Questões de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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A síndrome do álcool fetal apresenta como malformação cardíaca mais característica:

  • A. fibroelastose
  • B. defeitos do septo ventricular
  • C. bloqueio cardíaco
  • D. miocardite
  • E. persistência do canal arterial

São anormalidades eletrocardiográicas esperadas na hipercalcemia:

  • A. intervalo PR aumentado e QTc encurtado
  • B. intervalo PR e QTc aumentados
  • C. intervalo PR encurtado e QTc aumentado
  • D. intervalo PR e QTc encurtados
  • E. intervalo QTc encurtado

A Escala de Haschinski pode ser utilizada como metodologia diagnóstica sistemática para auxiliar a diferenciar a demência de Alzheimer da demência de múltiplos infartos. Assinale a alternativa que apresenta corretamente indicadores dessa escala, os quais identiicam fatores vasculares relacionados com o quadro demencial em estudo:

  • A. Curso com lutuações, continência emocional, depressão, sintomas somáticos, nenhum antecedente de hipertensão arterial.
  • B. Curso progressivo, estresse, sinais neurológicos focais, hipertensão arterial, confusão noturna.
  • C. Início súbito, curso com lutuações, antecedente de acidente cerebrovascular, sintomas neurológicos focais.
  • D. Deterioração por surtos, labilidade emocional, sintomas neurológicos focais, curso linear, nenhuma evidência de aterosclerose associada.
  • E. Início súbito, estresse, curso linear, antecedente de acidente cerebrovascular, continência emocional.

Paciente do sexo feminino, 30 anos, portadora de síndrome de Marfan, ecocardiograma de rotina realizado há aproximadamente 1 ano revelou aorta ascendente de 40mm. Novo exame ecocardiográico realizado pelo mesmo experiente ecocardiograista, revela aorta ascendente de 45mm com insuiciência aórtica trivial. A conduta nessa situação é:

  • A. monitorar a paciente com ecocardiograma semestral até que atinja 50mm de diâmetro interno e partir daí indicar a cirurgia da aorta;
  • B. esperar a evolução da insuiciência aórtica enquanto a aorta não atingir 50mm de diâmetro interno para evitar implante precoce de prótese valvar aórtica. A partir daí, indicar a cirurgia da aorta.
  • C. indicar a cirurgia com tubo valvado, atualmente a única opção cirúrgica possível nestes casos.
  • D. preparar a paciente para cirurgia eletiva da aorta o mais breve possível além de medicação especíica.
  • E. aumentar a posologia do beta-bloqueador para reduzir a expansão da aorta e realizar ecocardiograma semestralmente.

Na síndrome de Wiskott-Aldrich, é característica a presença de:

  • A. plaquetas pequenas
  • B. microesferocitose
  • C. tetania neonatal
  • D. dextrocardia
  • E. agenesia dos polegares

Lactente de 3 meses de idade apresenta quadro convulsivo que evolui para estado de mal epiléptico, que persiste após tratamento com diazepam, fenobarbital, carbamazepina e lamotrigina. EEG contínuo revela padrão de surto-supressão. Uma medicação é então acrescentada ao esquema terapêutico; as convulsões cessam e o EEG normaliza. Essa medicação muito provavelmente foi:

  • A. piridoxina
  • B. glicose hipertônica
  • C. acth
  • D. lorazepam
  • E. cetamina

A Doença de PAGET tem uma importância muito grande para a população geriátrica. Em relação a ela, pode-se inferir:

  • A. É uma doença que afeta tanto homens como mulheres, com predomínio maior nas mulheres.
  • B. É uma doença monostótica, afetando um único osso ou parte dele.
  • C. É uma doença autossômica recessiva
  • D. Entre os sintomas, a dor óssea pode estar presente, mas não é comum.
  • E. Pode se manifestar com complicações dentárias.

A recomendação correta para cirurgia de revascularização do miocárdio é:

  • A. a artéria torácica interna esquerda deve ser empregada para o sistema da artéria circunlexa preferencialmente;
  • B. a artéria radial deve ser empregada para revascularizar a artéria coronária direita quando sua obstrução for superior a 70%.
  • C. a patência da artéria torácica esquerda como enxerto coronariano, na maioria dos estudos é aproximadamente 90% em 10 anos, devendo ser empregada preferencialmente na artéria interventricular anterior, incluindo diabéticos e obesos.
  • D. a artéria radial será empregada preferencialmente para a revascularização da artéria interventricular anterior nos casos de impossibilidade do uso da artéria torácica esquerda.
  • E. o emprego de ambas as artérias torácicas não está associado a maior incidência de mediastinite.

Escolar do sexo feminino, 9 anos, eutrófica, permaneceu internada na Unidade de Pronto Atendimento durante 2 dias, com diarreia com raias de sangue, cólicas, tenesmo e febre. Segundo a mãe, durante a internação fez uso de hidratação venosa e antibiótico (não sabe dizer qual). Há 7 dias teve alta hospitalar em uso de sulfametoxazol e trimetoprim. Hoje foi trazida à emergência pela mãe, pois ficou muito pálida e cansada. Além disso, está há aproximadamente 10 horas sem urinar, e na última diurese apresentou urina mais concentrada. Ao exame, apresentou-se prostrada, pálida, hidratada, anictéria, com discreto edema palpebral bilateral. Sinais vitais: Frequência cardíaca = 98 bpm; Frequência respiratória = 25 irpm; Pressão Arterial = 98 x 66 mmHg. Perfusão periférica normal. Discreta dor à palpação abdominal, sem visceromegalias. Ausculta cardiorespiratória normal. Os exames mostraram: Hemoglobina 6,6 mg/dL, Ht 20%, 12.700 leucócitos, 43.000 plaquetas, ureia 58 mg/dL e creatinina 1,7 mg/dL. A tríade característica da doença apresentada pela paciente é:

  • A. insuficiência renal pré-renal, edema e hemorragia
  • B. anemia hemolítica microangiopática, trombocitopenia e insuficiência renal aguda
  • C. aplasia de medula óssea, insuficiência renal crônica e hipertensão
  • D. hiperesplenismo, insuficiência renal crônica e desidratação
  • E. coagulação intravascular disseminada, choque distributivo e insuficiência renal aguda

Criança de 10 anos de idade evolui para o diagnóstico de Morte Encefálica após um acidente vascular encefálico. A família aceita o diagnóstico sem conlitos, mas não autoriza o transplante de órgãos. Neste caso, a seguinte conduta pode ser considerada legal e adequada em termos bioéticos:

  • A. retirar de imediato todo o suporte, independentemente da comunicação com a família, pois não se pode ocupar um leito da UTI com um paciente que já obitou (princípio bioético da justiça).
  • B. manter o paciente internado na UTI até que cessem os batimentos cardíacos, dando suporte a família, pois essa conduta é a que melhor corresponde a nossa cultura quando a família não aceita a retirada do tratamento (princípio bioético da autonomia).
  • C. manter o paciente internado na UTI com todos os cuidados necessários, pois não há base legal em nosso meio para se suspender o suporte respiratório.
  • D. retirar gradualmente as aminas e reduzir os parâmetros do respirador (pressão e FiO2), de modo a acelerar a parada do coração, sem a necessidade de se desgastar emocionalmente com a família e submetê-la a mais sofrimento (princípio bioético da não maleicência).
  • E. comunicar à família a morte encefálica, informando que será programada para breve a interrupção de todos os cuidados, mas propiciando um tempo variável para realizar esta conduta, de modo a permitir que a família possa se despedir adequadamente da criança.
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