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Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, uma indicação e uma contraindicação para intubação.
PO2 aumentada/ PCO2 diminuída.
Antecipação de um colapso cardiovascular ou respiratório/ rinorreia liquórica.
Coagulopatia/ incapacidade de estabilizar a via aérea.
Incapacidade estabilizar a via aérea/ estado mental alterado.
Hipofisectomia transesfenoidal prévia/ coagulopatia.
Mulher de 28 anos, obesa, tabagista de 10 cigarros/dia há 10 anos, refere, há 1 ano, dor epigástrica recidivante, que piora com ingestão de alimentos, associada a empachamento pós-prandial, pirose retroesternal e eructações frequentes. Fez Endoscopia Digestiva Alta (EDA) que revelou pequena hérnia hiatal, esofagite distal, pangastrite enantematosa e úlcera duodenal cicatrizada com pesquisa para H. Pylori positiva. Dessa forma, assinale a alternativa que apresenta o tratamento inicial.
Não há a necessidade de se preocupar com a infecção pelo H. Pylori, o tabagismo neste caso é fator de maior preocupação. Para o tratamento amoxicilina 500mg de 8/8 horas por 7 dias.
Para o tratamento, aconselhar cessão do tabagismo, precrever Inibidores de Bomba de Protons (ex: omeprazol 40mg/dia), amoxicilina e claritromicina por 7 dias. O IBP deve ser mantido para tratamento da DRGE (doença do refluxo gastroesofágico).
Os anti-inflamatórios não hormonais estão indicados, uma vez que ajudam no controle da atividade inflamatória gástrica, inibindo as cicloxigenases trazendo alívio dos sintomas. A cessação do tabagismo faz parte do tratamento.
O tabagismo é risco para câncer de esôfago e estômago, está indicada uma segunda EDA, para confirmação diagnóstica e, se necessário, iniciar o tratamento com amoxicilina e claritromicina por 7 dias.
Para o tratamento inicial Bloqueador H2 (Ranitidina 150mg de 12/12 horas) e amoxicilina por 14 dias. Repetir o EDA para confirmar o sucesso do tratamento.
Leia o texto abaixo para responder às questões 36, 37, 38 e 39.
Paciente feminina, 19 anos, dá entrada na emergência com dor de garganta, artralgia, mialgia e T = 38,1°C há 3 dias. Há 1 dia teve cefaleia, rigidez de nuca, náuseas e vômito. Ao EF estava consciente, orientada, T = 36,9°C, FC = 100bpm, FR = 20ipm, PA = 110x80mmHg. Presença de rigidez de nuca, sinais de Kernig e Brudzinski negativo, hiperemia orofaríngea, BNF 2t sem sompros e MV + bilateralmente. O hemograma colhido apresentava contagem leucocitária de 21.000/mm3, eletrólitos normais, glicemia de 131mg/dL e Rx tórax sem alterações. Foi internada, recebeu hidratação vigorosa e permaneceu em observação. Após 12 horas, evoluiu com letargia aguda.O provável agente causador desta comorbidade é
H. influenzae.
S. aureus.
Pseudomonas
S. pneumoniae.
M. tuberculosis.
Em relação à obesidade, assinale a alternativa incorreta.
Ingestão calórica materna durante a gravidez influencia o tamanho, o formato e a composição do feto. Sem falar que o tabagismo no período de gestação e o diabete aumentam o risco de obesidade da criança.
O acúmulo do excesso de gordura abaixo do diafragma e na parede torácica pode exercer pressão sobre os pulmões, causando dispneia, mesmo com um esforço mínimo.
A cessão do tabagismo está associada a aumentos significativos no peso corpóreo, assim como à mudanças no metabolismo das células adiposas.
Na avaliação clínica, durante o exame físico, entre outros procedimentos, é preciso analisar a presença de acantose nigricante, hepatomegalia e alterações articulares.
Dentre as diversas doenças decorrentes da resistência à insulina que o paciente obeso está sujeito a apresentar, estão a hipertensão arterial, diabete tipo 1, dislipidemia e hipouricemia, todas com alto impacto sobre o risco cardiovascular, porém, com evolução crônica e, geralmente, assintomáticas.
Acerca do débito urinário em cirurgias cardíacas, analise as assertivas abaixo.
I. Durante o BCP, o débito urinário normalmente é de 3mL/kg/h. II. Se o débito urinário for < 1mL/kg/h, deve-se diminuir o índice de fluxo ou a pressão arterial. III. O débito urinário não é um parâmetro adequado para a avaliação da perfusão sistêmica. É correto o que se afirma emI, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
A dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na forma clássica, e grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Sobre este assunto, assinale a alternativa incorreta.
A transmissão se dá pela picada do Aedes aegypti, e o período de incubação varia de 3 a 15 dias.
Os sintomas iniciais da febre hemorrágica da dengue são semelhantes aos da dengue clássica, porém evoluem rapidamente para manifestações hemorrágicas podendo evoluir para o choque.
Não há necessidade de solicitação de exames complementares mesmo nos casos moderados e graves, pois a doença é viral autolimitada.
Faz parte da conduta para dengue, na forma leve, orientar sinais de alerta, liberar o paciente para o domicílio com sintomáticos (dipirona ou paracetamol), retorno em 72 horas para observação e avaliação médica, porém, retorno imediato ao identificar sinais de alerta.
Na forma grave, a reposição e manutenção do volume perdido é a medida mais importante. A hidratação endovenosa deve ser imediatamente iniciado enquanto o paciente aguarda internação em leito hospitalar.
Leia o texto abaixo para responder às questões 36, 37, 38 e 39.
Paciente feminina, 19 anos, dá entrada na emergência com dor de garganta, artralgia, mialgia e T = 38,1°C há 3 dias. Há 1 dia teve cefaleia, rigidez de nuca, náuseas e vômito. Ao EF estava consciente, orientada, T = 36,9°C, FC = 100bpm, FR = 20ipm, PA = 110x80mmHg. Presença de rigidez de nuca, sinais de Kernig e Brudzinski negativo, hiperemia orofaríngea, BNF 2t sem sompros e MV + bilateralmente. O hemograma colhido apresentava contagem leucocitária de 21.000/mm3, eletrólitos normais, glicemia de 131mg/dL e Rx tórax sem alterações. Foi internada, recebeu hidratação vigorosa e permaneceu em observação. Após 12 horas, evoluiu com letargia aguda.A partir da hipótese diagnóstica, espera-se o seguinte LCR dessa paciente:
Cel < 100, predomínio de linfo/mononucleares, proteína < 45, glicose até 2/3 do soro.
Cel > 500, predomínio de neutrófilos, proteína muito alta, glicose diminuída.
Cel 0 -5, predomínio de linfo/eosinófilo, proteína < 45, glicose normal.
Cel > 500, predomínio de linfo/mononucleares, proteína alta, glicose normal.
Cel > 500, predomínio de linfo/mononucleares, proteína alta, glicose normal.
Em relação à obesidade, analise as afirmativas abaixo.
I. Muitos pacientes obesos, principalmente quando também apresentam hipertensão arterial, têm glicemia de jejum dentro dos valores normais, porém, quando submetidos ao teste oral de tolerância à glicose, podem apresentam algum grau de intolerância à glicose. II. As principais causas de obesidade neuroendócrina são: o hipercortisolismo, a síndrome dos ovários policísticos, a deficiência do hormônio do crescimento, o hipotireoidismo e a lesão hipotalâmica. III. A medida da pressão arterial é fundamental na avaliação do paciente obeso, mas, antes de verificá-la, é preciso deixá-lo em repouso, ao menos, por 5 minutos. É correto o que se afirma emI e II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
Assinale a alternativa que indica corretamente um parâmetro para um bypass bem sucedido.
Os fluxos de bombeamento são pulsáteis e encontram-se entre 2,5L/min/m2 (fluxo baixo) e 4,5L/min/m2 (fluxo alto).
A pressão arterial média deve ser mantida entre 30 e 40mmHg.
O nitroprussiato de sódio é utilizado para controlar a hipotensão e a fenilefrina, para a hipertensão.
A temperatura corrigida PCO2 é mantida entre 50 e 80mmHg.
O pH deve ser mantido em 7,4.
Mulher de 33 anos, queixa de dor em baixo ventre há 3 dias. Descreve que antes da dor percebeu secreção vaginal de cor diferente do habitual e cheiro forte. Durante a anamnese paciente informa que há 2 meses iniciou relacionamento com novo parceiro, nega febre, disúria há um dia, data da ultima menstruação há 9 dias (05/02/12), faz uso de DIU. Antecedentes obstétricos: duas gestações e dois partos normais sem intercorrências. Nenhum aborto. No EF: bom estado geral, corada, afebril, eupneica, normotensa e normocárdica. Abdômen: RHA presentes, normotenso, sem sinais de visceromegalia, dor à palpação profunda das fossas ilíacas e hipogástrio, descompressão brusca negativa. Exame ginecológico: órgão genital externo normal, no especular presença de moderada quantidade de secreção vaginal anormal; no toque vaginal dor à mobilização bimanual do colo e dor na palpação topográfica do ovário direito, anexo não palpável.
Em relação a esse caso, assinale a alternativa que apresenta seu diagnóstico e conduta.Doença inflamatória pélvica leve com provável salpingite aguda, sem sinais de irritação peritoneal. Retirada do DIU, sintomáticos e antibioticoterapia, tendo o cuidado de oferecer tratamento para o parceiro.
Provável quadro de gravidez ectópica (tubária direita). Solicitar ultrassonografia transvaginal para confirmação diagnóstica e internação para cirurgia de urgência.
O diagnóstico é de apendicite aguda. Solicitar ultrassonografia de abdômen total para confirmação diagnóstica, Rx de tórax, eletrólitos, função renal, ECG, coagulograma e internação para cirurgia de urgência.
DIP estágio III (moderada com abscesso). Tratamento hospitalar com hidratação, sedação e sintomáticos + antibioticoterapia endovenosa por, no mínimo, 48 horas.
O diagnóstico é rotura ou torção de cisto ovariano. Solicitar exames de pré-operatório e internação imediata para cirurgia de emergência.
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