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Em consulta, há um paciente com quadro de fraqueza, náuseas, anorexia e emagrecimento. Na investigação, foi dosado um cortisol basal com 10 mcg/dL. A partir desse caso, assinale a alternativa CORRETA:
Na suspeita de crise aguda de insuficiência adrenal, administram-se altas doses de hidrocortisona mesmo sem confirmação laboratorial.
Pode-se desconsiderar insuficiência adrenal para essa situação.
Na suspeita de insuficiência adrenal, deveria ser dosado o ACTH para confirmar o hipoadrenalismo.
Se o teste de estímulo rápido com ACTH (1 mcg) tiver resposta anormal (cortisol < 20 mcg/dL), confirma-se a insuficiência adrenocortical; se a resposta for normal, desconsidera-se a hipótese de hipoadrenalismo.
No caso de insuficiência adrenal secundária, o tratamento consiste no uso de glicocorticoide (hidrocortisona 20 a 25 mg/d) e mineralocorticoide (fludrocortisona 0,05 a 0,2 mg/d).
Em relação às complicações crônicas do diabetes, considere as seguintes assertivas:
I. O hipoaldosteronismo hiporeninêmico pode ocorrer em pacientes com insuficiência renal por diabetes mellitus. É causado por uma menor conversão da pró-renina em renina e caracterizase por níveis normais de cortisol, hipercalemia, redução dos níveis de renina, angiotensina II e aldosterona.
II. A retinopatia diabética é caracterizada por alterações progressivas na microvasculatura retiniana, o que causa áreas de má perfusão retiniana, aumento da permeabilidade vascular e proliferação de vasos.
III. O exame de microalbuminúria deve ser solicitado a todos os diabéticos tipo 2 ao diagnóstico.
IV. O controle glicêmico rigoroso ajuda a reduzir o aparecimento e progressão das complicações microvasculares do diabetes, a manutenção da pressão arterial e lipídeos em níveis normais igualmente auxiliam na prevenção dessas complicações.
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas as assertivas I, III e IV.
Apenas as assertivas II, III e IV.
Apenas as assertivas II e IV.
Apenas as assertivas I, II e III.
Todas as assertivas.
Um paciente do sexo masculino, de 48 anos, com aumento de peso (IMC 32 kg/m²), apresenta glicemia de 132 mg/dL. Com relação a esse caso, assinale a alternativa que indica a melhor conduta inicial:
Realizar curva glicêmica com dosagens nos tempos 0, 30, 60, 90 e 120 minutos associada à dosagem de insulina para estimar a resistência insulínica.
Realizar curva glicêmica com 75 gramas de glicose com dosagem nos tempos 0 e 120 minutos.
Orientar dieta hipocalórica fracionada, para o paciente perder peso, e repetir a glicemia após 6 semanas.
Orientar dieta hipocalórica fracionada associada à atividade física de leve à moderada (150 minutos por semana) e solicitar curva glicêmica após 6 semanas.
Repetir a glicemia de jejum.
A respeito da classificação etiológica do diabetes mellitus, assinale a alternativa CORRETA:
No diabetes mellitus tipo 1 ocorre destruição das células betapancreáticas, sem evidência de autoanticorpos na maioria dos casos.
O diabetes mellitus tipo 1 está presente em 20 a 30% dos casos de diabetes mellitus.
O diabetes tipo 2 caracteriza-se por resistência à insulina, o que é compensado com o aumento na secreção desta.
Adultos podem ter a forma lentamente progressiva do diabetes mellitus autoimune (LADA), a qual, dependendo da população, pode ocorrer entre 5 a 15% dos indivíduos que aparentam ter diabetes mellitus tipo 2.
O risco de coexistência de diabetes em irmãos é maior no diabetes mellitus tipo 1 do que no tipo 2.
Um paciente de 56 anos, assintomático, fez uma avaliação médica de rotina em que se realizaram os seguintes exames: glicemia 110 mg/dL, colesterol total 242 mg/dL, triglicerídeos 155 mg/dL, HDL 38 mg/dL, ácido úrico 5,8 mg/dL e TSH 6,35 micro UI/mL.A respeito desse paciente, assinale a alternativa CORRETA:
Pode-se afirmar que esse paciente apresenta síndrome metabólica, segundo os critérios da Federação Internacional de Diabetes (IDF).
Esse paciente pode apresentar hipertireoidismo subclínico, portanto, deve ser solicitado novo TSH, T4 livre e anticorpos antitireoidianos.
Esse paciente pode apresentar hipertireoidismo subclínico, portanto, deve ser solicitado novo TSH, T4 livre e anticorpos antitireoidianos.
Esse paciente deve ser tratado com estatinas visando à redução dos níveis lipídicos e, consequentemente, do risco de mortalidade cardiovascular.
O estudo Diabetes Prevention Program (DPP) comprova a redução do risco do aparecimento de diabetes em pacientes como o do caso descrito.
A respeito da fisiopatologia do diabetes mellitus tipo 2, considere as seguintes assertivas:
I. Existe uma íntima relação entre a obesidade e a resistência insulínica em todos os grupos étnicos, em todas as idades e em ambos os sexos.
II. A gordura intra-abdominal está diretamente mais relacionada à resistência insulínica. Essa gordura é mais lipolítica que a gordura subcutânea, possivelmente pelo maior número de receptores adrenérgicos.
III. Elevações dos ácidos graxos livres podem predizer a progressão de intolerância à glicose para diabetes mellitus.
IV. Na resistência insulínica, ocorre aumento dos níveis do fator de necrose tumoral α (TNFα). Este pode determinar aumento da ativação do substrato do receptor de insulina tipo 1 (IRS1) e da fosfatidilinositol 3 quinase (PI 3-quinase).
Está(ão) CORRETA(S).
Apenas as assertivas I, III e IV.
Apenas as assertivas II, III e IV.
Apenas as assertivas I, II e III.
Apenas as assertivas II e IV.
Todas as assertivas.
A terapia física complexa (TFC) é o tratamento conservador para o linfedema, Por apresentar bons resultados na maioria dos pacientes é recomendado pela International Society of Lymphology. Esse tratamento consiste em:
Uso continuado de meia elástica de alta compressão.
Uso de drogas diuréticas associado à meia elástica.
Drenagem linfática manual, cuidados da pele, compressão adequada do membro e exercícios miolinfocinéticos.
Drenagem linfática manual associada à medicação linfocinética.
Intercalação de períodos de repouso diurno, com membros inferiores elevados, e períodos de de ambulação com meia elástica.
Em relação à disfunção erétil (DE), assinale a alternativa CORRETA:
A ultrassonografia Doppler e o teste de ereção fármacoinduzida são exames obrigatórios em DE de origem orgânica.
A resposta ao estímulo sexual é mediada pelo sistema nervoso simpático por meio de suas fibras periféricas originadas em S1, S2 e S3.
As drogas inibidoras da enzima fosfodiesterase tipo 5 acarretam aumento no tempo de ação relaxadora por haver acúmulo de GMPc no sinusoide cavernoso.
A principal causa de DE orgânica em pacientes acima de 50 anos de idade está relacionada às alterações hormonais.
A principal indicação cirúrgica para tratamento da DE é a disfunção veno-oclusiva.
Em pacientes assintomáticos portadores de estenose da artéria carótida, o estudo ACAS (Asymptomatic Carotid Atherosclerosis Study) recomenda:
Tratamento clínico conservador para qualquer grau de estenose.
Tratamento cirúrgico no caso de a estenose estar entre 30 e 69% e situada em qualquer posição anatômica da artéria carótida.
Tratamento cirúrgico no caso de a estenose estar entre 2 e 29% e situada na emergência de artéria carótida interna.
Tratamento cirúrgico no caso de a estenose estar acima de 80% e localizada na bifurcação carotídea ou acima de 60% em pacientes a serem submetidos à cirurgia de grande porte.
Tratamento cirúrgico para qualquer grau de estenose.
Em relação ao tratamento do câncer de próstata (CaP), é CORRETO afirmar:
A forma de tratamento chamada vigilância ativa está indicada em pacientes de baixo risco (PSA<10 ng/mL, Gleason menor ou igual a 6) e expectativa de vida maior que 10 anos.
Considera-se recidiva bioquímica pós-radioterapia quando há aumento de 0,2 ng/mL no PSA Nadir.
A braquiterapia está indicada em pacientes com tumores em estágios iniciais, PSA<20ng> 100g.
Os estrogênios, apesar de eficientes, perderam espaço pelos seus efeitos adversos, como distúrbios cardiovasculares e ginecomastia.
A hormonioterapia neoadjuvante reduz o risco de margens cirúrgicas positivas e aumenta a sobrevida livre de recidiva bioquímica a longo prazo e a sobrevida global.
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