina.

Em relação à braquiterapia de alta dose no tratamento do carcinoma de vagina, assinale a alternativa incorreta.

  • A.

    Tanto a braquiterapia intracavitária quanto a intersticial devem ter início após o término da radioterapia externa (redução tumoral máxima).

  • B.

    A braquiterapia intracavitária utiliza cilindros que devem preencher toda a cavidade vaginal. Deve-se optar pelo cilindro de maior diâmetro que possa conter a vagina.

  • C.

    Prescrição e dose da braquiterapia intracavitária: fundo vaginal: 4 x 6Gy – mucosa vaginal (a 5mm se as margens forem exíguas ou comprometidas).

  • D.

    Prescrição e dose da braquiterapia intersticial: PTV: 6 x 3Gy – 2x ao dia (intervalo de 6 horas). Paciente permanece internada por 3 dias.

  • E.

    A braquiterapia intersticial utiliza a inserção de agulhas por via peritoneal.

Em relação à utilização do tamoxifeno como tratamento complementar do carcinoma mamário, assinale a alternativa incorreta.

  • A.

    Trata-se de um modulador seletivo dos receptores estrogênicos (SERM).

  • B.

    Tem efeito citostático, mantendo as células em fase G0 ou G1.

  • C.

    Não aumenta a incidência de pólipos endometriais.

  • D.

    A dose preconizada é de 20mg/dia, por 5 anos.

  • E.

    Somente deve ser indicado na presença de receptores de estrogênio no tumor.

O carcinoma in situ de mama subdivide-se em carcinoma ductal in situ (CDIS) e carcinoma lobular in situ (CLIS). É correto afirmar que o CLIS

  • A.

    é detectável pelo exame macroscópico.

  • B.

    é extremamente heterogêneo no aspecto histológico.

  • C.

    é uma lesão não invasiva surgindo dos lóbulos e dos ductos terminais da mama.

  • D.

    é uma lesão invasiva surgindo dos ductos coletores, seios lactíferos e alvéolos.

  • E.

    não é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer mamário bilateral, na ausência de sinais clínicos ou radiológicos.

Assinale a alternativa correta sobre os efeitos colaterais dos medicamentos antirretrovirais.

  • A.

    Lipodistrofia, dislipidemia, acidose lática e miopatia.

  • B.

    Hipertensão arterial, fibrose pulmonar e diabetes mellitus.

  • C.

    Encefalopatia, glaucoma e osteoporose.

  • D.

    Neoplasia hepática, acidente vascular cerebral e degeneração gordurosa hepática.

  • E.

    Pancreatite, furunculose e hipogonadismo.

F. M., sexo feminino, apresenta carcinoma de vagina em estádio I. Assinale a alternativa que apresenta uma opção terapêutica para este estádio.

  • A.

    RT inguino-pélvica (65Gy) + BHDR vaginal intracavitária (6 x 8Gy – 3x/semana).

  • B.

    RT inguino-pélvica (45Gy) + QT (CDDP 40mg/m2 semanal) + BHDR intersticial (6 x 3Gy – 2x/dia).

  • C.

    RT inguino-pélvica (45Gy) + BHDR vaginal intracavitária (6 x 3Gy – 1x/dia).

  • D.

    RT inguino-pélvica (45Gy) + BHDR vaginal intracavitária (4 x 6Gy – 2x/semana).

  • E.

    RT inguino-pélvica (45Gy) + QT (CDDP 40mg/m2 semanal) + RT localizada (20-25Gy).

Em relação às contraindicações à cirurgia conservadora no tratamento do carcinoma mamário, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Presença de lesões intraductais multifocais.

( ) Mama de pequeno volume em relação ao tumor.

( ) Pacientes jovens com mamas densas e alterações múltiplas ou bilaterais nos exames de imagem.

( ) Axila comprometida (N3).

( ) Margens livres maiores que 1cm.

  • A.

    V/ V/ F/ V/ V

  • B.

    F/ V/ V/ F/ F

  • C.

    V/ F/ V/ F/ V

  • D.

    V/ V/ V/ V/ F

  • E.

    F/ F/ F/ F/ F

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