Questões de Medicina da Instituto Americano de desenvolvimento (IADES)

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Pedro tem 22 anos de idade e é portador de diabetes mellitus tipo 1 há cinco anos. Não apresenta doença macrovascular ou comorbidades. Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa correta quanto às metas de controle pressórico (pressão arterial, em mmHg) e metabólico (glicemia de jejum em mg/dL, percentual de glico-hemoglobina e frações de colesterol em mg/dL).

  • A. PA < 130 x 80; GJ até 130; HbA1c < 6,5%; LDL < 130; HDL > 40; e, TG < 200.
  • B. PA < 140 x 90; GJ até 110; HbA1c < 7,5%; LDL < 100; HDL > 45; e, TG < 150.
  • C. PA < 140 x 80; GJ até 100; HbA1c < 7,0%; LDL < 70; HDL > 40; e, TG < 150.
  • D. PA < 130 x 85; GJ até 100; HbA1c < 6,5%; LDL < 100; HDL > 50; e, TG < 250.
  • E. PA < 135 x 85; GJ até 130; HbA1c < 7,0%; LDL < 130; HDL > 45; e, TG < 170.

Acerca das alterações da gênese leucocitária reativa, assinale a alternativa correta.

  • A. A leucocitose neutrofílica ocorre em infarto agudo do miocárdio, queimaduras e é estimulada pela interleucina (IL) 5.
  • B. A leucocitose eosinofílica é observada em reações medicamentosas, transtornos vasculares, doença de Hodgkin e alguns linfomas não Hodgkin e é estimulada pela IL 3.
  • C. Na anemia megaloblástica, há neutrofilia com hipocelularidade da medula óssea.
  • D. A linfocitose com monocitose é observada em infecções virais, na tuberculose, brucelose e é estimulada pela IL 1.
  • E. A leucocitose basofílica geralmente é indicativa de doença mieloproliferativa, como leucemia mieloide crônica.

Paciente masculino, 66 anos de idade, sem comorbidades prévias, apresenta quadro de aparecimento de múltiplas adenomegalias periféricas, saciedade precoce. O exame físico mostra fígado palpável a 6 cm do RCD, baço palpável a 7 cm do RCE, múltiplas adenomegalias em região supraclavicular, axilar e inguinal. O hemograma mostra: Hb:11,0, Ht:34%, leucócitos: 170.000/mm3, com 90% de linfócitos. A análise do esfregaço mostra linfócitos de tamanho médio, com cromatina nuclear condensada, contorno nuclear irregular, nucléolo proeminente e citoplasma basofílico. As sorologias para HIV, hepatite B, hepatite C, HTLV são negativas. A imunofenotipagem mostra: CD2+, CD3+, CD5+, CD7+, CD4+, CD8+, TDT neg, CD1a neg, CD56 neg, CD57neg. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa correta quanto ao diagnóstico.

  • A. Leucemia/linfoma T do adulto.
  • B. Leucemia de linfócitos grandes granulares.
  • C. Leucemia prolinfocítica T.
  • D. Linfoma de células T hepatoesplênico gama-delta.
  • E. Linfoma linfoblástico T.

Em relação à colelitíase e à colecistite, assinale a alternativa correta.

  • A. Para a colelitíase sintomática, o tratamento preferencial é a colecistectomia laparoscópica.
  • B. Os cálculos biliares são mais comuns entre os homens, sendo a obesidade um fator de risco especial para esse sexo. Fármacos, tais como o ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), são causas comuns de cálculos biliares.
  • C. Perda ponderal rápida, como, por exemplo, ocorre nos pacientes que realizam cirurgia bariátrica, diminui o risco de formação de cálculos sintomáticos.
  • D. Na colecistite crônica, o paciente apresenta-se assintomático, há geralmente leucocitose, o diagnóstico é feito por radiografia e o tratamento é realizado com antibioticoterapia, estando contraindicada absolutamente a colecistectomia laparoscópica.
  • E. Para a colelitíase assintomática, há indicação formal de colecistectomia profilática em todos os casos, para evitar as complicações que possam surgir desse quadro.

Em relação ao atendimento prestado ao paciente vítima de trauma, devemos levar em consideração as fases de atendimento. Em relação ao atendimento pré-hospitalar, assinale a alternativa correta.

  • A. Em caso de acidente com vítimas em massa, serão atendidos primeiro os pacientes com risco iminente de morte e aqueles com traumas multissistêmicos.
  • B. Deve-se dar ênfase à manutenção da via aérea, ao controle da hemorragia externa e do choque, à imobilização do doente e ao transporte imediato ao hospital apropriado.
  • C. Deve existir uma aérea de reanimação para receber os doentes traumatizados. Equipamentos apropriados para a via aérea devem estar organizados e testados e colocados de forma a estarem imediatamente disponíveis.
  • D. As soluções de cristaloides devem estar aquecidas e disponíveis para serem infundidas prontamente. Também devem estar disponíveis os equipamentos de monitorização.
  • E. Em acidentes com múltiplas vítimas, deve-se dar ênfase ao tratamento inicial para os pacientes com maiores possibilidades de sobrevida.

O tratamento cirúrgico da dissecção aórtica está indicado na

  • A. dissecção tipo “A” crônica em pacientes assintomáticos com dilatação aneurismática da aorta ascendente com diâmetro acima de 4 centímetros, nos pacientes portadores de síndrome de Marfan.
  • B. dissecção tipo “B” em pacientes tratados clinicamente e que passem a apresentar formação aneurismática superior a 5 centímetros.
  • C. dissecção tipo “A” crônica em pacientes assintomáticos com dilatação aneurismática da aorta ascendente com diâmetro acima de 5,5 centímetros.
  • D. úlcera penetrante assintomática, pelo potencial de desenvolver aneurisma.
  • E. dissecção tipo “B” crônica que passa a apresentar formação aneurismática superior a 5,5 centímetros.

O perfil biofísico fetal é um instrumento importante na avaliação da vitalidade fetal. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.

  • A. Marcadores da fase agudada hipoxemia – movimentos corpóreos presentes e tônus ausente.
  • B. Fetos com pontuação entre 4 e 6 devem sem observados, principalmente quando próximos ao termo.
  • C. Na hipoxemia aguda, primeiro se alteram a frequência cardíaca fetal e movimentos respiratórios, depois diminuem os movimentos corporais, e por fim, o tônus; ou seja, na mesma ordem de desenvolvimento fetal.
  • D. É comum a presença de desacelerações do tipo umbilical com recuperação lenta durante as contrações sem hipoxemia fetal.
  • E. Marcador da fase crônica de hipoxemia: oligoidrâmnio.

Acerca do manejo do paciente transplantado, assinale a alternativa incorreta.

  • A. A doença vascular do enxerto (DVE) persiste sendo a principal complicação tardia após transplante cardíaco.
  • B. A chamada terapia de resgate refere-se ao uso de drogas ou estratégias imunossupressoras diferenciadas para controle de rejeição crônica ou aguda de difícil manejo com drogas habituais.
  • C. O ATS - Timoglobulina - agente citolítico não demonstrou redução nas rejeições, menor mortalidade no primeiro ano, porém com relatos de maior incidência de infecção, principalmente no primeiro mês.
  • D. Na avaliação da função ventricular, após transplante cardíaco, pode ser utilizada a angiocardiografia ou ventriculografia radioisotópica.
  • E. A biópsia endomiocárdica deverá ser realizada sempre que houver suspeita clínica de rejeição.

No que se refere às cardiopatias na gestação, assinale a alternativa incorreta.

  • A. O desdobramento da primeira bulha por fechamento precoce da valva mitral e a acentuação da terceira bulha por enchimento rápido do ventrículo esquerdo são alterações cardíacas consideradas normais na gestação.
  • B. A forma mais frequente de lesão cardíaca associada à prenhez é a de origem reumática, estimada em mais da metade dos casos.
  • C. Anticoagulantes orais, se indicados, devem ser evitados no primeiro trimestre da gestação e nas duas semanas que antecedem o parto.
  • D. As principais complicações da descompensação do quadro de estenose mitral na gestação são o edema agudo de pulmão e a fibrilação atrial.
  • E. A síndrome de Marfan não é uma das cardiopatias que se beneficiam do parto abdominal, uma vez que não apresenta complicações relacionadas ao parto vaginal.

No que se refere ao tratamento medicamentoso do diabetes mellitus, assinale a alternativa correta.

  • A. A dapagliflozina pode ser associada a qualquer droga oral, sendo capaz de reduzir, isoladamente, a hemoglobina glicada em até 2% e o peso em até 7%; no entanto, está associada ao aumento significativo do risco de infecção do trato urinário e de vulvovaginites em mulheres.
  • B. A linagliptina é o inibidor do DPP-IV mais seguro e eficaz, podendo ser utilizada sem ajuste de dose nas insuficiências renal e hepática.
  • C. A vildagliptina está associada com a melhora significativa da variabilidade glicêmica, motivo pelo qual seu uso foi recentemente mostrado ser eficaz nos pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1.
  • D. A pioglitazona é contraindicada para pacientes com esteatose hepática e elevação das transaminases hepáticas, em qualquer magnitude.
  • E. A liraglutida não é recomendada em pacientes com diagnóstico de gastroparesia diabética e (ou) insuficiência renal crônica moderada a grave. Embora seu uso tenha sido inicialmente relacionado ao aumento do risco de carcinoma medular da tireoide, não há evidências suficientes de que o rastreamento dos pacientes candidatos, por meio da dosagem de calcitonina sérica, seja uma medida necessária no pré-tratamento.
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