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A hiperoxalúria primária é uma alteração metabólica de transmissão genética autossômica recessiva, sendo causa de litíase urinária. Com relação a essa condição clínica assinale a opção CORRETA.
Tiamina na dose de 25 mg/dia a 100mg/dia reduz a excreção de oxalato em 20 a 30% dos pacientes com hiperoxalúria do tipo I.
Na hiperoxalúria do tipo I, os primeiros sintomas ocorrem, na maioria dos casos, após quinze anos de idade.
A hiperoxalúria caracteriza-se por excreção de 100-300 mg/dia de oxalato urinário, cálculos recorrentes de oxalato, raramente evolui para insuficiência renal e as manifestações correm a partir da adolescência.
Na hiperoxalúria do tipo II, ocorre uma deficiência na enzima desidrogenase D-glicérica, que leva a um acúmulo de hidroxipiruvato, o qual é convertido em ácido L-glicérico.
Na hiperoxalúria do tipo I, o defeito está na enzima aminotransferase glutâmico-pirúvica, que converte o glico-oxalato em alanina.
A OSTEOARTRITE é distúrbio osteoarticular mais comum, sendo a primeira causa de dor musculoesquelética e importante causa de incapacidade. Assinale a opção INCORRETA.
A análise do líquido sinovial dos pacientes com osteoartrite revela, na maioria das vezes, um líquido tipicamente não inflamatório com a contagem de leucócitos, em geral, não superior a 2.000 células/mm³.
Pode haver presença de rigidez matinal, mas de menor monta que na presença em artropatias inflamatórias, como a Doença Reumatoide.
Exercícios físicos, como caminhadas e musculação, devem ser terminantemente proibidos para pacientes com osteoartrite de joelho, como forma a se poupar à cartilagem articular já lesionada.
Exercícios físicos, como caminhadas e musculação, devem ser terminantemente proibidos para pacientes com osteoartrite de joelho, como forma a se poupar à cartilagem articular já lesionada.
Medidas não-farmacológicas devem ser colocadas em primeiro plano para pacientes, incluindo educação, fisioterapia, órteses, orientação nutricional (principalmente para controle de obesidade) e cirurgia, quando indicado.
O nervo pneumogástrico ou vago do sistema parassimpático inerva:
o cólon e o reto;
o cólon exceto o reto;
o cólon esquerdo excluindo o transverso;
cólon direito incluindo o transverso;
cólon direito excluindo o transverso.
De acordo com estudos epidemiológicos, a obesidade é um fator associado à elevação da pressão arterial. Com referência à hipertensão arterial na obesidade, assinale a alternativa INCORRETA.
A perda de peso nos pacientes obesos hipertensos aumenta a resposta hipotensora à restrição de sódio e aos medicamentos anti-hipertensivos.
Quanto à hemodinâmica renal, após o ganho de peso, observa-se uma diminuição da taxa de filtração glomerular, do fluxo sanguíneo renal e aumento da resistência vascular renal.
O aumento da insulina plasmática, isoladamente, não é responsável pela hipertensão induzida pela obesidade.
Nos pacientes obesos, as alterações hemodinâmicas, como elevação do débito cardíaco e do volume plasmático, são fatores que contribuem para o aparecimento da hipertensão arterial.
Um aumento na atividade simpática tem sido observado nos pacientes obesos e é uma das teorias para explicar a hipertensão nesses indivíduos.
Houve marcada redução da mortalidade por FEBRE REUMÁTICA aguda nas últimas décadas, sobretudo pelo advento dos antibióticos. Contudo, em nosso país, a doença ainda é um sério problema de saúde pública. Com relação à febre reumática, assinale a opção INCORRETA.
A febre reumática é responsável pela maioria dos casos de doença valvar cardíaca adquirida no Brasil.
Na vigência de febre reumática e cardite aguda, deve-se suspender imediatamente o uso de corticosteroides e iniciar antibioticoterapia, devido ao risco de endocardite bacteriana aguda.
Segundo os critérios revisados de Jones (1992), para o diagnóstico de alta probabilidade de febre reumática aguda, exige-se, além da presença de duas manifestações maiores ou uma maior e duas menores, e necessariamente, a evidência de infecção prévia pelo estreptococo do grupo A (cultura positiva para estreptococo beta-hemolítico do grupo A ou teste rápido para detecção de do antígeno estreptocóccico ou elevação de título de ASLO).
Os nódulos subcutâneos e o eritema marginado são achados clínicos infrequentemente observados nos pacientes com febre reumática.
De acordo com os critérios de Jones revisados (1992), cardite, coréia de Sydenham, artrite, nódulos subcutâneos e eritema marginado são consideradas manifestações maiores.
O cólon direito tem sua origem embrionária no intestino primitivo:
Médio;
Posterior;
Anterior;
Médio posterior;
Médio anterior.
Em um paciente de 20 anos, que apresenta câimbras, fraqueza muscular e pressão arterial normal, exames laboratoriais mostraram potássio sérico = 2,7 mEq/L, renina e aldosterona séricas elevadas, alcalose metabólica, hipomagnesemia e excreção urinária de cálcio reduzida. Foram afastadas as hipóteses de vômitos sub-reptícios e abuso de diuréticos. A hipótese diagnóstica mais provável para explicar os achados clínicos e laboratoriais é de:
Hiperaldosteronismo clássico.
Síndrome de Liddle.
Síndrome de Gitelman.
Síndrome de Fanconi.
Síndrome de Bartter clássica.
Sobre a GRAVIDEZ e doenças reumáticas, assinale a alternativa INCORRETA.
Pacientes com doenças reumáticas não tem risco maior de infertilidade que a população em geral, a menos que tenham feito uso de ciclofosfamida.
Medicações que podem ser empregadas na gravidez se necessárias para o controle da doença de base: hidroxicloroquina, azatioprina, sulfasalazina e prednisona.
Medicações que devem ser retiradas antes da gravidez: methotrexato, leflunomida, micofenolato mofetil e ciclofosfamida.
A prednisona é metabolizada pelas 11-hidroxilase placentária, com o feto sendo exposto a apenas ½ (metade) da dose empregada na mãe.
Na monitorização de grávida com nefrite lúpica, deve se ter em mente que gravidez há um aumento da volemia, levando ao aumento da função renal e a um decréscimo fisiológico da creatinina sérica (normal de 0,4 a 0,7 mg% durante gravidez).
Com relação ao quadro clínico do câncer no ceco, indique a opção CORRETA.
Enterorragia, dor abdominal tipo cólica, perda de peso.
Anemia, massa palpável em flanco direito, perda de peso.
Sangramento, tenesmo, alteração do hábito intestinal.
Alteração do hábito intestinal, dor abdominal, perda de peso.
Anemia, sangramento, perda de peso.
Dois pacientes são internados por apresentar edema. O primeiro é um homem de 48 anos, com creatinina de 2,6 mg/dL, cuja biópsia renal mostra a formação de crescentes extracapilares. O segundo é uma mulher de 44 anos, com creatinina de 2,2 mg/dL e corpos lipoides na urina. Os diagnósticos mais prováveis desses pacientes são, respectivamente:
síndrome nefrótica e glomerulonefrite de lesões mínimas;
nefroesclerose maligna e necrose tubular aguda;
glomerulonefrite crônica e nefrite intersticial aguda;
glomerulonefrite rapidamente progressiva e síndrome nefrótica;
glomerulonefrite difusa aguda e insuficiência renal pós-renal.
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